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50 anos de Antonio “Turco” Mohamed, o maior ídolo do Huracán decadente

Comemorando com os seus na rodada final da segundona de 1989-90: o Huracán já estava garantido na elite desde a rodada anterior

Para o então atacante Antonio Ricardo Mohamed Matijevich, cabeceio foi sempre sua assumida deficiência, mas foi assim que marcou seu gol mais famoso, ao recolar o time do coração na elite após quatro anos. Uma enormidade para um clube ainda julgado como grande até o início dos anos 80. Uma enormidade que o tempo foi deixando cada vez mais habitual: foi o mesmo tempo gasto pelo Huracán em outro período na segundona, entre 2003 e 2007, cujo acesso veio novamente com a presença de El Turco, desta vez técnico. Se o Globito não é campeão argentino da primeira divisão há 47 anos, em jejum só inferior ao do ainda mais sofrido Gimnasia LP dentre os times não-extintos na Argentina, Mohamed é quem mais fez o torcedor quemero sorrir nessa decadência que se impregnou na imagem da instituição do bairro de Parque de los Patricios. Também técnico do Independiente campeão da Sul-Americana 2010, hoje faz 50 anos.

Mohamed cresceu no bairro barra-pesada de Villa Soldati e foi um peladeiro daqueles torneios de rua. O redator do ótimo Jogos Perdidos já descreveu assim o bairro em 2005, que dirá nos anos 70 e 80: “depois de quase uma hora no ônibus, comecei a perceber uma desertificação assustadora nas ruas e eu não via a hora do motorista anunciar meu desembarque. Finalmente essa hora chegou e desci numa avenida quase fantasma. O cenário era o seguinte: avenida larga, nenhum carro passando, carros desmanchados por todo o canto, nenhum estabelecimento aberto e ninguém para se perguntar. Sabe aquele clima meio Bronx de filme estadunidense… era exatamente isso”. O próprio Mohamed declarou nessa linha, também em 2005, quando deu longa entrevista à El Gráfico da qual tiramos a maior parte de suas aspas:

“A coisa era dura, especialmente quando tínhamos que jogar em Lugano, Flores, e ganhávamos. O foda era sair!”.O bairro de Flores, curiosamente, é onde se situa o campo atual do San Lorenzo, envolto por uma favela que já fez o brincalhão ídolo azulgrana Héctor Veira declarar que “até o Rambo já foi assaltado lá”. Sobre Lugano, o Jogos Perdidos também já falou de lá: “fui então perguntar a um policial. Bom, o cara simplesmente se desesperou quando eu disse que queria ir para a Villa Lugano. Uma mulher que estava perto, na hora entrou na conversa e também disse para eu desistir de ir para Lugano. Eles diziam que era muito perigoso e eu não deveria ir, não querendo sequer ensinar o caminho”. Talhado nesses ambientes na juventude, os acanhados campos dos jogos aos sábados pelo ascenso não foram obstáculo a Mohamed.

O cabeceio certeiro contra o Los Andes a garantir antecipadamente a conquista da segunda divisão de 1989-90, a festa carregado nos ombros da torcida e o visual chamativo

Torcedor do Huracán por toda a vida (a ponto de brincar, ou não, na entrevista em dizer que não tem amigos sanlorencistas, apenas conhecidos…), estreou profissionalmente em 11 de junho de 1988, com o clube já há dois anos na segundona. Uma certa decadência no Huracán era vista desde a década anterior. Mas a permanência seguida na elite enquanto dois dos “cinco grandes” caíam antes (o rival San Lorenzo em 1981 e o Racing em 1983) deixavam o simbólico posto huracanense de “sexto grande” bem menos maculado. O Racing, inclusive, demorou duas temporadas para voltar. Só que o Globito já arcava com o dobro desse tempo. O acesso não veio ainda em 1989, com o Huracán eliminado pelo Colón na segunda fase da repescagem.

