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Maior campeão argentino, só uma vez o River foi invicto, há 25 anos

Crespo, Gallardo e Ortega dando a volta olímpica antes mesmo do pontapé inicial de 25 anos atrás:

Nem a celebrada La Máquina dos anos 40 pôde, ou outros timaços clubes afora no futebol argentino. No profissionalismo, o River do Apertura 1994 foi só o 4º campeão invicto, após o San Lorenzo do Metropolitano 1968 e do Nacional de 1972 e do Ferro Carril Oeste do Nacional de 1982. Mesmo que o formato de turno único em tese facilite a missão, depois só o Boca do Apertura 1998 e do Apertura 2011 conseguiu o mesmo. Já saborosa de modo especial, essa conquista extra ainda veio no embalo do regresso em alto estilo de um ídolo: em plenos 33 anos de idade, Enzo Francescoli não se contentou em reger uma molecada talentosa como ainda foi o artilheiro do certame.

O River já havia sido campeão em 1994, em março: foi ainda pelo Apertura 1993, disputado em 1993 até a 15ª rodada e retomado no fim de fevereiro de 1994 para a conclusão das quatro rodadas restantes. Não foi uma conquista muito marcada pelo primor técnico e sim mais pelo pragmatismo; inclusive, quem parecia ter pinta de campeão era o Racing, para quem a pausa foi especialmente inoportuna – em jejum nacional desde 1966, La Academia só empatou na 16ª (quando vencia por 2-0 o Ferro, reenergizado após o racinguista Mariano Dalla Líbera terminar expulso na comemoração do segundo gol blanquiceleste por tirar a camisa…) e na 17ª, levou de 6-0 do Boca na 18ª para enfim voltar a vencer na última, inutilmente: a gordura acumulada até então pelo sofrido time de Avellaneda era tamanha que ainda assim só terminou um ponto abaixo do Millo.

Apenas uma semana depois do fim do Apertura 1993 (encerrado em 19 de março), a largada foi dada no Clausura 1994. A ressaca millonaria foi tamanha que os recém-campeões foram derrotados nas três primeiras rodadas e, de modo inédito no profissionalismo, chegaram a ocupar a lanterna após empatarem na 4ª. Então vieram um 4-0 em um Vélez prestes a vencer a Libertadores e um 2-0 sobre o Boca dentro da Bombonera, na atuação que teria garantido a Ariel Ortega uma vaga na Copa do Mundo em detrimento do seu marcador Carlos Mac Allister. O embalo alçou Núñez à liderança compartilhada à altura da 13ª rodada, mas foi fugaz e o clube terminaria o torneio em 5º, a cinco pontos do campeão Independiente, em um torneio finalizado no fim de de agosto. Nada que impedisse que o treinador Daniel Passarella saltasse dali para assumir a seleção argentina.

Se o Clausura 1994, encerrado em 27 de agosto, começou uma semana após o torneio anterior, o mesmo repetiu-se para o início do Apertura 1994 – com o River a estrear já em 2 de setembro. A saída em curtíssimo prazo encontrada pelos cartolas foi convidar um homem que já estava na casa: seu ex-jogador Américo Gallego era justamente o assistente de Passarella desde o início do ciclo do Kaiser, em janeiro de 1990. E iria acompanha-lo também na seleção, mas aceitou sobrestar isto por quatro meses para ser o treinador do River especialmente para aquele Apertura. Gallego na realidade estreou ainda no Clausura, precisamente na rodada final, um 0-0 contra o Argentinos Jrs em Mendoza, onde o oponente vinha mandando seus jogos por força do contrato com um patrocinador.

Mantendo a base deixada pelo amigo, Gallego teve como reforços para o Apertura o retorno de Walter Silvani (que voltava de empréstimo ao próprio Argentinos Jrs) e as compras do goleirão Germán Burgos junto ao Ferro e o regresso sebastianista de Francescoli do futebol europeu. Na primeira rodada, o magro 1-1 com o Lanús, que mandou o duelo na cancha do Independiente, escondeu uma quantidade incrível de gols perdidos pelo Millo. Hernán Crespo anotou o solitário gol da Banda Roja ali. Francescoli, por sua vez, voltaria após oito anos a marcar um gol cinco dias depois; não pelo Apertura e sim na disputa paralela da Supercopa, convertendo um pênalti em 2-2 com o Nacional – dando-se um gostinho especial, pois nunca negou ser torcedor do Peñarol.

