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River Plate: 25 anos da conquista da primeira Libertadores de América

Hoje faz aniversário uma data importante para o River Plate. Nesta data, há 25 anos, o Millionario de Núñez conseguia sua primeira Libertadores de América. Um triunfo que fazia justiça à estatura gigantesca do clube argentino e atenuava as frustrações com os dois vices de 1966 e 1976. Nas duas situações havia sido derrotado em confrontos que poderia vencer. Em 66 perdeu na prorrogação para outro gigante, o Peñarol do Uruguai; em 76, perdeu para o Cruzeiro na partida-desempate, no Chile. Todavia, em 1986, chegaria a vez do clube de Núñez obter sua justa façanha, algo que somente quem vivia já naquela época sabe o quanto foi difícil.

Informações preliminares

Na primeira fase do torneio, o River Plate foi para o Grupo 1, composto também Montevidéu Wanderers, Peñarol e, sobretudo, o rival Boca Juniors. O grupo era dificílimo se considerarmos que apenas o campeão passaria à segunda fase. Do total de cinco grupos sairiam cinco clubes que se juntariam ao Argentinos Juniors, campeão da edição anterior. Dois grupos de três equipes seriam formados na fase posterior, a chamada fase semifinal. Desta fase sairia o vencedor de cada grupo, que por fim fariam a finalíssima do torneio. O título ficou com o River, mas não foi fácil.

À época se classificavam apenas 20 equipes para a Libertadores. Na edição de 86 foram apenas 18 equipes, pois os dois representantes da Venezuela – Táchira e Estudiantes – não puderam participar, já que a Federação Venezoelana de Futebol estava suspensa. Contudo o Torneio era muitas vezes bem mais difícil do que nos dias atuais, já que os dois representantes de alguns países eram muito fortes. As dificuldades para o Millionario foram ainda maiores, já que além de o outro argentino ser o rival Boca Juniors, havia um outro representante do futebol albiceleste, o Argentinos Juniors, campeão da edição anterior e equipe fortíssima à época. Além disso, o conjunto de Núñez sentia-se pressionado pela conquista, já que até o Bicho de La Paternal, time insignificante perto do River, já havia levado a almejada Taça Continental.

O time do River, contudo, era ótimo; um timaço. Havia se consagrado campeão nacional em 1985/86. E tinha mais. Tinha a fúria de uma equipe que havia anos estava em baixa justamente no momento em que seus rivais mandavam na cancha. De 82 a 85 só havia colhido amarguras, em 83 ficou em penúltimo lugar no Campeonato Nacional. Não fossem os promédios, instaurados então, seria rebaixado à segunda divisão. Para piorar, seu número 9, Vicitor Trossero, morreu nos vestiários após partida com o Rosário Cenral, vitimado por um aneurisma cerebral. Embora tenha chegado em quarto no ano de 84, no campeonato local, o feito foi o resultado do coração millionario e não da categoria da equipe. O que foi exemplificado na humilhante derota para o Ferro Carril Oeste, em partida vital da competição. O River perdeu de 4×0. Em 85, porém, as peças se encaixaram; a equipe ganhou um time, que se somou à fúria millionaria em recolocar as coisas na ordem correta do futebol. Na equipe, a presença de Pumpido no arco, Ruggeri na defesa, Enrique e Alfaro no meio. Na frente nada menos que “el Príncipe Francescoli, goleador do campeonato com 25 gols.

A Campanha

Na partida de estreia o River empatou com o Boca na Bombonera por 1×1. Os xeneizes saíram na frente com um gol de pênalti de Graciani, mas não conseguiram segurar o resultado e Alfaro empatou para os de Núñez. Ao mesmo tempo, em Montevidéu, o surpreendente Wenderers faturava o Peñarol por 3×1 e se colocava como líder do grupo. Esta equipe seria o próximo adversário do River e com um detalhe: a partida seria em Montevidéu. O jogo era uma declaração de intenções. Um empate não significaria muita coisa; além disso, a tabela faria o conjunto millionario descansar e ver os xeneizes realizarem duas partidas na sequência. Com um time encorpado, técnico e aguerrido, o campeão argentino foi à capital charrúa e venceu por 2×0 com dois tentos de um de seus destaques no Torneio: o uruguaio Antonio Alzamendi.

