Arquivo

Segurança Máxima

Monumental antes da entrada do público. Uma hora depois, completamente lotado.

De Buenos Aires – Se fora do estádio Monumental de Núñez o efetivo policial é intenso, dentro do Monumental não é diferente. E isso vale para dentro de campo também. Ao redor do campo foram instaladas grades de segurança que ainda assim são protegidas por policiais para evitar uma possível invasão, como ocorreu na partida de quarta-feira, em Córdoba.

Fora do estádio, o clima é de tranquilidade por parte do efetivo policial. A cada quadra, pelo menos cinco policiais fazem a segurança do local para evitar tumulto. Ainda houve uma barreira que impedia a visão dos torcedores do Belgrano, que chegaram em vários ônibus para acompanhar esse que pode ser o momento mais marcante da cidade: rebaixar o River.

O comerciário Enrique Nicolas, que veio de Córdoba somente para acompanhar a partida, admitiu que não esperava que o Belgrano chegaria com a moral para a decisão em Buenos Aires. “Sempre houve respeito, porque o River é uma equipe grande. Nunca pensamos que chegaríamos a Buenos Aires com essa moral, tudo por conta do time do técnico que nunca deram esperanças ao torcedor”, destacou o torcedor, que comparou a partida como uma Libertadores: “Essa partida é de nível internacional. Hoje está como Santos e Peñarol. Todo mundo está vendo. Agora estamos aqui querendo voltar a primeira divisão”.

Pelo lado da torcida do River, apreensão. A torcida chega a entoar cânticos de apoio a equipe, mas sem o tradicional fervor, até pela situação do clube. Uma hora antes da partida, os torcedores praticamente tomavam o Monumental de Núñez para acompanhar o momento mais importante do River nos últimos anos. Dentro de campo, a cada 20 metros há um policial protegendo as grades de proteção que rodeiam o gramado do Monumental.

Thiago Henrique de Morais

Fundador do site Futebol Portenho em 2009, se formou em jornalismo em 2007, mas trabalha na área desde 2004. Cobriu pelo Futebol Portenho as Eliminatórias 2010 e 2014, a Copa América 2011 e foi o responsável pela cobertura da Copa do Mundo de 2014