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Há 25 anos, o Vélez saía do Morumbi com a sua Libertadores

Roberto Trotta, Marcelo Gómez, Mauricio Pellegrino, Héctor Almandoz, José Luis Chilavert, Flavio Zandoná e José Basualdo; Christian Bassedas, José Flores, Omar Asad e Raúl Cardozo

Já contamos quando os pênaltis em uma final de Libertadores em vermelho, preto e branco praticamente encerram o ciclo no Newell’s de Bielsa para lançar a fase mais brilhante do São Paulo. Esse período glorioso dos comandados de Telê Santana se encerrou com roteiro parecido há exatos 20 anos: perdeu fora de casa por 1-0, devolveu o placar no Morumbi e foi aos penais, frente a um clube argentino que lutava para sair do médio porte. E em 31 de agosto de 1994 foi a vez dessa parte da história sorrir. A história de um gigante dos hoje tão cultuados anos 90, o Vélez Sarsfield.

Se as conquistas em série naquela década, retomadas sob o comando técnico de Ricardo Gareca (2009-13), tornaram o Fortín tão prestigiado, na época era um clube de só dois títulos argentinos (mesma quantidade do rival Ferro Carril Oeste, hoje sumido) em vez dos dez atuais – e que acabava de sair de uma fila de 25 anos. Seu primeiro título argentino foi em 1968, com Carlos Bianchi sendo uma jovem promessa a atacante. La V Azulada seguiu forte até o início dos anos 70, mas as taças não vieram mais. Passou a entrar na contramão de sua tradicional receita, que era aproveitar os jogadores da base, algo natural para um clube de apelo restrito basicamente a seu bairro de Liniers e arredores – herança da gestão longeva de José Amalfitani, presidente austero que priorizava sócios, fazendo do Vélez um dos clubes sociais mais atrativos da capital federal, do que o departamento de futebol.

Nos anos 80, o Vélez buscou voltar às cabeças contratando medalhões: Omar Larrosa, Daniel Killer e Norberto Alonso, todos campeões da Copa 1978, não tiveram êxito, assim como outros que, embora não tenham jogado a Copa, fizeram parte da seleção pouco antes do mundial (casos dos defensores Osvaldo Piazza e Vicente Pernía, pai do ex-seleção espanhola Mariano Pernía). Na virada para os anos 90, essas tentativas prosseguiram, com outro campeão de 1978, o goleiro Ubaldo Fillol, vindo se aposentar em Liniers. Oscar Ruggeri, campeão em 1986, veio também, assim como Ricardo Gareca (assumido torcedor velezano desde antes, sendo na época um grande atacante com passagens por Boca, River e seleção, longe de imaginar em fazer sucesso na seleção do Peru) e o homem que fizera os gols decisivos para o River vencer em 1986 sua primeira Libertadores, Juan Gilberto Funes. Destes, só Alonso e Ruggeri defenderam a seleção como fortineros.

Antes de marcar o gol argentino na final, contra o São Paulo, Omar Asad vazara também o Palmeiras. O “Turco” também deixou o dele contra o Cruzeiro

Bianchi regressou como técnico no início de 1993. Ainda misturando involuntariamente espanhol rio-platense com o francês com o qual estava há anos acostumado, o novo treinador recebeu um mimo raro para a época: um contrato de 3 anos que lhe deu tranquilidade para retomar a fórmula original em aproveitar as revelações das categorias inferiores misturadas com compras baratas: “quando entrei em contato com a gente do Vélez, o primeiro que lhes disse é que minha inquietude era poder trabalhar a longo prazo com um projeto que emoldure o seguimento do jogador desde as divisões inferiores. Porque, por exemplo, um marcador de ponta ou certos postos, o clube os tem que formar e não sair a busca-los afora. O Vélez tem divisões inferiores muito boas e não tem que investir somas de dinheiro nestes postos”, afirmou El Virrey.