Mas Mohamed destacou-se a ponto de chegar na seleção sub-23, com Diego Simeone, Carlos Roa e Mauricio Pochettino, dentre outros. Na entrevista, relatou inclusive uma desventura ao lado de Simeone naqueles tempos: “nos haviam citado para a seleção juvenil, em Ezeiza. Nos encontrávamos na AFA de manhã, mas nesse dia não havia ninguém. Sentamos no bar, compramos o jornal, comemos uns croissants, esperamos, nada… num momento o jornaleiro nos diz que todos haviam ido às 7. Quase morremos. Tomamos o metrô até Constitución, daí o ônibus 46 e aí tínhamos que tomar o 91, mas já estávamos sem grana. Então, o Cholo sobe e diz ao motorista: ‘olhe bem essa carinha, eu vou ser destaque, jogarei na seleção. E este também, lembre bem o nome’. Chegamos em Ezeiza, corremos os cinco quilômetros até o SEC e chegamos quando o treino havia terminado. Bilardo gostou do gesto e nos fez treinar com a seleção maior”.

Para a temporada 1989-90, o Huracán trouxe para técnico o velho ídolo Carlos Babington, glória do último elenco campeão de elite no clube, em 1973. Além de Mohamed, as figuras eram sua dupla ofensiva Sergio Saturno, o volante Fernando Quiroz e o xerife Héctor Cúper, mais tarde técnico de sucesso na Europa. Invicto em casa, o clube venceu 24 jogos, empatou 12 e só perdeu 6 na campanha, garantindo o título e o acesso na penúltima rodada. El Turco marcou aos 5 minutos do segundo tempo o único gol de uma partida só encerrada nos tribunais: furiosos, os torcedores adversários do mandante Los Andes interromperam os festejos alheios e o jogo aos 40 minutos. A volta olímpica, ao menos para Mohamed, acabou se dando em torno do Carrefour onde até 1979 se localizava o estádio do rival San Lorenzo.

Representando o Huracán no esquenta para a temporada 1990-91, a marcar o retorno do clube na elite, junto a Gamboa (Newell’s), Ferreyra (San Lorenzo), Alfaro Moreno (Independiente), Latorre (Boca), Goycochea (Racing), Bisconti (Rosario Central) e Medina Bello (River). Logo levou a tiara e munhequeira à seleção

Uma vez na elite, El Turco passou a chamar a atenção do grande público não só pelos gols mas também pelo visual ousado: foi um dos precursores de tiaras nos cabelos (quando não, um penteado samurai décadas antes de Ibra), item metrossexual que logo tanto se associaria a argentinos; e colantes por baixo dos calções e ainda munhequeiras. Com o Huracán estabilizado na elite, o atacante já estreava com gol marcado pela seleção, em 2-0 amistoso sobre a Hungria em 19 de fevereiro de 1991, em Rosario. Esteve ainda no 1-0 sobre os EUA em Palo Alto em 19 de maio e no 2-2 arrancado em Wembley contra a Inglaterra, que vencia por 2-0, em 25 de maio.

Ele terminou então convocado para a Copa América de 1991, embora uma lesão inoportuna o tenha feito perder espaço junto com o bom momento da revelação Gabriel Batistuta; a Argentina foi campeã após 32 anos, mas El Turco só foi usado no 3-2 sobre o Peru, a última partida da fase de grupos, com a Albiceleste já classificada. Ainda assim, Mohamed terminou contratado pela Fiorentina junto de outros dois campeões: Diego Latorre e Gabriel Batistuta. Mas a cota limitada de estrangeiros fez o time de Florença efetivar somente o Batigol. Latorre, com quem Bati fazia a dupla ofensiva do Boca, seguiu nos auriazuis, sob empréstimo. Negando o futebol espanhol (“não era o que é hoje”), o atacante optou por continuar no futebol argentino, ainda que repassado ao Boca também.

