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Newell’s: vice-campeão da Libertadores vinte anos atrás

Berizzo, Martino, Scoponi, Gamboa, Pochettino e Saldaña; Berti, Lunari, Llop, Zamora e Mendoza. Os jogadores da segunda partida da final de 1992

Há exatamente duas décadas, uma Libertadores decidida em vermelho, preto e branco marcou a trajetória dos finalistas. O São Paulo adentrava no momento mais brilhante de sua história, período este que, para o Newell’s Old Boys, ia chegando ao fim. Relembraremos o lado dos vice-campeões neste especial.

O Newell’s vinha embalado já havia seis anos. Depois de dois vices seguidos no campeonato argentino, nas edições de 1985-86 e 1986-87 (este, dramaticamente perdido para o arquirrival Rosario Central, conforme contamos aqui), venceu-o na temporada 1987-88 e quase emendou com outra Libertadores, perdendo a final de 1988 para os uruguaios do Nacional.

A chegada de Marcelo Bielsa para treinar a Lepra em 1990 deu novo gás após um ano anterior mais fraco. Sob El Loco em seu primeiro trabalho profissional como técnico, conquistou-se o campeonato de 1990-91, em uma decisão contra o Boca Juniors dentro de La Bombonera. Os auriazuis vinham em melhor momento, uma vez que haviam faturado o Clausura 1991.

Essas finais serviam justamente para definir o vencedor da temporada, uma vez que o time de Bielsa vencera o Apertura 1990. Tal sistema de finalíssima entre os vencedores de cada semestre, abolido na temporada seguinte (quando cada turno ficou valendo efetivamente como um campeonato em separado), voltará a partir da próxima temporada, a de 2012-13.

Um jovem e já “Loco” Marcelo Bielsa

Outra boa noção de como os leprosos viviam sua melhor época, naturalmente contando com boa parte de seus jogadores mais celebrados, é notar que simplesmente os três boleiros com mais partidas e títulos pela equipe sangre y luto pertenciam àquele grupo: o volante e líder Gerardo Martino (oficialmente eleito o maior jogador da história do clube, o qual defendeu 509 vezes e é o atual técnico), o goleiro Norberto Scoponi (408) e outro volante, Juan Manuel Llop (403). O trio já tinha mais de dez anos no Parque Independencia, para o qual ajudou a trazer três das cinco taças nacionais rubronegras.

Outras figuras das mais recordadas são as que formavam com Scoponi (terceiro goleiro argentino na Copa de 1994) o setor defensivo: a dupla de zaga era composta por Mauricio Pochettino, que se tornaria um grande símbolo do Espanyol e seria bastante utilizado na seleção argentina quando Bielsa chegou a ela, sendo titular na Copa de 2002; e o cacique Fernando Gamboa, alçado posteriormente para River Plate e Boca Juniors.

Os dois maiores clubes argentinos também teriam, cada um, os laterais: o destro Julio César Saldaña seria o último daquele elenco a deixar o Ñuls, em 2002, com um bom intervalo pelos xeneizes entre 1993 e 1996. Larry poderia ter ido ao mundial de 1994, mas foi um dos queimados pela goleada de 5 a 0 que a Colômbia impôs em Buenos Aires nas eliminatórias para a Copa dos EUA. E o canhoto Eduardo Berizzo teria destaque também nos dourados anos 90 dos millonarios (incluindo um título sobre o próprio São Paulo, na Supercopa de 1997), só não indo à Copa de 1998 por lesão.

No meio, o elegante Tata Martino (só não fora às Copas de 1986 e 1990 porque o técnico da Albiceleste nelas, Carlos Bilardo, preferia homens de contenção a criadores de jogadas para os postos de volante; quando Alfio Basile assumiu o cargo, Fernando Redondo já havia despontado como alguém ainda mais classudo e jovem) e o operário Chocho Llop eram acompanhados por Juan José Rossi, bem lembrado pelas assistências, e o novato Alfredo Berti, que estreara pelo time em fevereiro daquele 1992.

Já na frente, o raçudo Julio Zamora foi o pivô para os gols serem marcados pelo paraguaio Alfredo Mendoza (mundialista em 1986), o artilheiro da Lepra naquela Libertadores, com 5 gols. Zamora fez outros três e o jovem Ricardo Lunari, dois. Apenas Mendoza e Lunari ficariam de fora de uma edição especial da El Gráfico que, em fevereiro deste 2012, elegeu os maiores ídolos da instituição.