Dos treze que entraram em campo no Morumbi há duas décadas, só quatro não se iniciaram na base velezana: nenhum campeão de Libertadores usou tantos pratas-da-casa no jogo do título – nove, que viram dez se considerarmos o técnico. As exceções eram o lateral Roberto Trotta, ex-Estudiantes e o zagueiro Flavio Zandoná, ex-San Lorenzo, nomes baratos, e outros com mais renome, mas em baixa: o volante José Basualdo havia ido à Copa 1990 e chegou após passagem não muito frutífera no Racing. Em Liniers, foi exatamente com Bianchi que El Pepe deixou de cumprir obrigações só defensivas e ganhou liberdade para se distribuir mais. Acabaria voltando à seleção e indo à Copa 1994. O outro era o jogador mais decisivo da história do Vélez. Bianchi não tinha o que fazer em relação ao titular entre as traves: “não me perguntes o nome dos outros 4, porque não os sei, mas estou certo de que hoje Chilavert está entre os 5 melhores do mundo”.

O goleirão paraguaio havia feito sucesso no San Lorenzo e fora adquirido do Real Zaragoza, que o reprimira: Chila, que adorava tentar seus gols, fora proibido de chutar penalidades após comemorar demais um gol seu e, no reinício da partida, sofrer um do meio de campo por conta das metas ainda estarem sem ele de volta. Após ser o herói principal naquela Libertadores, enfim pôde marcar seu primeiro gol de falta pelo Vélez, em outubro de 1994, mas só começaria a se consagrar como goleiro-artilheiro a partir de 1996; na conquista continental, ele ainda se resumiria a mostrar seu (imenso) talento apenas entre as traves. Bastaria. A fanfarronice era perdoada com a fome de glória de um verdadeiro “líder positivo”, para usar a expressão empregada por Bianchi – cujo cuidado com os egressos da base também importava em limar a influência perigosa de quem sinalizasse a mínima mistura de estrelismo com acomodação. Assim, o técnico aprovou a negociação dos veteranos Gareca e Ruggeri, bem como do prata-da-casa Alejandro Mancuso, também visto sob declínio.

O Junior de Valderrama: adversário visto como mais indigesto na campanha

Os frutos foram colhidos imediatamente: logo no primeiro torneio sob Bianchi e já sem os astros renegados, veio a conquista do Clausura 1993, encerrando jejum de 25 anos. “Esse vestiário era terrível, todos vencedores. (…) Havia muito temperamento, muita raça, por isso é mais meritório ainda o careca, que havia que manejar esses leões”, declarou sobre Bianchi o corpulento atacante Omar Asad, outro homem decisivo: foi quem fez o gol da vitória sobre o São Paulo no jogo de ida. Contra o descrédito geral, havia mesmo muita autoconfiança entre o plantel – que, paralelamente, no Clausura 1994 (chegando a ser derrotado no próprio clássico com o já decadente Ferro), terminou em antepenúltimo justamente pelo enfoque dado à Libertadores. Afinal, La Copa começou em um grupo duríssimo com Boca, o grande Palmeiras da época e o Cruzeiro. Ainda que três se classificassem, o palpite geral era de que a lanterna sobraria aos novatos.

Mas aquele elenco prata-da-casa, apesar de começar empatando em Liniers com o Boca (destaque ao golaço de José Turu Flores, atacante que sabia unir habilidade e potência como poucos: encobriu desde o ângulo esquerdo da grande área Carlos Navarro Montoya com um toque sutil endereçando a bola no ângulo oposto para igualar a nova minutos do fim), demonstrou força desde o início e se classificou por antecipação. Já no segundo jogo, o mesmo Asad se destacaria, trazendo um 1-1 no Mineirão ao driblar em velocidade Dida antes de concluir quase sem ângulo pela direita aos 43 do primeiro tempo após o jovem Ronaldo Fenômeno abrir o placar com 20 segundos. El Turco também marcaria nos três jogos seguintes – primeiramente, um cabeceio de costas entre Biro e Cléber no 1-0 no Palmeiras em casa, aos 14 minutos sobre o time que havia acabado de golear o Boca por 6-1. O artilheiro, primo de um antigo ídolo da casa nos anos 70 (Julio Asad, que chegou a marcar sobre o Brasil na Copa América de 1975), depois anotaria em toque colocado cara a cara com Navarro Montoya aos 2 minutos do segundo tempo no 2-1 no Boca na Bombonera.