El Turco estreou pelo Boca justamente contra a Fiorentina, em amistoso que integrou o negócio por Batistuta, por sua vez estreante na Viola. Valorizava o novo clube (“na Bombonera, o goleiro é um dinossauro e o arco, uma caixinha de fósforos”, descreveu sobre como era enfrentar fora de casa os auriazuis) e teve uma boa sequência inicial com gols seguidamente marcados entre a 5ª e a 7ª rodada do Apertura 1991, valendo-lhe nova convocação à seleção; foi para partida contra o Resto do Mundo treinado por Telê Santana, realizada em 29 de outubro e nem sempre considerado como jogo oficial. Só que aquele amistoso também foi sua involuntária despedida da seleção adulta: exatamente 48 horas antes, protagonizou outro momento famoso, talvez mais do que o cabeceio do acesso em 1990.

Em dois clássicos, contra o San Lorenzo à direita e em Wembley cercando Gary Lineker junto a Ariel Boldrini (camisa 11), Fernando Gamboa, Oscar Ruggeri, Carlos Enrique, Fabián Basualdo, Diego Simeone e Darío Franco

O lance da vez, porém, marcou-lhe negativamente como pouco profissional, embora reforçasse sua idolatria perante a torcida do Huracán – adversária na ocasião e contra quem ele supostamente teria perdido propositalmente um gol. “Me lembro que saí do túnel e a primeira coisa que fiz foi ver quanta gente o Huracán havia levado”, afirmou sobre o reencontro com o ex-clube. No lance, ele entrou pela meia-direita após cruzamento de Walter Pico, matou no peito e… tocou para trás, para o assombroso “o quê???” do narrador Marcelo Araujo. Isso foi desencavado quase vinte anos depois, em 2011. O Huracán lutava contra o Gimnasia LP para não ser rebaixado uma quarta vez e na rodada final teria de enfrentar fora de casa o Independiente, que era treinado por Mohamed.

Uma semana de suspeitas de uma possível entregada do Independiente foi enterrada com um impiedoso 5-1 do Rojo enquanto seu próprio técnico afundava sem conter a tristeza no banco. Em 2011, o Huracán terminaria mesmo rebaixado, mas menos mal para El Turco que não foi naquele dia: como o Gimnasia cedeu empate no último lance contra o Boca (jogo que marcou a despedida de Martín Palermo), ambos ficaram igualados e fizeram um tira-teima para definir quem caía. Aí sim o Globo caiu. Quanto ao “não-gol” em 1991, Mohamed ainda jurava na entrevista de 2005 que o “erro proposital” não foi consciente, mas foi para sempre crucificado pelos xeneizes: só entrou em campo mais duas vezes pelo clube naquele ano e depois só viria a reaparecer pelos auriazuis em um punhado de cinco jogos entre junho e julho de 1992.

Àquela altura, o descontentamento com El Turco já não se restringia à torcida boquense – ainda com idade olímpica, ele integrou a fracassada campanha da seleção sub-23 que sem êxito tentou a classificação aos Jogos de Barcelona. Assim, começou sua relação com o Independiente. Permaneceu em Avellaneda por dois anos onde a taça argentina esteve perto nos dois torneios de 1993 (vice do Clausura e 5º no Apertura, mas a dois pontos do campeão River), embora não fosse um protagonista. No início de 1994, terminou negociado com o futebol mexicano, o que curiosamente o livrou de novo dilema: exatamente no torneio seguinte, o Rojo terminou campeão após um 4-0 em duelo direto casualmente agendado para a rodada final contra o então líder Huracán.