Fúria: Francescoli comemora o único gol do duelo contra o Ferro Carril Oeste. Foi o segundo dos doze anotados pelo Príncipe naquele Apertura, onde terminou na artilharia aos 33 anos

Outro uruguaio em Núñez, Gabriel Cedrés fez o único gol do compromisso na segunda rodada em 11 de setembro, um 1-0 no Rosario Central. Seguiu-se então um 0-0 em La Plata com o Gimnasia no dia 17, intercalando-se com o reencontro com o Nacional pela Supercopa no dia 21: os tricolores haviam saído de Buenos Aires com um 2-2, mas perderam no Centenário por 1-0. Embalado, o River pôde triunfar em um movimentado 3-2 contra o Argentinos Jrs no dia 25: Crespo somou dois enquanto Francescoli deixou o primeiro dele pelo Apertura. El Príncipe emendou outro na rodada seguinte, o único do duelo com o Ferro, fora de casa, em 2 de outubro. Àquela altura, os holofotes do país logo voltaram à Supercopa: afinal, 72 horas depois era a vez de acompanhar-se um Superclásico. Sem vencer na própria casa o seu rival desde 1991, o River não fez valer o fator Monumental, em um dérbi sem gols. Esse jejum perduraria até 1999…

Em 9 de outubro, o time recuperou-se diante de outro gigante: Silvani e José Luis Villarreal anotaram o 2-1 sobre um Independiente que, ainda embalado pelo título do torneio anterior, conciliava a própria Supercopa com a briga pela liderança naquele Apertura. Outras 72 horas depois, houve o reencontro do Superclásico pelo torneio continental. Francescoli deixou o dele na Bombonera em um empate em 1-1. Sem o critério do gol fora de casa, estavam forçados os pênaltis. O veterano ídolo converteu sua cobrança, a primeira dos visitantes, assim como todos os demais batedores – gerando uma pressão demasiada para o último da série normal. Sergio Berti, ex-Boca, desperdiçou e os auriazuis avançaram às semifinais. Não haveria maior espaço para lamentações: quatro dias mais tarde, era a vez de outro duelo chamativo pela frente, e fora de casa.

O San Lorenzo vivia seu pior jejum àquela altura: eram 20 anos desde o título anterior na elite, seca que incluiu o primeiro rebaixamento de um gigante, em 1981. Reforçados pelo brasileiro Silas, a experimentar na Argentina uma adoração muito maior que seu prestígio na terra natal, os azulgranas fariam bonito naquele Apertura: seriam os vice-campeões, com chances matemáticas até a penúltima rodada contra um campeão invicto. E o Nuevo Gasómetro viu um 3-3 naquele 16 de outubro, onde os visitantes chegaram a abrir um 2-0 e depois um 3-1, em gols de Francescoli e dois do Cuqui Silvani. No dia 21, Hernán Díaz marcou o gol da casa no 1-1 com o Belgrano e no dia 29 foi a vez de Francescoli anotar de pênalti o único do encontro com o Racing, ambos no Monumental. Ele e Berti então marcaram no 2-1 fora de casa contra o Gimnasia de Jujuy, em 1º de novembro.

Na maior parte do novo mês, porém, os resultados seriam tímidos: 0-0 em casa com o Banfield de Javier Zanetti no dia 6; 1-0 em Rosario sobre o Newell’s (gol de Berti) no dia 12; no dia 20, o Millo, mesmo com gols de Francescoli e Marcelo Gallardo (que, aos 18 anos, estreara pela seleção quatro dias antes, no primeiro jogo do ciclo Passarella), não saiu de um agridoce empate em 2-2 com o Deportivo Mandiyú: o resultado foi o suficiente para colocar o River na liderança isolada, mas viu-se o fator casa não servir contra o time então treinado por Maradona – que, em sua primeira empreitada como técnico, teve ali sua tarde de glória à frente da equipe de Corrientes, onde seria incapaz de conseguir mais resultados de relevo. O sorriso efusivo de Dieguito pareceu servir de estímulo, pois o River enfim arrancaria de vez, emendando cinco vitórias seguidas a partir dali. A mais sonora delas não poderia ser mais apropriada.

Primeiramente, Francescoli (duas vezes) e Gallardo voltaram a marcar no dia 26, em 3-1 na visita ao Deportivo Español no estádio do Ferro. Novembro fechou-se com um 2-0 no Platense no dia 29 – o clube marrom, vale lembrar, vinha de um ótimo 4º lugar no Clausura, podendo inclusive privar-se de usar mais vezes seu jovem reserva David Trezeguet. Em 3 de dezembro, um 2-0 fora de casa em outra equipe de bom Clausura 1994, o vice Huracán (gols de Ariel Ortega e Gabriel Amato). Francescoli então marcou os dois de um 2-1 no Talleres no dia 6, convertendo um pênalti e acertando já no sexto minuto de acréscimo um belo cabeceio. O dia 11, por sua vez, renderia o terceiro Superclásico no semestre, agora pelo Apertura.

