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Huracán: não é uma Ferrari, mas…

Desde a estréia de Tito Pompei o Huracán ainda não perdeu. São duas vitórias (Quilmes e Gimnasia) e três empates (Arsenal, Newell’s e Banfield). Ainda não é o suficiente para sair da zona de promoción, mas a torcida quemera já começa a sonhar. E o time já ganhou uma nova alcunha: Chevy.

O apelido vem do carro do volante Dario Soplán, uma Chevy 1973 (ano mágico para o clube, quando o Globo ganhou seu único campeonato na era profissional). O jogador, que até poucos meses se dividia entre o futebol e a padaria de seu sogro, diz que o elenco atual do Huracán é como seu carro: “pode falhar, mas nunca te deixa na mão. Não vamos cair, e meu carro também não (risos)”. O apelido pegou, e na foto acima boa parte do elenco do clube pousou sorridente ao lado do carro.

Não deixa de ser uma gozação com os ultra-rivais do San Lorenzo, cujo elenco foi comparado pelo treinador Ramon Diaz a um Falcon no último semestre (segundo El Pelado, ambos podiam demorar para arrancar, mas quanto pegavam embalo eram imbatíveis). Como os objetivos do Huracán são mais modestos, a torcida quemera apenas espera que a “Chevy del Globo” consiga não deixá-la na mão ao fim da temporada.

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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