Uma semana depois, o conjunto de Núñez se atentou ao Boca, em seu passeio por Montevidéu. Na primeira partida, o clube argentino venceu o Peñarol por 2×1. Na segunda, quando todos imaginavam que o Boca assumiria a ponta, foi derrotado pelo Wenderers por 2×0. Um dia depois, foi a vez do Millio desembarcar novamente na capital charrúa. O compromisso era “de vida ou morte” para o campeão local. Carregado de história e personalidade, o Peñarol estava machucado pelas duas derrotas e precisava vencer para continuar vivo na competição. Foi um cotejo duro, daqueles que só gente grande disputa. No final, o campeão argentino colocaria cinzas no caixão carbonero ao bater nos uruguaios por 2×0, com dois tentos de Centurión. A partir daí, o campeão uruguaio estava praticamente fora da Copa, sendo eliminado na partida seguinte ao perder o rival local por 1×0. Era hora de se preocupar com a surpresa do grupo e com o grande rival histórico, que dava sinais de que era o time no grupo a ser batido.

No dia 01/09/1986 as atenções se voltaram à Bombonera. E a intenção era secar o Boca Juniors. Com a cancha xeneize entupida de gente, os locais decepcionaram ao igualar em 1×1 com o eliminado campeão charrúa. O resultado foi catastrófico para o Boca Juniors, e, ao mesmo tempo, tudo o que o Millionario queria. Mesmo que os xeneizes vencessem o Wenderers na partida seguinte, estava praticamente eliminada a possibilidade de o River se deparar com seu rival, em Núñez, precisando vencer. Fizesse sua parte, poderia até perder do Boca que ainda assim passaria à próxima fase.

Anfitrião dos uruguaios, o River fez sete gols nas duas partidas e levou três. Bateu no Peñarol por 3×1 (Alonso, 2; Alzamendi e Centurión, 1 gol cada) e no Wenderers por 4×2 (Alonso, 2; Alzamendi e Centurión, 1 gol cada; Bengoechea e Pelletti para os uruguaios). Dessa forma, foi só esperar o rival local na partida que fecharia as disputas do grupo. Muito modificado em campo, o Millionario tratou de faturar o meio-de-campo e de acalmar os ânimos em uma partida que tinha tudo para terminar em confusão. O primeiro tempo não ofereceu muitas emoções. No segundo, logo aos 15, Enrique fez ótima jogada pelo setor direito e cruzou na cabeça de Alzamendi: 1×0. A partir daí os visitantes tentaram o empate e até chegaram à marcação de um gol, que todavia foi invalidado pelo árbitro por impedimento na jogada. A equipe de Núñez estava na segunda fase. Ficaria no Grupo A, junto com o Barcelona do Equador e o Argentinos Juniors. O vencedor do grupo estaria na finalíssima.

Segunda Fase – Grupo A

A primeira partida foi justamente contra o Bicho da Paternal. À época o Argentinos desfrutava de certo respeito. Havia conseguido os maiores resultados de sua história justamente naquela metade da década de 80. O feito de ter conseguido a Libertadores era assombroso. Além disso, tinha no currículo recente o titulo do Metopolitano de 84 e o Nacional de 85. E tinha mais. Havia feito uma partida histórica com a Juventus da Itália na final interclubes. Depois de empatar em 2×2, perdeu apenas nas cobranças de pênaltis. Portanto era esse o grande rival que os millinarios precisavam superar. Atuando fora de casa, o River adotou postura conservadora, pois sabia que se empatasse poderia levar a melhor sobre o Bicho no jogo de volta, em Núñez. O placar final igualado em zero foi tudo o que o time de Núñez desejava.

