Primeira Divisão

Morte no clássico cordobês. No estádio com torcida única

Quinze anos sem o clássico mais realizado da Argentina ser disputado na elite nacional. Oito anos sem ser realizado em qualquer divisão do campeonato argentino. Quatro anos sem qualquer dérbi oficial. Falamos dessa história no sábado. Conhecedor desses dados bem melhor do que nós, Emanuel Balbo não aguentou mais esperar para além de anteontem, quando Belgrano e Talleres enfim voltaram a se enfrentar, na primeira divisão. Tal como se vê por aqui, ordenou-se torcida apenas do time mandante, o Belgrano, time de coração de Balbo. Mas acreditavam que ele palpitava pelo Talleres. Parou de bater no Sábado de Aleluia. Balbo foi malhado como um Judas e atirado das arquibancadas.

Isso e outro incidente gravíssimo – a ameaça da perda da visão no olho esquerdo de outro torcedor belgranense, Diego Frydman, que teria sido baleado na região por um policial – ofuscam qualquer notícia do dérbi, desde o sensacional recebimiento celeste captado com maestria pelo canal oficial, tanto pelo no som e na disponibilidade do internauta “mover” a filmagem em 360 graus.

As estatísticas dirão que na prévia do confronto, entre os times de aspirantes de cada clube (este, um costume esquecido no Brasil), La T saiu-se melhor e venceu por 2-0, gols de Bustos e Bianchini. Para quem acompanhava via twitter, uma esperança quando o perfil oficial tallarin destacou que os aspirantes deixaram os vestiários visitantes em perfeitas condições, “como é habitual”.

As estatísticas dirão que na prévia do confronto, entre os times de aspirantes de cada clube (este, um costume esquecido no Brasil), La T saiu-se melhor e venceu por 2-0, gols de Bustos e Bianchini. Para quem acompanhava via twitter, uma esperança quando o perfil oficial tallarin destacou que os aspirantes deixaram os vestiários visitantes em perfeitas condições, “como é habitual”.

As estatísticas dirão que na prévia do confronto, entre os times de aspirantes de cada clube (este, um costume esquecido no Brasil), La T saiu-se melhor e venceu por 2-0, gols de Bustos e Bianchini. Para quem acompanhava via twitter, uma esperança quando o perfil oficial tallarin destacou que os aspirantes deixaram os vestiários visitantes em perfeitas condições, “como é habitual”.

Já os titulares da equipe principal, alinhada com Herrera, Escobar, Gandolfi, Komar e Godoy, Gil, Guiñazú e Reynoso, Menéndez, Ramis e Palacios e treinada por Darío Kudelka, também sorriu primeiro, já por volta dos 19 minutos do segundo tempo, com Jonathan Menéndez. Aos 29, Komar quase ampliou, em cabeceio livre salvo pelo goleiro Acosta, assessorado por Saravia, Alvedaño, Lema e Quiroga, Barbieri, Lértora, Farré e Velázquez, Melano e Suárez. A resposta veio aos 32, com Farré igualando tudo no estádio Mario Kempes após bates-rebates. 

No resto da rodada, o Huracán foi derrotado em casa (2-1) pelo Arsenal; Lanús ficou no 0-0 com o San Martín e o vice-líder Newell’s, com o terceiro colocado Estudiantes; Independiente ficou no 1-1 com o Atlético Rafaela, mesmo resultado do líder Boca contra o Patronato mesmo na Bombonera; o Vélez conseguiu um triunfo importantíssimo na luta contra o rebaixamento, batendo por 1-0 fora de casa o Olimpo; o Racing também venceu fora (2-1), sobre o Sarmiento; Godoy Cruz bateu por 3-1 o Banfield.

O Atlético Tucumán ganhou por 1-0 do San Lorenzo, que poderia ter assumido a vice-liderança se vencesse, e o Colón do Quilmes (fora de casa), ficando um ponto atrás do próprio San Lorenzo. Por fim, tanto River (encostando nos líderes, igualando-se ao Estudiantes e a um ponto do Newell’s) como o Defensa y Justicia fizeram 2-0 fora de casa, respectivamente sobre Tigre e Unión, a ter aguada a festa dos seus 110 anos (também completados no último sábado).

Ainda irão se realizar os duelos de Temperley x Rosario Central e de Gimnasia LP x Aldosivi.

Que importa?

Atualização às 12h00: já foram detidos Matías e Cristian Oliva (pai e filho), Raúl Bergara e Pablo Robledo. Haveria um instigante do crime, Oscar “Sapito” Gómez, acusado de matar há quatro anos o irmão de Balbo, segundo o pai das vítimas.

Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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