 

Corti, Astrada, Altamirano, Ayala, Rivarola e Burgos, Hernán Díaz, Gallardo, Ortega, Francescoli e Berti na Bombonera, antes dos 3-0 sobre os rivais donos da casa

O River não apenas saberia manter a invencibilidade lograda na Bombonera naquele ano: na penúltima rodada, o Millo sapecou um 3-0, aberto e fechado em pênaltis convertidos por Francescoli e Gallardo e emendado por um golaço Ortega – que, em outra tarde infernal contra o rival, também cavara o primeiro dos pênaltis. Foi justamente aquela a vitória mais elástica na campanha, uma revanche com juros da decepção na Supercopa – ainda que um novo triunfo em Superclásicos oficiais (isto é, não-amistosos) tardassem até o Apertura 1999 e que fosse preciso esperar até o Clausura 2002 (também por 3-0, por sinal, na tarde “da vaselina de Ricardo Rojas”) para voltar a vencer-se na Bombonera, o que só aumentou a aura daquela surra com direito a olé do setor das arquibancadas auriazuis colorido de vermelho e branco.

Aquela temporada 1994-95 seria a última do futebol argentino na qual os pontos por vitória ainda valiam 2 pontos e não 3 e só por isso o San Lorenzo ainda mantinha chances: antes da rodada final, o concorrente ainda tinha por disputar um compromisso atrasado com o Newell’s, válido ainda pela 10ª rodada, mas possibilitado só naquele intervalo entre a penúltima e a última. O Ciclón precisava vencer aquele jogo e o último e torcer por uma derrota millonaria na rodada final. Mas não fez nada da sua parte, caindo por 2-0 em Rosario e permitindo ao River comemorar antecipadamente, pela televisão, mais um título. Mas se a taça já estava garantida desde o dia 15, restava a busca pela inédita invencibilidade. Em 18 de dezembro, Silas marcou duas vezes, sem evitar novo revés do Sanloré a rosarinos, agora para o Central (triunfante por 3-2 no Nuevo Gasómetro). As chances já haviam escorrido de antemão e os olhares focavam-se se a história seria feita no Monumental.

O Vélez era o adversário derradeiro e ainda curtia seu título mundial, erguido no primeiro dia do mês. Tanto que o Fortín, ainda mantendo titulares, perdera de 3-1 para o ainda sedento San Lorenzo e só empatara em casa com o Belgrano nos dois compromissos seguintes à conquista sobre o Milan. A terceira seria o encontro com o River e o clima de férias merecidas foi escancarado por Carlos Bianchi, que escalou Sandro Guzmán, Cristian Acevedo, Héctor Banegas, Mauricio Pellegrino e Federico Domínguez; Walter Verón, Marcelo Herrera, Guillermo Morigi e Claudio Husaín; José Sánchez Moretti e Fabián Fernández – nenhum deles usado em Tóquio, ainda que um ou outro viesse a se firmar nos anos seguintes da dourada década velezana (sobretudo Pellegrino e Husaín e, um degrau abaixo, Domínguez e Morigi). Sabendo ou não que enfrentaria só reservas, o River escancarou o clima festeiro de antemão, dando a volta olímpica antes do jogo começar. Um clima festeiro mútuo: houve corredor de aplausos ao adversário, pela façanha velezana contra o Milan.

Os donos da casa, claro, mandaram maciçamente seus titulares: a escalação inicial foi alinhada com Burgos (doze jogos na campanha), Ricardo Altamirano (dezesseis), Roberto Ayala (idem), Ernesto Corti (quinze) e Guillermo Rivarola (dezoito); Hernán Díaz (catorze), Leonardo Astrada (idem), Berti (também) e Gallardo (treze), Ortega (dezesseis) e Francescoli (idem). Sim, alguns nomes famosos daquele plantel ainda não estavam totalmente informados; Matías Almeyda foi usado dez vezes e Hernán Crespo, em apenas sete. E eles não seriam usados: Gallego acionaria do banco o goleiro reserva Javier Sodero – em seu oitavo jogo na campanha, ainda capaz de disputar a posição com o recém-chegado Burgos e trocaria Rivarola por Cedrés, presente em dezoito jogos, enquanto Ortega daria lugar a Amato, usado dez vezes.

A garotada relegada do Vélez, por sua vez, queria mostrar serviço a Bianchi e Sánchez Moretti abriu o marcador logo aos 15 minutos de jogo. Foi preciso esperar até os 16 do segundo tempo para um empate suficiente para garantir o ineditismo da invencibilidade. Foi quando Berti fornecera o cruzamento para o gol salvador de Amato – curiosamente, ambos crias do Boca, sendo inclusive os dois primeiros campeões continentais pela dupla (Berti somaria a Supercopa 1989 com a Supercopa 1997, enquanto Amato levantara a Copa Master 1992 antes da Libertadores 1996). O 1-1 bastaria para o cântico de “Tolo, no se va” a Gallego fosse reforçado por 70 mil vozes no Monumental, a ponto de Passarella – presente na ocasião para receber uma placa também – abrir ao amigo a opção de permanecer em Núnez, desejo confesso da diretoria millonaria.