Então ambos os times argentinos foram a Guayaquil, no Equador, para se depararem com o bom time equatoriano. O primeiro deles foi o Argentinos. Em confronto realizado no dia 01/09 de 1986, o conjunto local fez 1×0 nos bichos colorados. Antes de colocar o Millonario preocupado, o resultado o deixou tranquilo. Na estratégia bastava ir para a “guerra” contra os los Toreros e obter uma vitória. Bastaria isso e a equipe dirigida por Héctor “Bambino” Veira ficaria em situação privilegiada no Grupo. E não deu outra, na partida o Millio se comportou à altura de sua grandeza e fez 3×0 no rival. Foi um show de futebol: o Barcelona perdeu inúmeros gols e nas oportunidades que tiveram Alzamendi, Centurión e Gorosito mostraram para os equatorianos como deveriam se comportar na Libertadores. A vitória foi importante. Maior que ela foi o saldo de gols; algo naquela época, fundamental às pretensões de conquistas.

Na partida seguinte, foi a vez de los Toreros visitarem o Monumental de Núñez. Assutado em campo, o time equatoriano não foi páreo para o conjunto millionario e foi novamente goleado por 4×1. Os gols foram de Centurión 2, Alzamendi e H. Quiñónez, para o River, enquanto G Vásquez descontou para o Barcelona.

Foi a vez de receber o Bicho em Núñez. No começo a estratégia de “Bambino” Vieira era a de empatar fora e ganhar em casa. Contudo, diante das circunstâncias, bem que valia um empate. O conjunto da Paternal tinha apenas um ponto no grupo, enquanto o River já somava cinco e o Barcelona já havia sido desclassificado do torneio. O encontro foi preparado para ser uma festa. O River estava invicto. Estava em alta na competição. Afora isso tinha ainda o fato de que fizera tantos gols de saldo que mesmo se perdesse por um gol ainda assim passaria pelo saldo de gols. Mais de 80 mil hinchas na cancha e a certeza de que a vaga à finalíssima sairia com certa tranquilidade. Fato é que o River respeitava o Argentinos e tinha noção de sua estatura em meados da década de 80. Contudo, as circunstâncias eram por demais favoráveis e não teve como evitar o clima do já-ganhou. Tudo seria justamente assim se o Bicho não tivesse mesmo um grande time.

O embate apresentou as mesmas características no primeiro tempo e início do segundo. Contudo, aos 22 minutos do tempo complementar uma grande articulação de jogadas entre Martínez e Castro pela esquerda. Castro chegou na cara do gol e bateu cruzado no outro canto do arqueiro. O atacante correu por sobre os inúmeros rolos de papel higiênico que coloriam de branco a pista de atletismo e foi comemorar diante da Tribuna Almirante Brown. Uma afronta. Aos 41 minutos, em rápido contragolpe, a pelota sobrou para Mario Videla que ao ver Pumpido em sua direção, trocou de pé e com a parte de fora do pé direito colocou a pelota no canto oposto do arqueiro millionario. Um assombro.

Os minutos finais foram mais dramático do que os jogos da finalíssima. O Bicho estava por um gol. O River também. Sair para o ataque poderia não ser a receita ideal, assim como o demonstrara a postura millionaria em grande parte do cotejo. Por outro lado, não era interessante deixar o habilidoso meio-de-campo da Paternal tramar jogadas a partir da meia cancha. Quando os hinchas olhavam para o campo viam seu clube amado desfilando pelo triunfo; quando olhavam bem, contudo, viam que quem parecia dominar as ações e o mental da partida eram os bichitos colorados de La paternal. Empurrados por 80 mil torcedores o River não teve outra alternativa senão a de fazer daquele encontro a própria final da Libertadores. A única saída era o coração. A única aposta. E foi o que teve de fazer. Precisava ao menos tentar atacar para reter o elenco do Bicho no campo de defesa. Por outro lado, precisava de velocidade e garra para dar o combate necessário aos contra-ataques visitantes. Tinha um problema: jogava com um homem a menos devido à expulsão de Centurión. O jogo foi o espetáculo da tensão. Fosse outra torcida era possível que ficasse o tempo todo calada. Como não era, transformara-se nas artérias que levavam energia vital para os seus jogadores. Com o fim do jogo o desgaste foi tamanho que alguns atletas não tinham energia sequer para tomarem banho. Contudo, o resultado pedia um jogo extra. E ele haveria de ser numa cancha neutra. Reivindicaram o estádio do Vélez.