Dois dos principais nomes do Newell’s na Libertadores: o paraguaio Mendoza não ficou exatamente um ídolo, mas foi o artilheiro leproso na campanha; o goleiro Scoponi, fundamental especialmente nas semifinais, por sua vez é um dos grandes nomes da história do NOB

Com aquele feito frente aos boquenses, este plantel classificou-se para a Libertadores de 1992. O primeiro jogo foi uma catástrofe, daquelas de não deixar crível que o derrotado estaria na final, pois não foi um revés qualquer. O San Lorenzo, em plena Rosario, venceu por 6 a 0. Era uma vingança de um adversário entalado: dos cinco grandes do futebol argentino, o CASLA é o único que ainda não venceu a Libertadores, já sendo assim desde 1986 (ocasião em que o River Plate conseguiu seu primeiro título na competição, juntando-se a Boca, Racing e Independiente, os demais grandes e já campeões do torneio).

O último momento em que a equipe do bairro portenho de Boedo chegara tão perto do sonho fora nas semifinais de 1988, quando fora eliminada dentro de Buenos Aires justamente pelo Newell’s, na partida que marcou o primeiro gol da carreira de um iniciante Gabriel Batistuta, algo lembrado no especial que dias atrás dedicamos a Bati.

Os rubronegros, porém, iniciaram uma grande recuperação, em seu semestre mais histórico. As duas partidas seguintes na Libertadores foram ambas vencidas com três gols, sobre o Coquimbo Unido e o campeão anterior, o Colo Colo. Um empate em 1 a 1 com a Universidad Católica em Santiago foi seguido por um pequeno troco no San Lorenzo: vitória na capital federal por 1 a 0, gol de El Negro Zamora.

Outra vitória fora de casa, sobre o Coquimbo, e dois empates contra os outros dois chilenos não só deixaram o NOB classificado, como também em primeiro lugar do único grupo de cinco participantes daquela Libertadores – os demais continham quatro. O Colo Colo, como detentor do título, tinha o direito de começar já nas oitavas-de-final, mas pedira para jogar a fase de grupos por razões financeiras. Como a classificação naquele chave alcançava até o quarto colocado (nas demais, até o terceiro), ela também veio ao San Lorenzo, que ficara na terceira colocação.

“A moda Newell’s”, “O país fala de Newell’s”, manchetes do primeiro semestre de 1992, o melhor da história da Lepra. À direita, ela comemora o gol de Zamora em um dos embates frente ao freguês San Lorenzo naquela Libertadores

Os primeiros oponentes no mata-mata foram os uruguaios do Defensor, caídos após dois resultados apertados: 1 a 1 em Montevidéu e 1 a 0 em Rosario, com Cristian Domizi e El Paragua Mendoza marcando os gols dos rosarinos, abrindo o caminho para um encontro contra… o San Lorenzo. Antes das semifinais de 1988, ambos haviam se enfrentando na primeira fase também daquela edição da Libertadores.

A história, agora nas quartas-de-final de 1992, repetiu-se, e, de maneira mais categórica, as pretensões cuervas foram outra vez adiadas, duramente: em Rosario, com dois gols de Pochettino, um de Zamora e outro de Llop, a nova eliminação sanlorencista frente ao Newell’s ficou praticamente assegurada. Amarguras e amarguras para os azulgranas: marcaram sete vezes e sofreram seis no total dos quatro embates diretos contra os carrascos (o jogo de volta foi um 1 a 1), que por sua vez venceram duas vezes contra uma, sabendo ainda levar a melhor no momento mais importante.

As semifinais tinham o páreo duro do América de Cali, ainda bem (ou, melhor dizendo, mal) apadrinhado pelo cartel do narcotráfico local, que já havia ajudado os diablos a montarem bons times que chegaram a um trivice seguido nas Libertadores de 1985, 1986 e 1987 – um quarto vice viria em 1996. O Ñuls apenas empatou em casa, em 1 a 1, chegando a estar perdendo, até um chute salvador de Mendoza deixar o escore igualado. Mas conseguiu repetir o resultado na Colômbia, ali por sua vez conseguindo até estar vencendo, graças a uma potente cabeçada de Pochettino.