Gallardo comemorando o pênalti de Francescoli e o seu próprio, com Almeyda, nos 3-0

El Tolo Gallego declararia: “eu tinha mil fantasias. Sonhava em ser campeão. Mas, com uma mão no coração, isso não entrava nem no menor dos cálculos. E isso que o San Lorenzo mandou uma campanha bárbara. Senão, estaríamos festejando faz tempo. O River é um grande campeão. A excelente predisposição do plantel foi uma das chaves do êxito. Plantamos as coisas pouco a pouco, jogo a jogo. Inclusive, às vezes mudamos táticas e até jogadores segundo o rival. E os muchachos entenderam sem vedetismos que esse era o caminho. Porque tivemos humildade, vamos ficar na grande história do River”. De fato, as variações táticas do River de Gallego foram um dos pontos mais favoráveis ao Millo ressaltados pela El Gráfico já no início de 1995, ao promover um debate sobre o melhor time argentino de 1994 com os outros dois clubes (duas vezes) campeões no ano – o Independiente, do Clausura e Supercopa, e o Vélez da Libertadores e Mundial.

Gallego também tratou de confirmar o que temiam: “disse um milhão de vezes. E estou cansado de repetir. Dei uma palavra e vou cumpri-la: vou à seleção. A grana não é tudo na vida”, no que Passarella elogiou: “disse ao Tolo que ele estava livre para continuar ligado ao River, mas ele preferiu abrir mão de dinheiro e vir trabalhar na seleção. Isso marca às claras que é um ser humano excepcional”. Após o ciclo na seleção, El Tolo reassumiria o River no primeiro semestre de 2000, faturando o Clausura e em breve faria mais história: após levar o Independiente à conquista do Apertura 2002 (ainda o último troféu argentino do Rojo) com o ataque mais positivo da história dos torneios curtos e fazer o seu Newell’s do coração ultrapassar no Apertura 2004 o rival em número de títulos argentinos, tornou-se só o segundo técnico campeão da elite nacional por três clubes diferentes.

Há 25 anos, porém, a estatística mais vívida além da invencibilidade era a outra e coroava Francescoli – artilheiro com doze gols, do alto dos seus 33 anos. Naturalmente menos explosivo e menos veloz do que aquele artilheiro com 25 gols da temporada 1985-86, Francescoli compensava com mais panorama e ascendência acompanhando seu distinto talento sempre intacto. “Voltar assim, voltar e ser campeão não se dá todos os dias. A realidade superou, realmente, todas as fantasias que tinha quando se concretizou minha reincorporação ao River. Todos sabem que jogando no River sempre há mais possibilidades de sair campeão, porque no clube esse objetivo é como uma obrigação. Mas isto é algo inesquecível”, proferiu na saída do gramado naquele 18 de dezembro de 1994. O retorno do ídolo foi outro ponto levado em conta naquele debate da El Gráfico, fazendo-a concluir que era do River o melhor ataque do futebol argentino.

“O River mostrou nesse primeiro torneio que ganhou em 1994 um par de fórmulas ofensivas igualmente interessantes, com o binômio Ortega-Cedrés ou o que terminaram integrando Ortega-Crespo”, começava, ainda em referência ao Apertura 1993. “No último que conquistou, o acompanhante de Ortega foi um artífice como Enzo Francescoli, tão preciso e contundente em seu retorno como em sua primeira etapa riverplatense, oito anos atrás. Ficou, assim, outra variante para aplicar durante o desenvolvimento dos jogos: o ingresso de Gabriel Amato para juntar-se adiante com Ortega, recuando o Príncipe Francescoli na função de criador de jogo”. Armação e artilharia que criaram outra estatística especial para aquele título: foi ali que o veterano tornou o estrangeiro com mais gols pelo clube, quebrando um recorde que perdurava em favor do também uruguaio Walter Gómez desde os anos 50 – Gómez, inclusive, daria o pontapé inicial no jogo de despedida do Príncipe, em 1999.

Uma última faceta especial daquele título é que foi como campeão do Apertura da temporada 1994-95 que o River classificou-se para a vitoriosa Libertadores de 1996, em tempos em que só os dois campeões anuais tinham vaga em La Copa. E para os lados do vice San Lorenzo? A frustração de Silas e colegas não permaneceria por muito tempo. O jejum enfim acabaria já no torneio seguinte, na famosa reviravolta contra o forte Gimnasia dos gêmeos Barros Schelotto. Mas essa história já foi contada, nesse outro Especial

O corredor de aplausos  aos reservas de um Vélez recém-campeão mundial. Depois, Amato acertou o cabeceio que garantiu a inédita invencibilidade de um título argentino ao River

Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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