Atuando pelo empate e sabedor do estrago que o Bicho lhe poderia causar, o River tentou levar a partida no banho-maria. O saldo de gols lhe era favorável e por isso podia empatar o cotejo que ficaria com a vaga. O 0x0 final premiou a melhor campanha do Millionario de Núñez.

Finalíssima

O adversário da final era o América de Cali, da Colômbia. Também era um grande time e vivia o seu momento histórico. O América era o campeão nacional da Colômbia. Fora vice campeão da Libertadores anterior, perdendo justamente para o Argentinos. Seria também o finalista um ano depois, 87, quando perderia para o Peñarol. No elenco três argentinos: Julio César Falcioni, Carlos Ischia e Ricardo Gareca. Também o paraguaio Roberto Cabañas, que seria ídolo do Boca tempos depois. No primeiro jogo, em Cali, o River fez um jogo cerebral. Fechou-se em seu campo de maneira aplicada e esperou pelo conjunto local para explorar os contragolpes. Gareca quase fez em duas oportunidades. Em uma delas, Pumpido fez milagre diante de el Tigre. Porém, no primeiro contragolpe que o visitante encaixou, aos 22, saiu o gol com Funes. No desespero do conjunto local, os argentinos chegaria aos segundo gol aos 26 minutos do segundo tempo. Cabañas descontaria para a equipe colombiana, mas o resultado foi mesmo 2×1 para os argentinos. O América teve então inúmeras chances de chegar ao gol da virada. Não o conseguiu e viu o rival levar a vitória e a traquilidade para a partida de volta, em Núñez.

Na parida de volta mais de 85 mil hinchas foram ao Monumental de Núñez. Teoricamente seria fácil a conquista. Mas, além de superar o bom adversário, o conjunto de Núñez precisava superar a frustração e os fantasmas dos dois vices da Libertadores. Em 1966 possuia um belo time, mas foi superado pelo Peñarol na prorrogação. Em 76 perdeu para o Cruzeiro, na partida-desempate, realizada no Chile.

A partida em si não foi grande coisa. O River sabia que tinha a vantagem do primeiro confronto, em Cali e que, por isso, podia esperar o América em seu campo e buscar os contragolpes. A equipe colombiana era muito forte do meio-de-campo para frente. Suas características ofensivas não a deixarim por muito tempo atrás. Porém não foi bem isso o que ocorreu. Na primeira etapa também o América se preocupou com sua defesa. A estratégia era a de partir para o ataque somente na segunda etapa. Não deu outra. No segundo tempo tentou pressionar o River e se desguarneceu de sua defensiva. Em contragolpe aos 29 minutos, Funes fez o gol da vitória e do título millionario. Um triunfo que enfim fazia justiça a uma equipe que por sua estatura gigantesca jamais poderia ficar sem a taça da principal competição sul-americana.

Comemoração nos vestiários do Monumental de Núñez

Formação titular campeã: Nery Pumpido, Jorge Gordillo, Gutierrez, Oscar Ruggeri, Alejandro Montenegro, Héctor Enrique, Gallego, Norberto Alonso, RoqueAlfaro, Antonio Alzamendi e Juan “el Búfalo”Funes.

Todos os campeões de 1986: Nery Pumpido, Oscar Ruggeri, Alejandro Montenegro, Héctor Enrique Jorge Gordillo, Antonio Alzamendi, Norberto Alonso, Jorge Borrelli, Américo Gallego, Roque Alfaro, Ramón Centurión, Néstor Gorosito, Claudio Morresi, Juan G. Funes, Mario Saralegui, Nelson Gutiérrez, Daniel Sperandio, Pedro Troglio, Rubens Navarro, Luis Amuchastegui, Rubén Gómez, Patricio Hernández, Sergio Goycochea, Eduardo Saporiti. Técnico: Héctor Rodolfo Veira.
httpv://www.youtube.com/watch?v=P7HckmqaN5k

