Estudiantes sai na frente na briga pela final
A partida foi raça pura, ao menos por parte do Estudiantes, os jogadores não viam o menor problema em dar carrinho, por pelo outro, atacar e defender. Mas podemos resumir a partida em único nome, mesmo que este nome tenha ficado em campo apenas 45 minutos. Juan Sebastian Verón, La Brujita, o jogador que conseguiu enfeitiçar todo o estádio Ciudad de La Plata com uma bela cobrança de falta rápida, lançando Benítez pela direita, que colocou Galván na cara do gol para cair de peixinho e abrir o marcador.
Após o primeiro gol da equipe na partirda, o Estudiantes recuou e passou a jogar nos contra-ataques, esperando a equipe do Nacional, mas acabou falhando sempre na hora de concluir ao gol. Verón sentiu a perna e administrou o resto do primeiro tempo, com toda sua classe. Ao voltar para o segundo tempo, Verón deixou de ser um maestro em campo, para conduzir a orquestra fora dela. Parecia um auxiliar técnico, orientou o tempo todo a equipe comandada por Sabella, que está invicto na Libertadores.
No segundo tempo, a equipe ainda teve inúmeras chances de ampliar o marcador, mas a partida passou a ser muito mais brigada, cada disputa de bola, parecia ser a última. A chance mais clara dos Pinchas surgiu aos 42 do segundo tempo, Boseli apareceu na cara do goleiro urguaio, parou, olhou, e na hora de concluir ao gol, bateu mal e deu chances para o goleiro adversário.
O Estudiantes construiu um bom placar para o jogo de volta na próxima quarta-feira no estádio Centenário do Uruguai. Não levou nenhum gol em casa, e 1 gol na casa do adversário, obrigará o Nacional a marcar 3 gols. Nos jogos mata-mata, o Nacional marcou apenas 1 gol, no Palestra Itália no empate em 1 a 1 contra o Palmeiras. Já o Estudiantes, venceu os jogos das oitavas, venceu o jogo das quartas, e tentará vencer a semi-final.
