Independiente

O profundo sofrimento de uma das mais fieis torcidas da Argentina

rojo sofre

O sofrimento da torcida do Independiente pode ser lembrada por amantes de vários clubes do Brasil. Só que no caso do clube argentino tem uma agravante. Além de ser a primeira vez na história do clube, o fato vitima uma das maiores equipes do continente, com inúmeras conquistas internacionais. Tanto é assim, que a equipe foi uma das primeiras a receber o apelido de “Rey de Copas”. Veja em imagens um pouco da frustração e dor dos fieis hinchas do Rojo.

Na imagem abaixo, um pouco da solidão em meio a um grupo. Nota-se também uma torcedora fumando um cigarro, enquanto tenta entender o que acontece. O quadro chama a atenção pela incomunicabilidade de um torcedor com o outro. Trágico:

rojo sofre 2

Na imagem a seguir, nos deparamos com uma insólita situação: alguns caminha de um lado a outro. É como se quisessem entrar em campo para empurrar a pelota para o arco. Um ou outro torcedor, que desce os degraus da arquibancada procuram a saída, já que não suportaram a situação:

rojo sofre 3

Então, um casal se abraça, junto com um amigo. Ao lado, outros torcedores ou abaixam a cabeça ou a escondem nas mãos. No campo, seguia a partida, mas era como se ela não fizesse mais sentido; era como se fosse desnecessária:

rojo sofre 4

A imagem a seguir reproduz o sentimento dos torcedores, após o segundo gol do River, o de Lanzini. Parecia que ninguém acreditava no que acontecia. Era como se a situação trágica os despertasse de vez para a realidade:

rojo sofre 6

Já no fim da partida, a arquibancada, antes repleta de fieis torcedores, já estava quase vazia. Sua ocupação era apenas por alguns incrédulos que não sabiam muito bem que destino seguir. Melancólicos, se entregam ao choro. Já no branco da arquibancada, traços dos papéis e plásticos de cor vermelha, que tinham colorido a tribuna com as cores do clube amado, aparecem inanimados. O cenário é devastador. Mas é real.

rojo sofre 7

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

15 − dez =

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.