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110 anos do Clássico do Rio da Prata (e da Seleção Argentina)

O bandeirinha Chevallier Boutell, Duggan, Leslie, W. Buchanan e o árbitro Rudd; Morgan, Moore, Anderson, Dickinson e J. Brown; E. Brown, Buruca Laforia e C. Buchanan: a britânica (e celeste) Argentina do jogo de 1902

Às 14:30 horas do domingo de 20 de julho de 1902, há exatamente cento e dez anos, dava-se o pontapé inicial daquele que é considerada o primeiro jogo entre duas seleções na América do Sul. Os clássicos platinos dos primórdios serão relembrados agora pelo Futebol Portenho.

Mais do que o inaugural duelo futebolístico de países no continente, Argentina x Uruguai marcou também o primeiro embate de seleções fora do Reino Unido. Vale lembrar que o futebol nas Olimpíadas de 1900, as primeiras a contarem com o esporte bretão, foi disputado não por selecionados propriamente ditos (presentes somente a partir da edição de 1908), e sim por três equipes que o Comitê Olímpico Internacional (não a FIFA) posteriormente alçaria a representantes nacionais: a do clube Upton Park pela Grã-Bretanha, a da União das Sociedades Francesas de Esportes Atléticos pela França e a da Universidade de Bruxelas pela Bélgica.

Em 20 de julho de 1902, o futebol argentino era por demais diferente do atual. River Plate, Boca Juniors, Racing, Independiente e San Lorenzo não eram “os cinco grandes”, até porque, à exceção do River, fundado no ano anterior, sequer existiam ainda. Dos principais aspirantes a “sexto grande” – Huracán, Estudiantes de La Plata, Vélez Sarsfield, Newell’s Old Boys e Rosario Central –, apenas este último também já havia sido criado, em 1889. E ainda tinha o nome de Central Argentine Railway Athletic Club, oriundo da empresa inglesa que trabalhava em ferrovias regionais.

Tal esporte, justamente, ainda era bem restrito à comunidade britânica. Criado fora dela, o tradicional Gimnasia y Esgrima La Plata, que em junho completou 125 anos, só viria a chutar uma bola para valer já em 1905, cerca de quarenta anos depois que os súditos da Rainha Vitória levaram a modalidade para o lado ocidental do Rio da Prata – ainda em uma época em que football, fazendo jus à palavra, poderia tanto designar a prática com bola primordialmente nos pés, como também o jogo popularizado pela escola de Rugby.

Alumni tetracampeão argentino em 1903: J. Brown, Patricio Dillon, C. Brown, Juan McKechnie, C. Buchanan, E. Brown e um delegado; W. Buchanan, J.J. Moore, Mack, Leonard e E. Moore. Apenas Dillon e McKechnie não chegariam a defender a Argentina, se for considerado o jogo de 1901

O rúgbi, por sinal, acabaria por ser o destino dos primeiros campeões argentinos, à medida em que, envelhecidos, decaíam no fútbol e lhe viam ser abraçado popularmente pelos criollos (descendentes dos colonizadores espanhóis) e outros imigrantes, como os numerosos italianos. Um campeonato de futebol já havia sido realizado em 1891 – o mais antigo do mundo fora do Reino Unido – e vinha ocorrendo ininterruptamente desde 1893, sempre faturado por clubes “britânicos”, aos quais dedicamos especiais no ano passado. St. Andrew’s (1891), Lomas Athletic/Lomas Academy (1893-1898), Belgrano Athletic (1899) e English High School/Alumni (1900-1901; em agosto de 1902, seria tricampeão) dividiam as taças até aquele momento.

Este período ainda demoraria dez anos para ter seu último capítulo, com o título do Quilmes, uma das poucas instituições originalmente anglo-argentinas que continuaria com o futebol; os cerveceros, aliás, são outros que completam 125 anos em 2012, em novembro. Seu rival é justamente o primeiro clube hispânico voltado para a bola no pé. Fundado em 1899 com um apropriado nome, foi o Argentino de Quilmes o primeiro a trajar-se com camisa alviceleste em listras horizontais e calças pretas ou azuis escuras, inspirando a própria seleção e o Racing a adotar tais vestimentas em 1908 e 1910, respectivamente.

