Primeira Divisão

Boca e Colón empatam em jogo sem emoções

Pela 15° rodada do Torneio Inicial 2012, Colón Santa Fé recebeu a equipe do Boca e protagonizaram um jogo com pouquíssimas emoções e uma falta de criatividade impressionante. O placar não saiu do zero e, para as duas equipes, o melhor será pensar na temporada de 2013.

Se dependesse só da vontade, Colón e Boca teriam protagonizado uma das partidas mais interessantes do Torneio Inicial 2012, onde os jogadores das duas equipes mostraram muita luta pela bola. O que não significa nada quando não existe esquema tático definido e entrosamento. Os números de passes errados e chutões para frente brigam por um lugar no Guinness Book.

O primeiro tempo foi fraco e pouco divertido no que diz respeito a perigo em alguma das duas metas. Se pelo lado do Colón a situação é crítica, com a equipe sofrendo na tabela do torneio e não conseguindo vencer há quatro partidas, em La Ribera, Falcioni entrou na reta final de sua história turbulenta e que se aproximou muito do relevo de uma montanha russa. O mais baixo é a atual situação neste momento, uma equipe sem identidade e perdida em campo.

O segundo tempo trouxe a equipe de La Ribera mais simpática em relação às descidas ao ataque e logos nos primeiros minutos, Viatri desperdiçou duas chances de abrir o marcador com dois cabeceios por sobre o gol de Pozo. No Colón, as descidas pelas laterais eram pouco exploradas, mas quando aconteciam levavam, perigo, como no forte tiro de Urribarri, após bela jogada de Curuchet, que Orión espalmou, aos oito minutos da segunda etapa.

Com muitas faltas, passes errados, chutões e imprecisões nas poucas finalizações, o jogo foi ficando chato e previsível. Urribarri era ao lado de Curuchet o homem mais perigoso da equipe dona da casa. E para o Boca, o mais perigoso era Falcioni, que não sabia o que fazer com a equipe e mexeu mal colocando o lento Pochi Chávez no lugar de Guillermo Fernández e manteve o impreciso Viatri e sacou o rápido Laucha Acosta deixando o ataque sem muitas opções de velocidade.

Próximo aos 30 minutos o recém-ingressado Gabriel Graciani acertou o travessão de Orión e fez todos lembrarem que estavam em uma partida de futebol. Um chute forte de três dedos que merecia entrar, por sua plasticidade. Pelo Boca, a maior esperança era Paredes que fazia boa partida, mas não tinha com quem jogar, tendo Erviti vivido uma tarde para esquecer.

O empate não serviu para nenhuma das duas equipes, muito menos para o Boca que vê a pouca chance de disputar o título praticamente indo pelo ralo.

Colón: Diego Pozo; Maximiliano Caire, Ronald Raldes, Maximiliano Pellegrino, Bruno Urribarri; Iván Moreno e Fabianesi, Adrián Bastía; Lucas Mugni (Ricardo Gomez); Facundo Curuchet (Gabriel Graciani), Emmanuel Gigliotti e Carlos Luque. DT: Roberto Sensini.

Boca: Agustín Orión; Franco Sosa, Rolando Schiavi, Guillermo Burdisso, Fernando Evangelista; Guillermo Fernández (Pochi Chávez), Leandro Somoza, Walter Erviti; Leandro Paredes (Nicolás Colazo); Lautaro Acosta (Nicolás Blandi) e Lucas Viatri. DT: Julio César Falcioni.

Cancha: Estanislao Brigadier López

Cartão Amarelo: Ronald Raldes, Maximiliano Pellegrino (Col); Rolando Schiavi, Guillermo Burdisso, Leandro Paredes (Boca)

Árbitro: Diego Abal

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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