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Apesar de grande efetivo policial, Monumental vira zona de guerra

Foto: Heuler Andrey

Buenos Aires – A queda do River Plate para a B Nacional gerou um dos maiores tumultos no País depois de muitos anos. Carros quebrados, confronto intenso com a polícia nuvem negra instalada nas proximidades do estádio fez com que a região virasse terra de ninguém.

A confusão começou aos 44 minutos do segundo tempo, quando a torcida começou a jogar objetos para dentro do gramado e fez com que a partida terminasse. A realidade do descenso fez com que o Monumental de Núñez virasse uma zona de guerra. Segundo jornalistas que vivem na Argentina, a maior depois de quase dez anos.

Ainda quando os jogadores estavam em campo, a torcida virou-se para o setor de imprensa justamente quando as câmeras de uma emissora de TV tentavam flagrar os momentos de tristeza dos torcedores. A equipe do Futebol Portenho que entrevistava um jornalista argentino, quase foi atingido por um pedaço bancos.

Somente depois de uma hora depois do fim da partida, alguns torcedores se arriscavam a sair de campo, mesmo com os policiais tentando impedir a saída. Os torcedores do Belgrano, que normalmente são os primeiros a deixar o estádio, ainda estão nas populares, juntamente com um efetivo policial. A reportagem do FP, assim como grande parte da imprensa argentina continua no estádio por uma determinação do departamento de segurança.

Thiago Henrique de Morais

Fundador do site Futebol Portenho em 2009, se formou em jornalismo em 2007, mas trabalha na área desde 2004. Cobriu pelo Futebol Portenho as Eliminatórias 2010 e 2014, a Copa América 2011 e foi o responsável pela cobertura da Copa do Mundo de 2014

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