Racing definido para o clássico
Desde Buenos Aires – Não adianta reclamar, o clássico será ao meio-dia e ponto final. O horário escolhido pelo órgão de prevenção de acidentes em espetáculos esportivos, Cesprede, foi a única coisa que conseguiu desagradar a Independiente e Racing. Durante a semana alguns jogadores do Rojo reclamaram publicamente do horário. Agora foi a vez de Basil, com sua particular voz grave e rouca, reforçar o coro dos descontentes. “É uma cagada, te mata. Para quê? Muda o fuso horário dos jogadores, as pessoas chegam com pressa ao estádio”, vociferou o comandante da Academia.
Coco, que está com uma forte gripe, já tem a equipe para encarar o eterno rival neste sábado no Libertadores da América, Sebastián Saja; Iván Pillud, Lucas Aveldaño, Matías Martínez, Lucas Licht; Bruno Zuculini, Agustín Pelletieri, Lucas Castro; Gio Moreno; Gabriel Hauche e Teófilo Gutiérrez, foram os onzemque o auxiliar Ubeda escalou no treinamento tático que não contou com o treinador, dispensado em virtue da doença.
Sobre uma suposta saída em caso de resultado negativo, Basile procurou ser moderado e não tomar decisões precipitadas; “Temos que esperar, temos que ver. Não quero falar deste tema. Agora é hora de falar do futebolístico”, salientou. O treinador também aproveitou para destacar a evolução da equipe no empate diante do San Lornzo. “Gostei muito, mudaram a atitude. Às vezes você pode perder, mas jogando assim, não fica tão nervoso”, disse.
Apesar da diretoria já ter adiantado o desejo de seguir com Basile, e do respaldo por parte da torcida, se o Racing perder o clássico, o técnico confirmou que só revelará seu destino um dia depois, no domingo e depois de pensar com tranquilidade. O ambiente está a favor de Coco e uma renúncia neste momento, mesmo no caso de derrota, é muito improvável.