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Incidentes no Superclássico geram punições a torcedores de River e Boca

O último superclássico foi repleto de tumultos e episódios de violência fora do campo. Os eventos mais visíveis foram o enorme porco inflável com a camisa do Boca que a torcida do River soltou nas arquibancadas e a pancadaria que se seguiu ao segundo gol milionário, quando barras xeneizes enfrentaram a segurança privada contratada pelo mandante.

O Comite de Segurança anunciou hoje a punição para as duas torcidas. Para muitos, foram punições demasiadamente brandas, uma vez que se cogitou interditar o Monumental de Nuñez. Ao fim o River Plate conseguiu convencer o comitê de que havia feito o possível para garantir a segurança nas arquibancadas, tendo gasto 900 mil pesos (algo como 360 mil reais) para esse fim. Com isso, foi interditado apenas o setor em que se produziram os tumultos na torcida local.

A punição ao Boca foi bastante insólita. O comitê avaliou que os tumultos na torcida xeneize foram produzidos por sócios-torcedores, e resolveu que na 16a rodada, quando o Boca visitar o Vélez, estes terão entrada vedada no José Amalfitani. Assim, apenas os sócios do clube poderão ver o encontro entre o clube da Ribera e o Fortín.

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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