Seleção

Tão ruim como o da Argentina, Brasil

De La Plata – O que faz diferença no futebol são os três pontos. É muito ver um time habilidoso, com dribles, mas desde que faça gols. E isso definitivamente não aconteceu com o Brasil. Neste domingo, na estréia na Copa América, o time dirigido por Mano Menezes abusou do dribles, mas pecou nas finalizações. O resultado não poderia ser outro que um empate sem gols mesmo contra a frágil Venezuela.

Que o futebol do Brasil foi mais envolvente, mais empolgante do que o da Argentina, isso não há dúvidas. Mas, o resultado em seu final foi tão igual quanto o do time de Batista. Ou pior, pois não houve eficiência, tampouco finalizações como eram esperadas. O chute de Pato ao fim do primeiro tempo, no travessão, foi a melhor oportunidade da partida. Uma lástima. No segundo tempo ainda foi pior, quando mostrou-se afobada e sem padrão. Mano Menezes chegou a armar um time que nunca havia treinado.

Os venezuelanos por sua vez, tiveram os seus méritos. Marcaram, de forma afobada é verdade, mas não permitia as chegadas dos brasileiros. Quando abriam uma brecha, o goleiro Vega salvava. Contudo, deixou de aproveitar os contragolpes, graças a falta de velocidade no meio campo e dos atacantes. No segundo tempo começaram a gostaram do jogo, mas sem levar perigo a meta de Julio César.

A partida num todo foi gelada. Pouca vontade, muitas firulas e pouco futebol A única coisa que esquentou o jogo foi um cachorro que entrou em campo na metade do primeiro tempo e uma briga generalizada na porta do vestiário, quando o técnico da Venezuela, Cesar Farias, tentou intimidar Neymar e os jogadores brasileiros, assim como técnico Mano Menezes partiram pra cima do treinador.

Assim, tanto Brasil quanto a Argentina tem muito para melhorar, principalmente se querem chegar a final da competição. Estréia sempre é complicado, é verdade, mas tais pontos podem fazer falta e um cruzamento que estava previsto para a final, pode muito bem acontecer antes.

Thiago Henrique de Morais

Fundador do site Futebol Portenho em 2009, se formou em jornalismo em 2007, mas trabalha na área desde 2004. Cobriu pelo Futebol Portenho as Eliminatórias 2010 e 2014, a Copa América 2011 e foi o responsável pela cobertura da Copa do Mundo de 2014

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