A disputa por pênaltis (justamente em uma penalidade máxima, a dois minutos do fim, viera o empate americano, com Jorge da Silva) foi das mais dramáticas, precisando-se de vinte e seis chutes, consagrando outra vez El Gringo Scoponi. Ele viu Balbis chutar para fora e salvou as tentativas de Jorge Bermúdez (futuro capitão do grande Boca Juniors de Carlos Bianchi) e Orlando Maturana – foi defendendo o deste que veio a vaga na final. Os erros seguidos de Pochettino e Domizi, que chegaram a pairar no ar a eliminação argentina, foram, assim, compensados. Scoponi, ainda por cima, foi um dos rubronegros a chutar e converter.

Martino cumprimentando Raí antes do segundo jogo da decisão. Escolhido em 2003 o maior jogador da história do Ñuls, é o atual treinador do clube. Técnico do Paraguai que eliminou o Brasil e foi vice na Copa América de 2011, conduzira em 2010 a melhor campanha desta seleção em Copas do Mundo (os paraguaios jamais haviam chegado às quartas)

Lepra obteve um 11 a 10 nas penalidades com dois acertos de Berizzo, dois de Zamora, dois de Gustavo Raggio e um de Gamboa, Fabián Garfagnoli, Berti e Saldaña, além de seu goleiro. O último oponente seria o campeão brasileiro, o São Paulo, que por pouco não perdeu a vaga: nas semifinais, sua vitória por 3 a 0 sobre o Barcelona foi devolvida com um 2 a 0 para os equatorianos em Guayaquil.

O jogo de ida foi no Gigante de Arroyito, estádio do Rosario Central. Em um confronto equilibrado, com boas chances para cada lado, uma mão na bola do zagueiro são-paulino Ronaldo (que viraria Ronaldão na Copa de 1994) na grande área tricolor, bloqueando um passe de Berti, decidiu o resultado. El Toto Berizzo deslocou Zetti e marcou no canto direito o único gol do cotejo.

Na volta, diante de um Morumbi lotado aos 100 mil, em uma de certa forma tardia revalorização da Libertadores para os brasileiros (houveram relatos de milhares e milhares que não conseguiram entrar mesmo com ingressos na mão), o quadro visitante foi representado por Scoponi; Saldaña, Gamboa, Pochettino e Berizzo; Llop, Berti e Martino; Zamora, Lunari e Mendoza. A única substituição realizada por Bielsa foi colocar Domizi no lugar de Martino. Já os donos da casa entraram com Zetti; Cafu, Antônio Carlos, Ronaldão e Ivan; Adílson, Pintado e Raí; Palhinha, Müller e Elivélton.

Cada adversário teve um chute na trave, mas a pressão maior foi dos brasileiros, especialmente no primeiro tempo. Os rosarinos souberam segurá-la até a metade da segunda etapa. Foi quando, em um lance com a grande área leprosa congestionada, Macedo, recém-colocado em campo por Telê Santana a pedido da torcida tricolor (no lugar de Müller), sofreu pênalti ao ser puxado por Gamboa. Raí enganou Scoponi e pôs a bola no canto direito.

Gamboa disputando com Macedo. O gol do São Paulo veio de um pênalti que envolveu ambos. À direita, Berizzo. Fez de pênalti o gol da ida, e embora tenha ajudado a anular Palhinha (o artilheiro daquela Libertadores), foi um dos que desperdiçaram na decisão por penais

O placar não mais se alterou e a taça seria entregue a quem se desse melhor na série de penalidades máximas, que já haviam dado alegrias ao Newell’s na semifinal daquela Libertadores e na decisão argentina de 1991. Também por isso, Scoponi procurou segurar o resultado nos instantes finais de um jogo que não teve acréscimos. O primeiro a bater foi Berizzo.

O lateral já havia marcado dois na prolongada série contra o América, um naquela decisão nacional frente ao Boca Juniors e, também de pênalti, feito o gol do jogo da ida. Assim como neste, voltou a deslocar Zetti. Sua cobrança, agora no canto esquerdo, porém, bateu no poste e retornou ao invés de entrar.

