Arquivo

Copa Argentina: Tigre elimina Gimnasia LP, nos pênaltis

Pela Copa Argentina, nos dois confrontos realizados em Catamarca deu a lógica. No principal deles, o Tigre eliminou o Gimnasia LP, nos pênaltis, por 4×1, após empate em um gol, nos 90 minutos de jogo. O Lobo saiu na frente logo aos sete minutos e deu a falsa impressão de que ganharia fácil o duelo. Porém o segundo tempo foi do Tigre, que empatou aos 38 minutos e depois faturou o duelo nos pênaltis. Três horas antes, o Atlético Tucumán apenas empatou com o Italiano em zero. Nos pênaltis, fez 4×3 e, assim como o Tigre, ficou com uma das vagas às oitavas-de-final do torneio.

Tigre 1×1 Gimnasia La Plata (4×1)

Com as equipes mais preocupadas em poupar seus elencos à sequência de suas principais competições, Tigre e Gimnasia levaram a campo elencos alternativos, para o duelo pela Copa Argentina.

Desde os primeiros minutos da primeira etapa foi o Gimnasia quem parecia mais disposto a buscar a vitória. Já o Tigre, também ele com um time reserva, parecia assustado diante do volume de jogo do Lobo. Os triperos pareciam ganhar também na condição física, já que seus atletas desfilavam de um lado a outro do campo com muita desenvoltura e disposição. Antes que o Tigre caísse na real, levou o gol. O duelo contava sete minutos e, após cobrança de escanteio, Gonzalo Vargas se antecipou à zaga e guardou: 1×0 Gimnasia.

Os triperos continuaram no ataque e tiveram chances de ampliar ainda no primeiro tempo, Mas já no final, o Matador de Victoria sinalizava que as coisas poderiam ser diferentes no segundo.

E, de fato, o cotejo foi bem mais equilibrados nos 45 minutos finais. Na maior parte dos 15 primeiros momentos, o Gimnasia ainda era melhor que o rival. Sua posse de bola era maior. Porém, a partir dos daí o Tigre realmente melhorou. Dos 25 aos 30 minutos, os comandados de Arruabarrena não deixaram o Lobo tocar na pelota uma única vez.

O Gimnasia não conseguia encaixar o contra-ataque e permitia ao Matador que se aproximasse perigosamente ao arco de Bangardino. Mas a equipe pecava justamente na falta de objetividade para fazer o gol. Com o passar dos minutos, o cenário ficou ainda pior para o Tigre. Seus jovens atletas sentiam a pressão e viravam presas de seu próprio nervosismo.

Disso resultou que o duelo ficou aberto e qualquer uma das equipes poderia chegar ao gol. O Tigre conseguiu aos 38, com um tento salvador de Rubén Botta. Um resultado justo para premiar o melhor futebol do Lobo, no primeiro tempo, e a disposição e garra do Matador de Vitória, no segundo.

Nas cobranças de pênaltis, o árbitro Alejandro Castro invalidou a primeira defesa de cada um dos goleiros. Em todas as demais cobranças, o arqueiro do Tigre se adiantou da mesma forma, enquanto o arqueiro do Lobo ficava quietinho em seu canto. No fim, Daniel Islas defendeu mais duas cobranças e deu a vitória à sua equipe.

Formações

Gimnasia de La Plata: Pablo Bangardino; Christian Piarrou, Lisandro Magallán, Oliver Benítez, Leandro Sapetti (Gonzalo Soto); Alan Ruiz, Emiliano Méndez, Sergio Vittor, Jonatan Chaves; Gonzalo Choy González (Luis Peralta) e Gonzalo Vargas. Técnico: Pedro Troglio
Tigre: Daniel Islas; Norberto Paparatto, Carlos Casteglione, Juan Carlos Blengio; Javier Carrasco (Nicolás Martínez), Emmanuel Pío, Matías Escobar, Maximiliano Montero; Rubén Botta; Diego Ftacla e Leandro Leguizamón (Kevin Itabel). Técnico: Rodolfo Arruabarrena

Atletico Tucumán 0x0 Deportivo Italiano (4×3)

Na prévia do jogo entre Tigre e Gimnasia, jogaram no mesmo estádio Atlético Tucumán e Deportivo Italiano, da B Metropolitana. A equipe do interior argentino atuou com uma equipe reserva, assim como o seu rival, que também mesclava alguns poucos titulares com a maioria de suplentes.

Favorito para o confronto, o Tucumán não atuou bem e por muito pouco não foi desclassificado no tempo normal da partida. No fim, ao prevalecer o 0x0 no tempo normal, o Tucumán fez 4×3 nos pênaltis e ficou com a vaga para as oitavas-de-final da Copa Argentina. Seu próximo adversário é o Atlético de Rafaela.

Formações

Atlético Tucumán: Lucas Ischuk, Rodrigo Herrera, Mármol, Mosset, Edgardo Galíndez, Santiago Fernández (Mariano Martínez), Silvio Iuvalé, Diego Barrado, Sebastián Longo (Silvio Iuvalé), Daniel Salvatierra (Gastón Pizzicannella), Cristian Palacios. Técnico: Juan Manuel Llop
Sportivo Italiano: Albano Anconetani; Ariel Martínez, Alejandro Meloño, Sebastián Lamacchia; Emiliano Ronconi (Emiliano Ronconi), Francisco Rosa, Sebastián Gómez, Gastón Pinto; Gustavo Britos; Gonzalo Verón e Cristian Rami (Cristian Rami). Técnico: Alberto Pascutti

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

1 + 17 =

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.