1899 foi também o ano em que iniciaram-se as disputas de um campeonato de rúgbi na Argentina, envolvendo alguns daqueles primeiros campeões de futebol: Lomas e Belgrano juntaram-se a Flores Athletic, vice-campeão em 1893 e 1896; Rosario Athletic, vice em 1894; e à instituição pioneira dos dois esportes na Argentina: o Buenos Aires Football Club, fundado em 1867 (apenas dez anos depois do Sheffield Football Club, o mais antigo do mundo) e sem futebol já desde 1891, quando terminara em último naquele torneio inaugural faturado pelo St. Andrew’s.

No lado oriental da Prata, o futebol também ainda era uma atividade com sotaque saxão. O primeiro campeonato charrua foi realizado em 1900 e contava com o pioneiro Albion (primeiro clube local voltado exclusivamente para o futebol, embora ainda naquela década se atrofiasse a ponto de disputar atualmente as mais baixas divisões do futebol uruguaio), os extintos Deutscher, da colônia alemã e, Uruguay Athletic; e o Central Uruguay Railway Cricket Club, ou simplesmente CURCC. Mas já se aproximava mais do cenário que caracterizaria a versão uruguaia: o vencedor foi este último, que daria origem ao Peñarol. O CURCC, assim como o Rosario Central, veio das ferrovias – daí as cores aurinegras – trabalhadas por britânicos.

O CURCC vencedor do primeiro campeonato uruguaio. As célebres listras horizontais aurinegras ainda mais glorificadas pelo Peñarol ocupavam metade da camisa; a outra era totalmente preta. Apesar de já dominarem o futebol charrua na época, seus jogadores só passariam a jogar na seleção em 1905

O CURCC vencera também em 1901, tendo como vice aquele que seria seu maior rival, o estreante Nacional, cujo nome, semelhantemente ao do Argentino de Quilmes (aliás, foi fundado também em 1899, como este), referia-se à origem orgulhosamente criolla de seus membros. Por conta delas, escolheu as cores azul, branca e vermelha da bandeira do Libertador Artigas e, não coincidentemente, também dos Partidos Blanco e Colorado, que se digladiavam na política local. Os tricolores, naquele 1902, faturariam seu primeiro título uruguaio.

Também desde 1900, os vizinhos platinos já promoviam encontros regulares entre seus clubes, por meio da chamada Copa Competencia Chevallier Boutell, taça disputada por equipes das associações argentina (que, apesar do nome, praticamente se restringia à Grande Buenos Aires), uruguaia (por sua vez, restrita à Montevidéu) e rosarina de futebol. E, em 16 de maio de 1901, houvera um primeiro duelo de um selecionado argentino.

Este jogo ocorreu no Uruguai, no campo do Albion. Como o adversário não era propriamente um time reunido pela associação uruguaia, este jogo tende a não ser considerado oficial pelos historiadores esportivos (os próprios jornais da época o noticiaram como um amistoso do Albion e/ou “dos onze de James Oswald Anderson”, e não exatamente de seleções), incluindo os da IFFHS e do RSSSF, embora a associação argentina o reconheça como tal.

De fato, quem enfrentaria os argentinos seriam praticamente os jogadores do Albion, cujo uniforme rubroazul inclusive seria o utilizado (ao passo que os argentinos, ironicamente, usariam camisas celestes, mesma cor futuramente celebrizada pelo Uruguai); os “intrusos” se resumiam a dois atletas do Nacional, o meia Mario Ortiz Garzón e o ponteiro Bolívar Céspedes. Do goleiro Enrique Sardeson até o atacante Alfred Lodge, passando pelo capitão Cecil Poole, Enrique Cardenal, Julio López, Fred Cutler, Juan Sardeson, John Morton e William Leslie Poole eram todos da instituição anfitriã.

