Independiente

Tolo Gallego pode desfalcar o banco do Independiente

Bastou uma vitória pela Coap Sul-Americana, contra o Liverpool, do Uruguai, para que o bom humor reaparecesse no Independiente. Porém, a situação ainda é dramática e requer o máximo de cuidados. Apesar disso, Tolo Gallego pode ficar de fora do banco de reservas, pois o clube ainda não teria oficializado a saída do antigo treinador, Cristian Díaz.

Certo foi que a equipe venceu uma partida depois de cinco meses. Porém, o triunfo ocorreu pela Copa Sul-Americana e de pouco serviu, na prática, para atenuar o principal problema enfrentado pelo Rojo: a luta quase inglória contra o rebaixamento.

Já são 15 partidas sem uma única vitória nos torneios locais e o clube precisa voltar a somar pontos de qualquer jeito. Na próxima rodada, o adversário será justamente o San Martín, um rival do Independiente na luta contra o rebaixamento. O cotejo não será fácil por três motivos.

Será realizado na cancha do Verdinegro; será contra um rival que tem melhorado nas últimas rodadas e, principalmente, pelo fato de que a equipe poderá ficar sem o técnico Américo Gallego no banco de reservas.

O problema ocorreu porque a direção do clube ainda não oficializou a saída do antigo treinador, Cristián Díaz. Ainda é possível reverter a situação até o fim de semana, mas não é nada fácil. Inicialmente a AFA havia dado uma permissão ao Rojo para que o atual treinador atuasse por quatro partidas. Esse tampo era justamente para que os dirigentes oficializassem a rescisão de Díaz, o que não ocorreu e o que dificilmente deverá ocorrer até a próxima rodada.

Neste momento, Américo Gallego está oficialmente inabilitado para ocupar o banco de reservas do clube. Sua esperança é para que os dirigentes resolvam o problema o mais rápido possível. Talvez pressionados, como não se sentiam quando tinham quatro jogos de prazo, os dirigentes consigam resolver esse problema estúpido e típico de um clube afundado em uma crise institucional.

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

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