Em uma dramática disputa por pênaltis, o Racing conseguiu vencer o River Plate por 5 a 4 e se classificou para a final da Copa Argentina. O resultado frustrou a expectativa de muitos, que queriam um superclássico na grande final.
A partida teve poucas emoções. O Racing, mesmo enfrentando uma equipe reserva do River, abdicou desde o começo do controle da partida. Preferiu esperar seu rival e tentar algo em lances de contra-ataque. Mas a ineficácia de seu setor de meio campo dificultou a tarefa da Academia.
Por seu lado, o River teve mais iniciativa de jogo, e na maior parte do tempo teve o domínio das ações. No entanto, sem seus jogadores titulares, a equipe se ressentiu da falta de qualidade, em especial no setor de criação, com Rios jogando muito mal, posteriormente substituído por um Ocampos cujo jogo nitidamente teve uma perda de qualidade ao longo da temporada.
O resultado é que a partida teve pouquíssimas emoções. A melhor oportunidade foi do River, mas Saja fez grande defesa em um chute de Aguirre. No fim Almeyda colocou seu time para atacar, com substituições ofensivas, mas era tarde. O placar de 0 a 0 levou a partida para os pênaltis, o único fim possível para uma partida quase sem emoções.
Na disputa por penais, Gio Moreno errou logo na segunda cobrança, defendida por Chichizola. À medida que os jogadores convertiam as penalidades, o River se acercava da grande final. Mas justamente na última cobrança, que colocaria o Milo na decisão, Keko Villalva mandou na trave. E tudo se decidiu logo na primeira da série de cobranças alternadas: Fariña converteu para a Academia, e Saja defendeu o pênalti de Vila.
O Racing passava de forma dramática à final da Copa Argentina. Agora, a Academia enfrentará o Boca na grande final, e terá a chance de conquistar seu primeiro título em nível nacional depois de 11 anos.
RIVER PLATE: Chichizola, Abecasis (Vila), Pezzella, Gonzalez Pirez e Ramiro Funes Mori; Aguirre (Ponzio), Domingo, Ledesma e Villalva; Rios (Ocampos) e Rogelio Funes Mori.
RACING: Saja, Pillud, Cáceres, Martinez (Aveldaño) e Cahais; Pelletieri e Zuculini; Viola, Moreno e Castro (Fariña); Santander (Hauche).
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Almeyda totalmente displicente ao escalar um TIME RESERVA numa semifinal de copa, River ia renascer bonito voltando à Série A e ganhando a copa nacional,(+ o bônus da Sulamericana), mas fazer o q né, agora só falta ficar em 3º , e ter que jogar a promoción!!
é ' mas nao chega perto do Boca nao !
Estou apostando que San Lorenzo e River farão o jogo da promoción...