O time argentino daquele encontro de 1901, por sua vez, realmente era mais “balanceado”, com cinco clubes diferentes representados pela escalação Robert Rudd (Lomas), William Leslie (Quilmes), A.C. Addecot (Belgrano), Arthur Mack (Alumni), Harold Ratcliff (Belgrano), Eduardo Duggan (Belgrano), Guillermo Leslie (Lomas), o capitão James Oswald Anderson (Lomas), Spencer Leonard (Alumni) e os irmãos Carlos e Jorge Dickinson (ambos do Belgrano; os Leslie também eram irmãos).

A seleção uruguaia da partida de 1902: um delegado, Nebel, Carbone, Peixoto e E. Sardeson; B. Céspedes, Rincón, J. Sardeson, Boutón Reyes e C. Céspedes. No chão, os autores dos dois gols contra: Carve Urioste e Arímalo

Os visitantes, visivelmente formados por jogadores de sangue britânico (Rudd, Addecott, Ratcliff, Anderson e Leonard eram ingleses; Mack, da colônia Austrália; os demais eram argentinos natos, mas descendentes dos vitorianos), ganharam por 3-2. Dickinson, Guillermo Leslie e Anderson anotaram os gols dos vencedores, com Céspedes e Leslie Poole marcando para os orientales. Pouco mais de um ano depois, enfim dois selecionados propriamente ditos disputaram uma partida, embora os uruguaios novamente fossem formados por jogadores de Albion – cuja cancha em Paso del Molino foi outra vez o lugar do encontro – e Nacional. Desta vez, os atletas tricolores eram a ampla maioria.

A escalação foi Enrique Sardeson, Carlos Carve Urioste, Germán Arímalo, Miguel Nebel, Alberto Peixoto, Luis Carbone, Bolívar Céspedes, Gonzalo Rincón, Juan Sardeson, Ernesto Boutón Reyes e Carlos Céspedes; em negrito, os do Albion. Os Sardeson e os Céspedes eram irmãos. E Nebel foi capitão e técnico dos charruas, agora a trajarem-se na camisa com o branco e azul escuro de sua bandeira, e calções e meiões pretos.

O capitão Nebel, os Céspedes e Bouton Reyes, na realidade, haviam sido do Albion, mas, desvalorizados nele, procuraram o Nacional. Os Sardeson, indignados com tal desleixo da própria diretoria, formariam um novo clube ainda naquele ano – o Montevideo Wanderers (“vagabundos”, “errantes”, apropriando-se do xingamento que o presidente do Albion lhes dirigiu ao saber), terceiro grande do amadorismo uruguaio.

No embate de 17 de julho de 1902, a camiseta celeste indicaria novamente o quadro argentino, e não o anfitrião. Quem agarraria para os visitantes seria José María Buruca Laforia, um dos primeiros criollos de sucesso naquele ambiente inglês; as lendas dizem que costumava ajeitar a viseira do boné para o lado em que o batedor de um pênalti chutaria contra ele.

El Vasco Laforia era do Barracas Athletic e, posteriormente, defenderia as metas do Alumni, a mais importante daquelas equipes “britânicas” – tanto que seu fundador, o escocês Alexander Watson Hutton, é considerado “o pai do futebol argentino” mesmo com o clube não sendo exatamente o pioneiro. Os alvirrubros seriam quem mais cedeu jogadores para aquela partida, iniciando uma tônica que duraria até 1911, quando este clube deixou o futebol.