Comprado pela Fiorentina junto com Gabriel Batistuta e Diego Latorre, não permaneceu na Itália, emprestado ao Boca

No México, ele terminaria melhor reconhecido do que no próprio país, adotando inclusive o uso inconsciente de palavreados típicos das terras astecas mesmo quando está na Argentina, confundindo interlocutores: “no aeroporto, salvo os que são fãs de futebol, aqui não me conhece ninguém. No avião vão 150 pessoas, 100 argentinos e 50 mexicanos. Dos argentinos, com sorte me conhecem quatro, enquanto os mexicanos me conhecem os 50”. Os brasileiros talvez se recordem mais de Mohamed como o técnico do Tijuana que por um erro de pênalti não eliminou o futuro campeão Atlético Mineiro no último lance das quartas-de-final da Libertadores 2013. Mas sua fama por lá foi angariada desde os tempos do extinto Toros Neza, onde o argentino mais se consagrou, mesmo sem taças.

“Soldati ao lado de Neza era Paris. Então, quando nos perguntávamos onde jogávamos ou onde vivíamos, dizíamos ‘em Neza York, conheces?'”. O clube de Nezahualcóyotl se notabilizou pelo lado folclórico dos jogadores, ora de cabelos pintados ora fantasiados com máscaras de halloween. Um dos histriônicos colegas era Miguel Herrera, o explosivo treinador do México na Copa 2014. O sucesso foi tamanho que, após a saída do argentino, o Toros apostou simplesmente na vinda de Bebeto em 1999 para suprir o vazio.

“Nesse momento não te davas conta do que estávamos gerando. A ponto tal de que hoje vais no México e te dizem ‘ui, aquele time campeão do Toros, com Mohamed com o cabelo pintado e com as máscaras’. E resulta que nós não saímos campeões, sempre fomos imaturos. Perdemos duas finais e chegamos a quatro semis, mas todo o mundo se lembra como se houvéssemos ganho. Aquele Toros Neza é como Holanda de 74”, afirmou Mohamed sem falsa modéstia naquela entrevista. Em 1998, então, rumou ao Monterrey, que viria a ser a sua outra casa, a ponto de tornar-se o time de coração do filho Farid.

Rivalidades: reencontrando o San Lorenzo pelo Independiente, observado por Flavio Zandoná e Ricardo Gareca, e catimbando um clássico com o Racing no triunfo como técnico rojo em 2010 em meio ao último lugar no Apertura

Mohamed ainda fez relativo sucesso individual no Martes em 2000 e estendeu a carreira de jogador até 2003 rodando por outros quatro clubes locais de pequeno porte, sem sobressair-se. Pendurou as chuteiras no Zacatapec e logo emendou ali o início da trajetória de treinador. Mohamed já tinha quatro pequenos clubes mexicanos no currículo quando foi repatriado em meio à temporada 2004-05 pelo Huracán para treinar o time do coração, ocasião que rendeu aquela entrevista à El Gráfico. O time chegou às repescagens finais contra os últimos da primeira divisão, mas perdeu-as para o Instituto de Córdoba, que venceu os dois jogos. Um ano depois, novamente a dor de chegar tão perto: o Argentinos Jrs, por ser da elite, tinha a vantagem de dois empates e ficou-se no 1-1 em Parque de los Patricios e 2-2 em La Paternal.

Se na entrevista em 2005 o ex-jogador tinha o humor em gargalhar sobre como seu sobrenome árabe (população que imigrou em massa à Argentina ainda como súdita do Império Otomano, daí o uso comum ainda que incorreto do apelido Turco a descendentes; por parte de mãe, ele também possui origem croata) lhe criava revistas mais rigorosas em aeroportos pelos EUA, algo muito pior veio em seguida: o filhinho Farid faleceu em um acidente automobilístico quando ambos estavam de férias na Alemanha presenciando a Copa do Mundo. A temporada 2006-07 iniciou-se treinada por Osvaldo Sosa, mas El Turco retomou a casamata mesmo de muletas (com Maradona fazendo questão de presenciar) e as repescagens enfim foram vencidas, sobre o Godoy Cruz dentro de Mendoza, consumando-se o acesso prometido ao rebento na temporada anterior.