Raí, como no tempo normal, converteu um forte chute rasteiro no canto direito de um Scoponi, que até pulou no lado certo, mas atrasado. Zamora, no mesmo lugar, deslocou o arqueiro tricolor. Ivan fez o mesmo com El Gringo e pôs 2 a 1 para os anfitriões. Llop colocou a bola indefensavelmente no canto superior esquerdo. O empate permaneceu na cobrança seguinte, com um Scoponi quase estático segurando a cobrança no meio do gol de Ronaldão.

Contudo, Mendoza também desperdiçou, com a bola chutada pelo paraguaio passando por cima do travessão. Cafu pôs o São Paulo novamente à frente; Scoponi voou bem no canto esquerdo, mas não o suficiente para alcançar a bola bem chutada ali (bateu na trave antes de entrar) pelo lateral-direito.

Raí convertendo a sua na série de cobranças. No tempo normal, ele também fez de pênalti o gol tricolor. À direita, Zetti dando o título ao São Paulo ao espalmar o de Gamboa

Com isso, o NOB precisava converter seu quinto pênalti para continuar a ter alguma chance, a depender ainda de um novo erro tricolor (de Pintado) para que a série passasse às cobranças alternadas. Gamboa, como Cafu, também procurou colocar rente à trave esquerda, mas Zetti esticou-se o suficiente para espalmar a bola e decretar, assim, o inédito título e uma festiva e histérica invasão de campo dos mandantes.

A frustração para meia Rosario foi inevitável, mas a era Bielsa ainda reservaria um festejo, não tendo chegado ao final exatamente naquele 17 de junho de 1992. Em aproximadamente três semanas, contaremos o saboroso epílogo deixado por El Loco no clube do coração, bem como explicar melhor o seu curto, mas mitificado, período ali.

Abaixo, vídeos da prateada campanha do Newell’s Old Boys na Taça Libertadores da América de 1992: os melhores momentos dos 4 a 0 sobre o San Lorenzo nas quartas e de cada jogo da decisão.

httpv://www.youtube.com/watch?v=p6K6d_t2-ig

httpv://www.youtube.com/watch?v=Zxqu4poi5iM

httpv://www.youtube.com/watch?v=ZevRODm50bU

Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

12 thoughts on “Newell’s: vice-campeão da Libertadores vinte anos atrás

  • Navarro Montoya

    Este Newells mesmo não sendo campeão da América fez história, mas parou no grande São Paulo de Raí e do eterno mestre Tele. Gostaria de ver (se não fosse pedir muito), aqui no site uma matéria sobre os Supercampeões das Américas. Quem vai a Argentina percebe-se o quanto a Supercopa era mais do que valorizada pelos grandes coperos daquele país, onde dizem as más línguas que o torneio que em seu início era de mata-mata, com grandes confrontos, só veio a ser extinto por força da CBF junto a Confederação Sulamericana pelo fato de grandes times no Brasil na oportunidade não preecherem o requisito pra jogar tal competição, times como os grandes Corinthans, Palmeiras, Vasco da Gama, e outros e alguns outros que disputavam eram meros quadiuvantes como o Santos.
    Racing, Boca, River, Independiente maior campeão junto com o Cruzeiro de Renato Gaúcho, Velez campeão sobre o cruzeiro de Palinha, mais do que se orgulham deste feitos e os lembram com Saudosismo.
    Aqui no Brasil fingem que este torneio não existiu ao contrário da Argentina, isto se deve ao fato do maior protagonista brasileiro neste supercampeonato das américas não ser uma equipe do eixo, contrariando assim interesses das televisões e até da própria Cbf?
    O início da idolatria alcançada por este exótico Portero que vos escreve iniciou-se junto a equipe xeneize justamente por conquistar este supercampeonato que mexia com o ego dos grandes Portenhos.
    Saudações Xeneizes!!!!!

  • Eduardo

    Dois belos times fizeram dois grandes jogos para decidir a Libertadores de 1992, foi vendo esse time do SPFC treinado pelo mestre Telê que eu aprendi a gostar de futebol. Só um detalhe, pra quem não tenha percebido: a primeira partida da final foi disputada no estádio do Rosário Central.

  • Caio Brandão

    Navarro, de fato a Supercopa foi a competição caça-níquel da Conmebol mais bem bolada no que se refere a critérios. Digo isto porque o valor esportivo era apenas simbólico, uma alegria para times que estavam em tempos meio ruins. Mas eu gosto de lançar especiais conforme um gatilho legal.