O inglês James Oswald Anderson em retrato como presidente da União de Rúgbi do Rio da Prata. Para a modalidade da bola oval, idealizou o campeonato argentino, ao qual venceu pelo Buenos Aires FC. Já no futebol, foi secretário e vice-presidente da liga; multicampeão e artilheiro pelo Lomas Athletic nela; e quem promoveu os primeiros jogos da seleção argentina, onde foi o primeiro capitão e autor de alguns dos primeiros gols. Ainda dedicava-se a um terceiro esporte bretão, o críquete

O capitão James Oswald Anderson mudou mais de meio time, apesar da vitória no ano anterior. Uma das principais figuras não só dos primórdios do futebol argentino, mas também do rúgbi e do críquete nacionais, fora ele, artilheiro do campeonato argentino de futebol de 1896 e futuramente vice-presidente da liga argentina, quem promovera aqueles primeiros encontros. Francis Chevallier Boutell era outro ativamente envolvido nos dois esportes: o presidente da união de rúgbi local naquela época era ele, que no futebol dava nome à Copa Competencia e, naquele jogo, seria bandeirinha.

Somente Anderson, como centroavante, o lateral-direito William Leslie, o volante Eduardo Duggan e o meia-esquerda Carlos Dickinson foram mantidos. Outro do jogo de 1901 presente no de 1902 fora Robert Rudd. O antecessor de Buruca Laforia foi o árbitro da partida, algo que Leslie também seria em 1907. Apenas outros dois teriam a sensação de jogar pela Argentina e depois arbitrar uma peleja dela: outro goleiro, Juan José Rithner, e o ponta-esquerda José Susán, sobre quem falamos respectivamente aqui e aqui.

Dos novatos, apenas o sereno ponta-esquerda Edward Morgan não era do Alumni, sendo colega de Leslie no Quilmes. Já o zagueiro Walter Buchanan (escocês), os volantes Carlos Buchanan e Ernesto Brown, o meia-esquerda Juan José Moore e o atacante Jorge Brown vinham todos do clube oriundo da English High School.

Este último jogador era conhecido como El Patriarco por ser considerado o primeiro craque-símbolo da seleção argentina, a qual defenderia até 1913. Seu irmão Ernesto também poderia ser considerado um prodígio: com apenas quinze anos, integrara os alvirrubros campeões de 1900. Estes dois, que tiveram outros familiares na seleção, são os jogadores mais vezes campeões argentinos: onze (os dez que o Alumni venceu e aquele do Quilmes em 1912). Já falamos mais dos Brown em outro especial.

Buruca Laforia. O goleiro do Barracas Athletic foi o primeiro hispânico na seleção argentina. O mesmo clube forneceria também o primeiro teuto-argentino no selecionado, o ponta-direita Weiss. Ambos chamariam a atenção do “britânico” Alumni, de onde também seriam convocados

Moore, que também teria um irmão na seleção (Eugenio, seu gêmeo – até hoje, são os únicos mellizos que defenderam a Argentina), teria sido, conforme algumas versões, o capitão daquele dia, e não James Oswald Anderson. E os Buchanan, que não eram familiares, eram descritos como jogadores de pulso firme: Carlos, como já dissemos aqui, ameaçou não jogar se o colega Ernesto Brown, cujos dezessete anos e certa apatia ainda o faziam ser visto com reservas, não atuasse também.

O resultado final, um 6-0 da Argentina, demonstrou um passeio que se desenrolou a partir dos 19 minutos do segundo tempo. Se os do Alumni fizeram a diferença nas jogadas, na autoria dos gols propriamente ditos, nem tanto: Dickinson, do arquirrival Belgrano, inaugurou o placar já aos 3 minutos iniciais (considerando ou não o jogo de 1901, coube a ele a honra de ter feito o primeiro gol de sua seleção), escore ampliado aos 31 da primeira etapa com um gol contra de Arímalo.

Os uruguaios voltariam a vazar as próprias redes aos 21 do segundo tempo, agora com Carve Urioste, apenas dois minutos depois do quilmenho Morgan ter feito 3-0. O lomense Anderson, como Dickinson, marcou também nesta partida, anotando o quinto da tarde aos 26. Jorge Brown fechou a conta aos 41.

O troco charrua não tardaria. No segundo jogo entre os dois selecionados, os times não foram tão alterados. Com uma seleção agora formada integralmente por jogadores do Nacional (alguns do CURCC haviam sido originalmente chamados, mas revoltaram-se por serem uma ínfima minoria e se retiraram, o que quase ocasionou o cancelamento da partida), sete dos goleados de 1902 foram mantidos, assim como seis dos vitoriosos argentinos, para a revanche.