Foi inclusive uma vitória heroica. O Vélez jogou os quinze minutos finais com um a menos após o vermelho mostrado a Carlos Campagnucci, mas soube jogar nos erros xeineizes (sabendo do desespero vizinho pelo triunfo) e venceu em contra-ataque puxado por Bassedas e El Negro Gómez, concluído com um tiro de Basualdo no último minuto. No 2-0 no Cruzeiro em casa, o capitão Trotta abriu o marcador aos 14 minutos com um pênalti indefensável até para Dida, forte e no alto, antes do Turco Asad galopar em contra-ataque para desferir chute cruzado aos 29 e exibir novamente sua característica dancinha. Aos 37, Raúl Cardozo foi expulso, mas os argentinos souberam manter o resultado. Já classificado, o pessoal de Liniers enviou seus reservas na derrota de 4-1 para o Palmeiras, com Roberto Pompei descontando em golaço de falta já após a expulsão de Esteban González. Mas Libertadores só começa nas oitavas, como pregaria outro pupilo de Bianchi, o ainda impúbere Riquelme. E ali Chilavert começou a brilhar.

O líder do grupo da morte teve vida mais complicada do que poderia supor contra o Defensor, com quem empatara em Montevidéu por 1-1 (gol de carrinho do zagueiro Héctor Almandoz). Os uruguaios endureceram em Liniers e mantiveram o 0-0, resultado que hoje lhes desclassificaria mas que na época forçou decisão por pênaltis. Chila pegou a a penúltima cobrança de Guillermo Almada, mas Esteban González, artilheiro do título argentino de 1993, perdeu a chance de classificar os colegas na última – e, com soberba já desaprovada do Bianchi, El Gallego logo terminaria negociado com o San Lorenzo. Mas o paraguaio compensou, pegando também a cobrança visitante seguinte, de Rubén dos Santos. A vida foi mais fácil contra o Minervén, após pausa de três meses: 0-0 na Venezuela e 2-0 em casa, em chute de fúria do Turu Flores na cara do gol aos 40 minutos, onde a bola ainda bateu no travessão antes de entrar, e do parceiro Asad aproveitando aos 16 do segundo tempo o rebote de um pênalti desperdiçado por Trotta – comemorando dessa vez à la Bebeto, simulando embalar seu recém-nascido filho Yamil, que também viria a defender o Fortín (ainda que sem êxito).

O grande teste veio mesmo na semifinal. Os colombianos tinham uma geração de ouro na década, ou de prata: o Atlético Nacional seria o vice para o Grêmio na Libertadores 1995; o América de Cali, para o River na de 1996; e o Deportivo Cali, para o Palmeiras em 1999. O principal expoente cafetero, Carlos Valderrama, não só estava naquele time do Junior como foi tietado pelos próprios velezanos ao ser casualmente encontrado no dia seguinte ao jogo, em um shopping por lá – segundo confissão feita em 2010 por Bassedas, que também ressaltou a obviedade de que Bianchi não ficara sabendo na época. Em Barranquilla, o oponente Iván Valenciano vazou duas vezes Chilavert antes de meia hora de jogo, mas Flores soube insinuar-se na zaga colombiana e descontar aos 21 do segundo tempo. Na Argentina, o talentoso volante Christian Bassedas (cabeceando no canto um cruzamento preciso de Pompei) e novamente Flores (Cardozo lançou Asad, que na área ajeitou de cabeça para o colega ter tempo de, na frente do goleiro, dominar com uma coxa e chutar com a outra perna) abriram 2-0 com doze minutos. Mas o Fortín não liquidou e Valenciano voltou a vaza-los.

