As boas partidas nas Eliminatórias 2014, exaltadas principalmente pela boa sociedade com Lionel Messi, renderam a Gago a vaga de titular independentemente das atuações e sequência no Campeonato Argentino pelo Boca. Mas a fase em queda livre no clube argentino e a última atuação pela Seleção, no amistoso diante da Romênia, merecem reflexão.
Além do nível técnico apresentado nos jogos pelo Boca, a forma física é mais uma incógnita deixada por Gago, que tem jogado sob questionamentos. Bancado pelo treinador, e até com certa razão por boas apresentações na classificação para o Brasil, é difícil imaginar que Gago não inicie o Mundial como titular. Mas o volante suportaria fisicamente a titularidade num torneio curto e intenso como a Copa do Mundo?
No início da Era Sabella, a posição no meio-campo ao lado de Mascherano tinha nomes definidos: Gago ou Banega, que também acabou deixando dúvidas na posição, sendo observado por Sabella nos últimos jogos da Seleção até um pouco mais avançado no meio-campo. E rendeu melhor.
Por mais que em tese Banega seja o suplente imediato de Gago, Sabella nos últimos jogos tem demonstrado outras atitudes em relação à posição. Lucas Biglia, em ótima fase na Lazio-ITA, tem sido ultimamente o dono da posição nas ausências de Gago, opção para a segunda etapa no setor e até no lugar de Mascherano quando ausente por suspensão nas Eliminatórias 2014.
A ótima fase de Biglia na atual temporada italiana no campo é explícita em números ( datos até a 31º rodada da Serie A italiana 2013/2014 – via Site oficial da Serie A ):
Média por jogo – posse de bola: 02′:42″; passes certos: 76,5%; jogadas úteis: 14,6; bolas recuperadas: 18,6; bolas perdidas: 14,2; assistências: 1,2; chutes: 1.
IVG (Índice de Avaliação Geral): 21,6 (o maior da Lazio). Entre os não zagueiros da Lazio, Biglia tem a melhor média de roubadas de bola, além de ser o jogador da Lazio que mais recebe bolas, com média de 67,3 por jogo. Biglia tem o segundo melhor IVG entre os meio-campistas da Serie A e só está atrás de De Rossi(Roma-ITA) ( aqui ).
Com Sabella, Biglia foi titular da Argentina em 6 ocasiões e já foi aproveitado em dois setores do meio-campo, como volante de contenção, mais marcador, e como volante com mais liberdade para carimbar o passe ao ataque. No último amistoso diante da Romênia (análise aqui ) a entrada de Lucas Biglia no segundo tempo no lugar de Gago deu significativa melhora ao meio-campo argentino.
Com boa continuidade, o espaço conquistado por Biglia na Seleção foi preciso, pontual, na reta final da chegada ao Mundial. A boa qualidade no passe e desarmes devem ser aproveitados pela Argentina no decorrer da competição. Hoje, se não for Gago, Biglia deve correr na frente pela vaga.
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