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River vence Racing e volta a sonhar com o título

Em partida com dois tempos bem distintos, o River Plate bateu o Racing por 1 a 0 em Avellaneda e assumiu a liderança provisória do Clausura 2011. O resultado praticamente encerra as esperanças da Academia de vencer o torneio, enquanto os millionarios mostraram que a derrota contra o Godoy Cruz foi um acidente em sua luta pela liderança.

O primeiro tempo foi marcado pela superioridade dos ataques sobre as defesas. A partida poderia ter vários gols, não fossem as oportunidades desperdiçadas. Com grandes atuações, Gutierrez e Lamela levavam as defesas adversárias ao desespero, e as chances de gol eram criadas e desperdiçadas.

Coube ao River abrir o placar, quando Lamela fez jogada extraordinária, driblando 5 adversários para ser parado na pancada por Cahais. Pênalti bem assinalado e convertido por Pavone. Eram 33 minutos, e no lance seguinte Gutierrez só não empatou graças a defesa extraordinária de Carrizo. Quando o primeiro tempo terminou, a sensação era de que o placar estava longe de ser definitivo. Até porque Diaz levou a segunda amarela e foi expulso nos descontos. Jogando em casa e com um a mais, era de se esperar que a Academia partisse em busca do empate.

Foi exatamente o que aconteceu. O River voltou com Pereyra no lugar de Pavone, deixando apenas Funes Mori mais a frente e Lamela tentando armar o jogo. Os outros sete jogadores se dedicavam o tempo todo à marcação. E o Racing não mostrava capacidade de superar o bloqueio defensivo millionario. Com isso, os últimos 45 minutos tiveram muito pouco interesse.

Ao fim, a incapacidade de criar jogadas concretas e um punhado de defesas espetaculares de Carrizo condenaram o Racing à derrota. E o River Plate mostrou que tem todas as condições de lutar pelo título do Clausura e abandonar de vez a incômoda sombra do rebaixamento.

Racing: Fernandez, Caceres, Martinez e Cahais; Pillud (Fariña), Poclaba (Bruno Zuculini), Toranzo e Licht; Luguercio, Gutierrez e Hauche.

River Plate: Carrizo, Maidana, Ferrero e Roman; Ferrari (Arano), Almeyda, Ballón (Cirigliano) e Diaz; Lamela e Funes Mori; Pavone (Pereyra).

 

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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