O novo 2-1, agora para os argentinos, forçou nova disputa por pênaltis, onde os fortineros iam decisivamente se aprimorando. Mas não sem enorme susto, outra vez. Pois, em uma das noites mais emocionantes já presenciadas no estádio José Amalfitani, o Vélez esteve muito perto da eliminação. Todos de ambos os times foram convertendo: Trotta, Valenciano, Chilavert, Mendoza, Zandoná, Valderrama, Pompei e Mackenzie. Na quinta e última cobrança da casa na série inicial, o herói Turu Flores teve seu arremate no lado direito espalmado por José Pazo. Se o Junior convertesse, eliminava o Fortín em pleno Liniers. Os vídeos do Youtube (acima, um) só mostram os instantes das cobranças e não os 3 minutos de silêncio nas tribunas e apreensão que se passaram entre o erro de Flores e a cobrança colombiana seguinte, com discussões entre Chilavert, o árbitro e o técnico adversário. O paraguaio não se abateu, foi na mesma direção e encaixou a cobrança de Héctor Méndez, não soltando a bola nem para beija-la e explodir a euforia velezana, forçando às cobranças alternadas. Basualdo, no meio do gol, não comprometeu.

Chilavert vibra com seu gol na decisão por pênaltis, Bianchi e Bassedas seguram a taça

A responsabilidade se voltou contra os colombianos e Ronald Valderrama, irmão de Carlos, acertou a trave direita – Chila fora naquela mesma direção. E o Vélez, que até dois anos antes lutava pelo meio da tabela, estava meteoriamente em uma final de Libertadores. Segundo Bianchi, nesse dia “Chilavert foi maior do que nunca. Pensei no injusto que era o futebol se nos eliminasse essa equipe: nas duas partidas, havíamos demonstrado ser mais (time) do que eles. O silêncio era absoluto, o pessimismo se palpava com a mão. Estávamos todos mortos… menos Chilavert. Se atirou à sua direita e deteve o disparo de Méndez. Aí soube que ganharíamos. Entrávamos na história grande pela porta grande”. A final era uma realidade, mas pela frente haveria o campeão das duas últimas edições. Mas, embora sofresse um gol de Müller anulado (“corretamente”, avaliou o Jornal do Brasil) por impedimento no início, La V Azulada não tomou conhecimento das listras verticais tricolores em Buenos Aires.

Em contra-ataque, Cardozo lançou a Pompei, que cruzou pela esquerda ao centro da área. A bola não parecia perigosa, mas a zaga são-paulina se atrapalhou no corte e praticamente forneceu assistência ao oportunista Turco Asad (que já havia colocado nas redes por cima do travessão uma tentativa de meia bicicleta), livre com tempo para ainda dominar a bola antes de soltar um tiro cruzado para deslocar Zetti aos 35 minutos – e vitimar pela terceira vez um clube brasileiro na competição. O segundo tempo foi morno. O São Paulo não jogou bem e se satisfez com a derrota mínima. Os argentinos também se preocuparam mais em manter a vantagem do que ampliá-la, mas foram reconhecidos por Telê Santana: “o Vélez venceu a primeira com todos os méritos. Não podemos repetir os erros do jogo anterior”. Mas a derrota não arrefeceu os pachecos: o Jornal do Brasil não se inibiu em escrever que “se o Independiente, campeão argentino, não é adversário para o São Paulo, calculem o Vélez, penúltimo [sic] colocado. Que venha o Milan”, em alusão ao campeão europeu de 1994.

Com essa confiança, o Morumbi teve uma centena de milhares de espectadores naquele 31 de agosto de 1994. O Vélez, assumidamente, buscava defender-se, e foi muito bem: os tricolores dominaram o jogo ofensivamente, mas não achavam espaço para concluir bem, e a partir de determinado momento a armação de jogadas pelo meio deu lugar ao desespero dos chuveirinhos. Na mesma ocasião em 2010 na qual revelou ter corrido para se fotografar com Valderrama, Bassedas foi enfático: “o (elenco) da Libertadores de 1994 reflete como nenhum a identidade do Vélez”, algo já notado na El Gráfico pelo seu longevo redator Juvenal em 1995, onde ele comparava os clubes argentinos campeões no ano; a nota avaliava, além do Fortín, também o River (Apertura 1993, só finalizado em março de 1994, e Apertura 1994) e o Independiente (Clausura e Supercopa).

