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Após faltarem ao treino, jogadores do Quilmes poderão sair do clube

Apesar da interferência da entidade sindical FAA (Futbolistas Argentinos Agremiados) junto ao presidente do Quilmes, José Luis Meiszner, para que a devida segurança seja dada a todo o elenco do “Cervecero”, muitos jogadores afirmam que não têm mais ânimo para voltar a defender a equipe e querem sair do clube.

Vale lembrar que o episódio de violência ocorrido no último sábado não foi inédito no clube do chefe de gabinete da presidenta Cristina Kirchner, Aníbal Fernández. Há dois meses e ainda com Hugo Tocalli na direção da equipe, a barra-brava fez uma “visita” ao elenco para ouvir explicações pela péssima fase que o time já vivia à época.

Em entrevista à agência Télam, o presidente Meiszner veio a público para expressar sua indignação: “Fazemos uma campanha horrível e até são compreensíveis as manifestações dos torcedores contra os jogadores e os dirigentes, mas nunca chegando a esse ponto. Estas atitudes agravam a fase da equipe. Me sinto impotente e indignado com esses atos de violência que aconteceram”.

“Não tenho mais vontade de continuar a jogar nesse clube. Vários companheiros meus também acham isso. Temos muito medo depois que tudo aconteceu”, disse um jogador do clube ao jornal La Nación, sem se identificar.

Por conta dos incidentes, o COPROSEDE (Comitê Provincial de Segurança Esportiva) poderá solicitar a interdição do Estádio Centenario, local onde os torcedores danificaram os carros dos jogadores. Caso o fechamento seja determinado, ficará indefinido o local do próximo jogo do Quilmes no Apertura. A partida está marcada para o domingo, às 16h, contra o Godoy Cruz.

Alexandre Leon Anibal

Analista de sistemas, radialista e jornalista, pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. Neto de argentinos e uruguaios, herdou naturalmente a paixão pelo futebol da região. É membro do Memofut, CIHF, narrador do STI Esporte (www.stiesporte.com.br ) e comentarista do Esporte na Rede, programa da UPTV (www.uptv.com.br ).

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