“Meu velho me passou o amor pelo Huracán e eu o transferi a meu filho. E eles de algum lugar me estão olhando e espero ter-lhes dado uma alegria”, declarou às lágrimas quem mais personificou o clube nas últimas décadas. Com a missão cumprida, ele inicialmente voltou ao México, acertado com o Veracruz, mas não tardou a voltar à Argentina, agora para treinar o Colón. E fez um belo trabalho em Santa Fe, classificando o Sabalero à pré-Libertadores e rendendo convocações de seus jogadores à seleção – o goleiro Diego Pozo e o defensor Ariel Garcé iriam à Copa 2010 e o atacante Esteban Fuertes, com 36 anos, se converteria no mais velho estreante na Albiceleste. Esse trabalho credenciou-lhe a voltar ao Independiente. O outrora Rey de Copas padecia de seu pior jejum internacional, quinze anos, e a seca geral já chegava a oito, desde o Apertura 2002.

Como um dos ícones do irreverente Toros Neza do fim dos anos 90, sua porta de entrada no México

Mais no pragmatismo do que pela exuberância, seu Rojo enfim propiciou à torcida o grito de campeão da Sul-Americana de 2010, sobre o Goiás. O foco no desjejum continental foi tamanho, porém, que o time desleixou-se severamente na disputa paralela Apertura da temporada 2010-11, turno onde terminou na lanterna. Os pontos ali perdidos ainda pesariam para os promedios da temporada 2012-13, a decretar o inédito rebaixamento do gigante. A fase não melhorou muito no decorrer de 2011 e El Turco voltou ao México, acertado com o Tijuana. No clube fronteiriço, teve dois bons anos de trabalho: levantou em 2012 o primeiro título mexicano do time da Baixa Califórnia, classificando-o para aquela boa campanha que ficou a um triz das semifinais da Libertadores de 2013, não fosse os pés do goleiro atleticano Victor.

Assim, Mohamed voltou ao Huracán como um messias para tira-lo da segunda divisão, onde o Globo padecia desde 2011. Mas a magia não se manifestou e em 2014 ele resignou-se em acompanhar de longe a festa quemera pela Copa Argentina e volta à elite: àquela altura, o treinador também festejava, saboreando a Liga MX com o América, desatolado de nove anos de jejum. Mas o argentino não seguiu no clube da capital: ex-jogador do Monterrey, voltou aos alviazuis em 2015 para três anos de trabalho onde chegou a dois vice-campeonatos suficientes para o Celta de Vigo apostar nele para a temporada 2018-19. A passagem por La Liga foi péssima, sendo despedido ainda em novembro de 2018, o que não lhe maculava para o Huracán: para substituir Gustavo Alfaro, seduzido pelo Boca, o time de Parque de Los Patricios recontratou o velho ídolo.

Dessa vez, Mohamed assumiria seu clube enfim em alta, já classificado à Libertadores de 2019 e brigando pela liderança da Superliga de 2018-19. Mas a química novamente não surtiu efeito, com o Globo caindo na fase de grupos e com El Turco saindo em abril após nove derrotas em quinze jogos. Nada que abale a maior prazo sua ligação com o clube, tremenda a ponto do filho Farid, morto aos 9 anos de idade, ser homenageado dando o nome ao campo juvenil do Globito de Parque Patricios. Filho a quem Mohamed pôde, na sequência do ano, cumprir outra promessa, não escondendo as lágrimas ao dedicar-lhe o título mexicano obtido pelo Monterrey já em 30 de dezembro. História que ainda tem pinta de render novos capítulos, talvez mais emocionantes.

Um homem golpeado: chorando pelo filho falecido em meio ao acesso do Huracán em 2007 e ao receber a medalha de campão mexicano pelo Monterrey em 2019, os dois clubes pelo qual Farid torcia – a charge à direita foi publicada no instagram da filha

Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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