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

23 thoughts on “River Plate: 25 anos da conquista da primeira Libertadores de América

  • Diogo Terra

    “Além disso, o conjunto de Núñez sentia-se pressionado pela conquista, já que até o Bicho de La Paternal, time insignificante perto do River, já havia levado a almejada Taça Continental”

    Como torcedor do Boca sou suspeito para falar do queridinho da Junta, mas digo: quem acha que o Corinthians é motivo de chacota por não ganhar a Libertadores, certamente não sabe o que a torcida do River sofreu. O estigma de gallinas era tamanho que, como as fotos mostram, o presidente da época, Hugo Santilli, sugeriu a colocação de um leãozinho no canto da camisa, como mostra de que o time teria raça para não fraquejar na hora H. Em 1986, deu certo (e, em seguida, o lúdico felino foi removido da camiseta).

    Anos depois, Santilli tentou voltar a ser presidente, em 2001, e foi derrotado pelo infame José María Aguilar (que pilhou o clube e, como “recompensa”, está na FIFA, certamente tendo o saco lambido pelo Blatter). Seu mote de campanha era curioso: “Boca no ganó nada… Con Santilli como presidente”. Cartazes com essa frase foram espalhados por Buenos Aires… no dia seguinte ao título xeneize da Libertadores!

  • Tiago de Melo Gomes

    Muitas curiosidades envolvidas nesse asunto, uma delas é que os três argentinos do elenco colombiano seriam campeões em seu país como treinadores em um passado bem recente. Na verdade levaram 3 titulos em seguida: Ischia no Apertura 2008, Gareca no Clausura 2009 e Falcioni no Apertura 2009.

  • Lucas Castro de Oliveira

    Sempre tentei ler aqueles post do Taringa que falavam do título do River. Infelizmente não consigo ler em espanhol e nunca consegui entender direito algumas coisas que estavam lá. Mas eu consigo ter uma noção do que era não conseguir um título da Libertadores. O artigo do FP é bom porque consegue dar uma visão bem ampla do momento anterior a conquista da Libertadores. Parecia ser um inferno entrar naquela partida conta o Argentinos. E quando eu vi os gols no Youtube da vitória do Bicho no Monumental deu para sentir mesmo essa história de que os “torcedores olhavam bem e o que viam era um time do Argentinos que parecia ser o grande em campo”. Como torcedor do River fico feliz que aquele momento acabou. Se não fosse por ele seria ainda mais difícil aguentar os da ribera que com muitos méritos ganharam varias Libertdores depois de 86. Grande trabalho, parabéns.

  • Mauricio

    Concordo que apesar do time muito bom do Cali, a decisão foi mesmo no jogo contra o Argentinos. Esse time foi batido pelo Juventus em uma das mais injustas vitórias europeias em Tóquio. Era muito forte. Tanto é assim que Bambino Viera montava estratégias bem conservadoras para jogar com o Bicho. E na verdade foi o único time que o River não venceu apesar de ter jogado três vezes. Também concordo com o Diego sobre o J Maria Aguillar (boa observação). Uma pergunta: que função o Alzamendi executava na equipe?

  • Joza Novalis

    Pelo trabalho de ligação e a forma como executava esse trabalho pode-se dizer que o uruguayo sería um enganche, Maurício. Embora esse termo, mas que a função, ainda não existisse. Pode-se dizer que ele estava na origem do enganche como se conhece hoje em dia. Abs e obrigado pelo acesso e prestígio ao site.

  • Willian Alves de Almeida

    Ótimo tópico. Parabéns Joza.

  • igor carter

    enquanto isso, o San Lorenzo continua sem libertadores

  • Diogo Terra

    Igor, esse aí não tem jeito. Olha o que aconteceu essa semana…

  • igor carter

    também né, CASLdeA. Clube Atlético Sem Libertadpres de América. é dar muita sopa pro azar

  • Luciana

    Poxa e o River foi perder logo hoje? E que nome do time hein, Aldosivi… coisas do futebol, coisas sem explicação.