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Asad, entre Bassedas e Cardozo, beija a taça

No quesito “fibra combativa”, entendeu-se que prevaleceram os campeões da Libertadores: “os três souberam jogar e quando foi necessário meter, não ficaram atrás. Porém, nessa matéria o Vélez foi um expoente de garra excepcional. Nesses jogos decisivos, em que não se pode perder de nenhuma maneira, ainda jogando mal, demonstrou ser um autêntico herdeiro da estirpe batalhadora e brava daquele arquétipo do Fortín que se chamou Victorio Spinetto”, em referência ao mais longevo comandante velezano, o treinador que tirou da segunda divisão em 1943 um time à beira da extinção. Essa postura só fez aumentar após a expulsão de Raúl Cardozo, El Pacha, figura mais antiga no elenco (defendeu ininterruptamente o Fortín desde a fase mediana, em 1986, até 1999). Segundo Asad, o medo maior não veio quando Müller empatou o placar agregado, de pênalti, ainda no primeiro tempo, e sim nesse cartão vermelho: “nos cagamos quando expulsaram o Pacha e faltavam 30 minutos. Bianchi tirou o Turu e eu tive que correr de um lado para o outro: era uma guerra de empurrões, cotoveladas, pisadas”, explicou El Turco.

Bianchi também foi expulso e declarou que os minutos seguintes foram os mais longos da sua vida. O 1-0 prevaleceu e os argentinos, bastante confiantes em Chilavert, comemoraram desde logo. O Tricolor não sabia, mas passaria uma década tendo de se contentar com algum Estadual ali e um Rio-São Paulo aqui até se reacostumar com a grandeza – o Jornal do Brasil não perdoou, destacando os muitos passes errados e atuações de “piores dias” de Müller e Euller na ida e criticando a ausência de Juninho na volta, registrando ainda que “quanto às queixas da arbitragem, gostaria de lembrar que nos jogos anteriores o São Paulo foi o grande beneficiado”. Chila pegou “só” um tiro, de Palhinha, o primeiro a bater. Mas não precisou de trabalho extra: tarimbados nos pênaltis, dessa vez todos os fortineros acertaram, todos com chutes muito bem colocados: Trotta, o próprio Chilavert, Zandoná, Almandoz até o volante Roberto Pompei, que substituíra Basualdo, acertar a cobrança do título (a bola chegou a bater no travessão antes) e simbolizar bem aquele Vélez de Bianchi.

Pompei, afinal, estava emprestado ao sumido Talleres de Escalada quando La V Azulada fora campeã em 1993. Regressara à casa por ordem do Virrey. Não estava no título nacional, mas pôde decidir em favor do clube no momento mais propício possível. Ou não, pois segundo Chilavert haveria mais: “se não fores, perderás ver o Vélez campeão do mundo”, procurou convencer Jorge Guinzburg (famoso jornalista local que era um entre tantos torcedores velezanos que passaram a vida zombados por colegas hinchas de times mais vencedores) para ir a Tóquio no fim daquele ano – Guinzburg iria e foi autorizado pelos campeões a participar da volta olímpica… Já sobre aquela noite de vinte anos atrás, o desbocado paraguaio se saiu com esta outra declaração, condizente com a opinião de Bassedas e aquela avaliação da El Gráfico: “foi épico. O motorista nos levou por onde estava a torcida organizada do São Paulo e nos atiravam de tudo, mas esse time do Vélez podia ter jogado no Vietnã em guerra que sairia campeão”.

Com 30 anos recém-completados, Chilavert iniciaria sua melhor fase. A fama internacional criada com a Libertadores pesaria para fazê-lo ser em 1995 pela primeira vez eleito o melhor goleiro do mundo, algo que só ele conseguiu atuando na América do Sul
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Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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