Para o encontro de 13 de setembro de 1903, Juan José Moore, agora sem dúvidas o capitão argentino, montou um time com os jogadores que mais conhecia: seus colegas de Alumni, incluindo o gêmeo Eugenio, alguns do arquirrival do clube, o Belgrano Athletic – em negrito – e um do Barracas Athletic: Jorge Howard, Carlos Brown, Walter Buchanan, J. Penco, Carlos Buchanan, Ernesto Brown, Gottlob Weiss (o do Barracas; como Laforia, também iria ao Alumni posteriormente), Juan José Moore, Jorge Brown, Carlos Dickinson e Eugenio Moore. A presença dos dois Moore e de três irmãos Brown ainda faz dessa a partida mais “familiar” da Argentina.

Contra eles, a formação Amílcar Céspedes, Carlos Carve Urioste, Ernesto Boutón Reyes, Miguel Nebel, Luis Carbone, Gaudencio Pigni, Bolívar Céspedes, Gonzalo Rincón, Carlos Céspedes, Eduardo de Castro e Alejandro Cordero. Pigni, Rincón e Carlos Céspedes jogaram nos lugares que a princípio haviam sido pensados para os “ferroviários” Ceferino Camacho, Juan Pena e Aniceto Camacho, respectivamente.

E deu Uruguai (ou Nacional), 3-2, gols dos irmãos Céspedes – dois de Carlos, aos 21 e 58 minutos e um de Bolívar, aos 61. Ambos morreriam tragicamente naquele mesmo ano, em epidemia de varíola. Aos 51 e aos 80, Jorge Brown fez os dois dos anfitriões – para desentalar ainda mais os primeiros vencedores na seleção charrua, o cotejo havia sido em Buenos Aires (no campo da Sociedad Hípica Argentina, no bairro de Palermo).

Por conta da guerra civil de 1904 na margem oriental da Prata (um levante do Partido Blanco, liderado pelo caudilho Aparicio Saravia, tentou derrubar o presidente José Batlle y Ordóñez, do Partido Colorado), que paralisou o esporte uruguaio, um novo confronto só viria em 1905. Mas a rivalidade das seleções platinas já tinha algumas boas histórias…

Cavalheirismo: as duas seleções posam juntas antes do jogo de 1903, mesmo com a rivalidade que os jogadores uruguaios (todos do orgulhosamente hispânico Nacional) nutriam por argentinos e britânicos, o que também deve ter melhorado ainda mais o sabor do primeiro triunfo dos orientais.

Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

5 thoughts on “110 anos do Clássico do Rio da Prata (e da Seleção Argentina)

  • Caio Brandão

    A Revista da Conmebol para os meses de julho e agosto também falou a respeito. Inclusive com um depoimento de um ex-defensor da oficialidade da partida de 1901, que mudou de ideia após ler relato do próprio James Oswald Anderson desconsiderando aquele jogo.

    A quem se interessar (especialmente corintianos, já que a Libertadores é matéria de capa), dá para baixar usando o “salvar link como” ao se clicar nesse link com o botão direito do mouse ou equivalente -> http://www.conmebol.com/export/sites/conmebol/Docs/Revistas_Conmebol/Revista_Conmebol_132_Es_En.pdf

    A matéria do jogo começa na pág. 57

  • Navarro Montoya

    Simplesmente fantástica Máteria, esta vou salvar e guardar no meu arquivo….

  • Caio Brandão

    Haha, valeu Navarro… Abraços!

  • Caio Brandão

    Belo texto do Impedimento, que diz respeito a alguns jogadores uruguaios mencionados aqui. Alguns do Nacional eram ex-membros do Albion. E outros ex-jogadores deste time fundaram outro importante clube local, ainda que menos expressivo que a dupla Nacional x Peñarol: http://impedimento.org/2007/12/22/a-moral-de-tudo/

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