  • Willian Alves de Almeida

    San Lorenzo= Corinthians Argentino.

  • Diogo Terra

    Willian, o San Lorenzo (ainda) não ganhou um estádio de R$ 1 bilhão… :-D

  • igor carter

    nem vai ganhar. devidas proporções, o San Lorenzo tá mais pro meu Botafogo

  • Prado

    Meu caro Diogo deixa de ser ignorante amigão. O que que tem a ver essa conversa com o belo texto sobre o Riber; bem fez o Lucas que se diz torcedor do Riber e reconhece o merecimento e grandeza xeneize. Assim como você no seu brilhante primeiro comentário. Então se o ideal é amenizar a rivalidade do futebol argentino que gostamos por que ficar com essa conversa mole, cheia de ódio e provocativa em relação aos nossos clubes aqui do Brasil. Veja e tem mais um detalhe. O Itaquerão ia ficar por volta de 430 milhões. Esse dinheiro o BNDES vai emprestar ao Corinthians assim como empresta a um monte de banqueiro e empreiteiros salafrários. E o que a gente fala? Nada. Esse dinheiro vai ser pago pelo clube, mesmo que em suaves e imorais prestações. Bom, então já não é um Bilhão. É 550 milhões. Continua tudo errado. Mas o Corinthians não foi pedir para a FIFA nem para o Comitê de Sampa para ser a sede da Copa. Então para se adequar às normas, por que o Corinthians tenha de pagar a conta? Agora o Governo paulista vai injetar uma grana nas arquibancadas removíveis. A FIFA queria que fosse capacidade para 65 mil então que pague a FIFA ou as autoridades brasileiras que se sujeitam a essa barbaridade. Eu concordo com sua indgnação Diego, mas até por vcê parecer ter um bom nível não convém confundir as coisas desse jeito. Tudo bem odiar o Corinthians, mas deixa ele ter seus próprios méritos para isso, pô, senão a sociedade perde o bom debate sobre a nossa realidade.

  • Willian Alves de Almeida

    Verdade, Diogo. Enquanto o governo brasileiro deu um estádio pro Corinthians, o governo argentino tirou um estádio do San Lorenzo.

  • Diogo Terra

    Willian, tenho de reconhecer a “grandeza” do amigo Prado. Culto, articulado e politizado como a vasta maioria dos torcedores corinthianos. Eu respondi ao Igor Carter sobre o San Lorenzo, mas o cara vem me tirar para ignorante. Deixa pra lá. Se o Boca ganhasse um estádio da Cristina, aqui no Brasil cairiam de pau. Inclusive o Prado.

    P. S. tudo bem odiar o Corinthians. Eu te convido a conhecer a realidade do Boca. Aí tu vai ver o que é time odiado. Perto do que dizem da torcida xeneize, qualquer coisa dita contra o Corinthians é carinho.

  • Prado

    “Culto e articulado como a vasta maioria dos torcedores corinthianos”. Fui ‘detonado’ em alto nível. É acho que exagerei um pouco e peço desculpas ao Diogo. Até porque pode não parecer mas também fico constrangido com essa história de incentivos fiscais. Ou seja, a indignação é justa. A única coisa que defendo é que temos de “dar mais pauladas” nos nossos governantes do que no clube, seja o Corinthians, Atlético paranaense ou qualquer outro.

  • Diogo Terra

    Prado, se paulada resolvesse, a Argentina seria Primeiro Mundo… Tem que cobrar, protestar, mas dando exemplo.

  • Prado

    Valeu amigão, na verdade penso da mesma forma. Um abraço.

  • Caio Brandão

    Curioso é que o Funes não se sentia disposto a jogar a primeira partida da final, por causa de uma distensão. Foi o que a El Gráfico escreveu na página dedicada a ele na edição especial que a revista lançou ano passado sobre aqueles que ela elegeu como os 100 maiores ídolos do River.

    Veira o teria persuadido porque Funes seria temido na Colômbia; fora goleador do Millonarios de Bogotá.

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