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A solução para crise dos times pode vir do Estado

Grondona deve procurar Cristina para tentar uma solução
Grondona deve procurar Cristina para tentar uma solução
Os clubes argentinos atravessam uma das piores crises financeiras de suas histórias, e podem perder inúmeros jogadores por falta de pagamentos. Hoje foi a vez do goleiro Augusto Orión do San Lorenzo apresentar uma intimação para o clube através da Agremiação dos Jogadores, para que seja uma paga a dívida com o jogador.

“Tenho vontade de seguir no clube, mas há muitas coisas que estou cansado. Não se encontra respostas. O San Lorenzo tem que mudar um monte de coisas, e tem que começar a mudança por dentro”, declarou o goleiro.

Assim, se não for pago os valores devidos em 48 horas, o goleiro irá ficar livre. A mesma situação que aconteceu com Hernán Peirone, Cristian Tula, Adrián González, que negociou sua saída em troca da dívida, Saniago Hirsig, que deixou o clube há 7 meses, e Andrés Silvera, que apresentará ainda hoje sua intimação.

Em declaração a La Red, Sergio Marchi, Secretário Geral da Agremiação, declarou que os jogadores não estão atrás de conflitos, mas sim que seja estabelecida uma condição digna de trabalho, “Se os dirigentes não entendem, não vão caminhar”, ressaltou Sergio.

Uma única notícia que de certa forma pode ser considerada boa, é a sondagem do América do México por Juan Manuel Torres. O jogador já teria tudo acertado com a equipe mexicana e agora depende da negociação com o San Lorenzo. A verba da transação serviria para que a equipe possa pagar parte de suas dívidas.

O presidente da AFA, Julio Grondona, conversou hoje com o jornal Olé sobre a crise em que vive o futebol argentino, e para ele uma das soluções pode vir do Estado. “Não são todos os clubes que tem problemas, são somente 7 da primeira e 10 da B”. Grondona não citou nomes, mas o Newell´s, o Rosário Central, o San Lorenzo, e o Independiente seriam os clubes que estão nas piores condições.

Para ele, a principal solução vem do ‘Prode’, um sistema de loteria por telefone, em que as pessoas ligariam e o valor seria debitado de suas contas. Porém, ainda não foi definido quem seria que controlaria o fundo, se seria a loteria ou a AFA. “Marchi fala porque sabe que o Estado não deu resposta do Prode. Se forem feitas modificações no sistema do Prode, encontraríamos uma solução a curto prazo para todos”, concluiu Julio Grondona.

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