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Em jogo de seis gols, River Plate e Newell’s ficam no empate

Uma partida de tirar o fôlego no estádio Monumental de Nunez. Com seis gols no total, River Plate e Newell’s Old Boys empataram por 3×3. Matias Almeyda formou o tridente em seu ataque, com David Trezeguet, Rodrigo Mora e Rogelio Funes Mori, e cada um marcou um gol. Já pelo lado do Newells, o treinador Gerardo Martino teve a felicidade de ver Pérez abrir o placar, todavia a escalação de Scocco no lugar do convocado Maxi Rodriguez, que marcou os dois gols que definiram o empate em 3×3 no Monumental, foi diferencial em uma das melhores partidas do Torneio Inicial até o momento.

Todos os ingredientes indicavam que o Monumental de Nuñez reservava uma grande partida entre River Plate e Newell’s Old Boys. Os donos da casa contavam com o primeiro forte ingrediente, a força de sua torcida, que lotou seu estádio para vencer a primeira partida em casa. O segundo fator, favorecia o Newell’s, que ainda não havia perdido no campeonato e justamente contava com a única defesa sem sofrer nenhum gols.

E tais barreiras foram quebradas no decorrer dos primeiros 45 minutos. O Newell’s atropelou a pressão inicial do River com todo apoio de sua torcida, e abriu o placar no Monumental aos 11 minutos. Leonel Vangioni chutou, Barovero salvou o gol com uma bela defesa, porém não teve sorte, já que a bola sobrou para Pablo Pérez empurrar para o fundo do gol.

Com o gol, a equipe de Rosario teria mais tranqüilidade para segurar o 1×0 e buscar mais um gol no contra ataque. Mas acabou recuando mais do que o necessário, e viu David Trezeguet começar a brilhar. Primeiro, o atacante franco argentino teve um gol bem anulado. Poucos minutos depois, precisamente aos 19 minutos, recebeu belo cruzamento da esquerda, que contou com uma casquinha de cabeça de Rodrigo Mora. Trezeguet se jogou na bola e empatou a partida no Monumental para loucura da torcida.

A defesa do Newell’s sofria seu primeiro gol no torneio inicial, fato que deixou a equipe perdida em campo, quando dois minutos depois, Rodrigo Mora fez um golaço, com um chute despretensioso, encobrindo o goleiro Guzmán, que estava mal posicionado. A virada serviu como uma ducha de água fria para os visitantes, que após sofrer a virada, recuou e manteve a pressão do River Plate até os últimos minutos final da primeira etapa.

Os 45 minutos finais prometiam muitas emoções para ambas torcidas. O River, que vencia a partida, esperou uma reação do Newell’s e explorava alguns contra ataques no começo da segunda etapa. Até aos 21 minutos, nenhum chute perigoso havia sido realizado, quando Rogelio Funes Mori começou a jogada pela esquerda e tocou para Rodrigo Mora, o uruguaio protegeu bem, tirou dos defensores e rolou para Rogelio acertar um belo chute e anotar o terceiro gol do River na partida, confirmando a aposta de Matias Almeyda em colocar três atacantes e justamente os gols saírem dos pés de ambos.

O resultado estava nas mãos do River, que só teria que administrar o placar. Todavia, logo após o gol, aos 23 minutos, Carlos Sanchez foi recuar a bola para Barovero de peito e acabou resvalando a mão na bola, um pênalti infantil. Ignacio Scocco bateu bem e diminuiu o prejuízo para o Newell’s, colocando a equipe na partida novamente.

Após o gol, a equipe de Nuñez sentiu o gol, e dois minutos depois, sofreu o gol de empate. Scocco novamente acertou um belo chute no canto esquerdo de Barovero, sem chances para nenhuma defesa e mostrando que o Newell’s vai ser uma equipe que vai brigar para buscar o título, já que com o empate, chegou a 12 pontos na segunda colocação.

Até o apito final da partida no Monumental, nenhuma equipe se expôs, e o empate em 3×3 foi a cereja do bolo no ingrediente, em uma das melhores partida no torneio até então. Na próxima rodada o Newell’s recebe o San Lorenzo, já o River Plate vai até Liniers enfrentar o Vélez.

Victor Limeira

Jornalista formado pela faculdade paulista FIAM/FAAM. Acompanha não só o futebol argentino como as ligas menores da Europa. Começou a escrever para o Futebol Portenho em agosto de 2010 principalmente por ter uma paixão do futebol que reúne alma, raça e um belo toque de maestria

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