Arquivo

Arsenal ganha fácil do Rafaela em Santa Fe

Pela abertura da segunda rodada do Apertura/2011, o Rafaela recebeu o Arsenal de Sarandí e foi surpreendido logo no início da partida por dois, nas duas primeiras jogadas de profundidade do visitante. Perdido em campo, e com péssima atuação de sua zaga, parcialmente improvisada, o Rafaela não demorou para levar o terceiro gol. O placar fez com que o conjunto visitante tomasse o controle da partida também no segundo tempo. Quando o Rafaela procurava reagir foi surpreendido com a perda de Carrera, por contusão e com a expulsão de Córdoba, por jogada violenta. Apesar de descontar o placar, os comandados de Trullet, assustados em campo, não conseguiram reagir e perderam de 3×1, com justiça.

Nos dez primeiros minutos, parecia que o time local chegaria a uma fácil vitória frente a um Arsenal tímido, recuado e, de certa forma, amedrontado diante de um Rafaela que praticamente alugava o meio de campo. Com dez minutos de partida, o visitante só havia chegado próximo à área de Guillermo Sara por meio de uma cobrança de falta, mal assinalada por Maglio. Porém, o local parecia se ressentir da ausência de Gandín e as conclusões não aconteciam. Na primeira chegada do Arse, contudo, saiu primeiro o gol. Após boa jogada de González pelo setor direito, ele levantou na cabeça de Obolo, que contou com a falha da defesa local para colocar a bola nas redes de Sara. Eram decorridos 13 minutos de partida. Três minutos depois, o visitante surpreendeu e fez o segundo. Novamente a defesa do local bateu cabeça e deixou a bola nos pés de Leguizamon, que frente a frente com Sara não teve trabalho para ampliar o placar, 2×0.

A partida virou um confronto de ataque contra defesa. Porém, o ataque do Rafaela continuava errando o passe final e permitindo ao visitante que construísse as jogadas de contra-ataque. Logo, o Arsenal passou a mandar na partida. Chegou uma terceira vez com perigo e, na jogada seguinte, novamente contou com uma falha bizarra da zaga local para fazer o terceiro gol. Novamente com Luciano Leguizamon, 3×0, e com 32 minutos de partida. Dois minutos depois, o visitante só não fez o quarto gol porque os seus atacantes já demonstravam certo relaxo e falta de concentração nas conclusões. O conjunto de Santa Fe sentiu a pancada e se perdeu em campo; seus jogadores pareciam não entender o que estava acontecendo.

Na segunda etapa, o Arsenal procurou se aproveitar do desespero de la Crema. Plantou seus jogadores no campo de defesa, e mesmo Leguizamón voltava até o meio de campo para ajudar na marcação. Fechado em seu campo de defesa, o Arse foi o dono da partida até os 28 minutos, quando o Rafaela conseguiu descontar com Castro, cobrando pênalti. Dois minutos depois, outro golpe para la Crema. Depois de perder Carrera por contusão, o elenco de Santa Fé perdeu Córdoba, que foi expulso após entrada dura no jogador do visitante.

Aos 37, o Rafaela quase descontou pela segunda vez, com Fissore, dentro da área do Arsenal, e com Carniello, que cabeceou sozinho dentro da pequena área, mas não teve a tranquilidade para marcar. O resultado frustrou o ímpeto vencedor de um Atlético Rafaela, que não há dois anos não levava mais de dois gols no seu estádio. Do lado do Viaducto, conseguiu uma importante reabilitação, já que seus promédios também não são dos melhores. Na próxima rodada, o Rafaela será visitante frente ao All Boys, enquanto o Arsenal receberá o Vélez, em Sarandí.

Atlético Rafaela: Guillermo Sara; Oscar Carniello, Martín Zbrun, Alex Niz (Hugo Iriarte) e Fabrício Fontanini; Walter Gaitán (Nicolas Cepellino), Alexis Castro, Sebastián Carrera (Jherson Cordoba), Ealter Serrano e Matías Fissore. Técnico: Carlos Trullet

Arsenal: Cristian Campestrini; Adrián González, Damián Pérez, Lisandro López e Guillermo Burdisso; Jorge Alberto Ortíz (Moscatelli) e Iván Aguirre (Cristian Trobetta); Mauro Obolo e Luciano Leguizamón (Emilio Zelaya). Técnico: Gustavo Alfaro

httpv://youtu.be/gq5Z47anMVA

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

um × dois =

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.