    Este ano com certeza haverá ao menos um especial dela (temos um programado), só que este ainda vai demorar. Mas poderemos lançar outro, sim, caso o Racing vença a Copa Argentina – haveria certas semelhanças com a Super de 88, eis um exemplo de gatilho.

    Mas, realmente, o baixo número de brasileiros e más campanhas dos brazucas mais populares contribuiu para que ela minguasse por aqui. Talvez fosse diferente se o Flamengo a vencesse em 1995. Era a última oportunidade de uma taça no vexaminoso ano do centenário do clube, mas perdeu a final para o Independiente.

    A sucessora Copa Mercosul, mais descarada como caça-níquel, já foi outros quinhentos. Os brasileiros a valorizavam bem mais (voltando a usar o exemplo flamenguista: a final de 1999 foi de arrepiar), ao passo que, na Argentina, só o San Lorenzo e a sua secura de títulos internacionais faziam com que ele a levasse mais a sério. Foi semifinalista em 1998 e 1999 e campeão na última edição, em 2001. Falamos dela aqui, no início do ano -> https://www.futebolportenho.com.br/2012/01/24/dez-anos-da-mercosul-do-san-lorenzo/

    Pô, Eduardo, valeu pelo toque! De fato, foi no Gigante mesmo. Já fiz essa correçãozinha.

    Grande abraço aos dois e obrigado pelo prestígio. Voltem sempre! :)

  • Navarro Montoya

    Realmente se ao invés do Cruzeiro fosse o flamengo a disputar quatro finais talvez a valorizassem mais por aqui. Mas se a final da mercosul de 99 foi de arrepiar, ou até mesmo o titulo do Palmeiras em 98, eu não sei o que foi aquelas finais da supercopa, com médias de público consideráveis.
    Os times brasileiros a valorizavam sim, mas não conseguiram sucesso, tanto que em sua última edição o Vasco da Gama de Eurico entrou pela porta dos fundos, lotou São Januário, mas foi eliminado pelo Grande River de Marcelo Salas, com Edmundo dando uma cotovelada em Germam Burgos.
    Basta darmos uma clicada no you tube e vermos a atmosfera que se encontrava nas finais, 97 river, 88 racing, 89 boca, e independiente.
    Agora mesmo estava vendo o Vt do jogo do river pela B, e é impressionante o Sorín o quanto sempre que surge uma oportunidade ele cita algo da Supercopa de 97, daquele river mágico, deva ser por causa que ele também jogou no Cruzeiro, o time de maior sucesso no torneio….
    É isso aí abraços!!!

  • Douglas

    Esse time brilhante do Newell’s tinha um apelido (dado pela mídia brasileira…) que eu jamais entendi: “Laranja Leprosa” … Mas peraí: o time rosarino é rubro-negro… Dos 11 titulares, seis deles jogaram alguma competição oficial pelo selecionado argentino, seja Copa América ou Copa do Mundo… Scoponi, Gamboa, Berizzo, Pochettino, Berti e Zamora, fora Dario Franco (campeão do Apertura 1990 e no selecionado na Copa América em 1991 e 1993), Gerardo Martino (jogou o Mundial Sub-20 de 1981)… Grande texto Caio!!!

  • Maicon

    Foi uma grande equipe, porém deu azar de enfrentar um maravilhoso São Paulo na final. Embora tenha a marca de ser a única equipe argentina a ir à final da Libertadores e não vencer, pelo menos fez mais que o San Lorenzo… Parabéns pelo texto!

    Ah, e o especial sobre os 125 anos do Gimnasia?

  • Caio Brandão

    Verdade, Douglas. Ah, não conhecia esse lance do “Laranja Leprosa”, haha. Acho que “Lepra Mecânica” ficaria mais condizente mesmo…

    De fato Maicon, e foram duas finais. É a contrapartida deles ao fato de que o título internacional do Rosario Central ser uma Copa Conmebol. Pô, também tô ansioso pela continuação dos especiais do Gimnasia! Não foi por falta de cobrança ao colega Joza, haha! Vou dar mais uma cutucada no mestre…

    Grato pelos elogios, caros! Abraços :)

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