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Quando o capitão da seleção vira um renomado apresentador da ESPN: os 70 anos de Enrique Wolff, ex-Racing e Real Madrid

Imagine que algum apresentador de sua preferência na ESPN com ótima aceitação pela profundidade analítica aliada à claridade de conceitual tenha no passado sido Carlos Alberto Torres. É como Enrique “Quique” Ernesto Wolff é visto na Argentina, embora não tenha sido treinador como o brasileiro, nem vencedor de Copa do Mundo; mas sim um antigo capitão da seleção que era um lateral-direito com liderança, técnica e uma projeção ofensiva favorecida por boa visão de jogo. E que, após encerrar uma carreira com passagens pelo grande Racing dos anos 60, River e Real Madrid e Argentinos Jrs de Maradona, virou um apresentador de renome na ESPN vizinha, com o seu Simplemente Fútbol. Ontem ele fez 70 anos.

Nascido em Victoria e residente em San Isidro, ambas cidades do norte de Grande Buenos Aires, era um legítimo apaixonado pelo Racing, daqueles torcedores que iam com pai e irmão ao Cilindro não apenas para ver o jogo do time adulto, mas também as prévias com as equipes de aspirantes e juvenis. Em 1964, enfim, foi testar-se no clube do coração. “[Juan Carlos] Cacho Giménez, que cuidava dos juvenis, me disse: ‘temos completa a divisão, volte no ano que vem’. Pensei que era para me descartar educadamente. Então fui me testar no River com um time do colégio, e José Curti pediu que voltasse em fevereiro. Mas como era hincha do Racing, no outro ano fui a Avellaneda, embora me fosse mais perto o River. Giménez passou e me disse: ‘você é Wolff; eu ia lhe chamar, vá se trocar’. Incrível”. Em 1966, Wolff já estava no time de aspirantes e poderia ter estreado no principal; era o desejo do técnico Juan José Pizzuti, mas o próprio jogador negou-se para poder completar o colegial. Wolff estreou no time principal em 16 de julho de 1967.

A estreia foi um 0-0 com o Boca na Bombonera, pelo Torneio Metropolitano. “Marcando Rojitas [Ángel Rojas, o Riquelme da época]. Me haviam colocado de volante central e na primeira bola, Rojitas me deixou olhando os palcos. Na segunda, também. E na terceira lhe dei uma patada terrível. Veio Goicoechea, o árbitro, e me acalmou: ‘calma, pibe, esse é seu primeiro jogo e não vai ser o último’. Logo, quando comecei a me antecipar, o mesmo Rojitas me dizia: ‘bem, pibe, tranquilo, assim’. Depois fomos à [revista] El Gráfico, porque me escolheram como destaque, e para mim foi tocar o céu com as mãos”. Quique integrou o elenco que dali a semanas venceria a única Libertadores e o primeiro Mundial do futebol argentino, mas a dedicação estudantil cobrou o preço de não ser usado em campo. “Perdi o melhor da Era José”, admitiria quarenta anos depois, em 2006 – em referência à Equipo de José, como era conhecido o elenco treinado por Juan José Pizzuti. O que Wolff pôde ganhar jogando naquele ano foi um Sul-Americano com a seleção juvenil (um de seus colegas foi um jovem José Pekerman), curiosamente definido via sorteio cara-e-coroa.

Embora historicamente firmado como lateral-direito, Wolff era o tal do jogador polivalente antes do termo virar moda. “Primeiro, foi ponta, goleador, e Pizzuti me pôs de volante para que entrasse no lugar do Bocha Maschio. Em 1968, se permitia só uma substituição e ao banco íamos [Ángel] Guibaudo, que era goleiro, e eu, então se machucava o Panadero [Rubén Díaz] e eu jogava de zagueiro, se machucava [Alfio] Basile e jogava de lateral-esquerdo, se lesionava [Miguel Ángel] Mori e jogava de volante central. Jogava sempre, mas não de titular. Um dia, disse a Pizzuti que queria jogar de centroavante, fui ao time reserva e comecei a fazer gols. Até que um dia me agarrou e me disse: ‘eu sei que gostas de jogar de 9 e o fazes bem, mas preciso de um lateral-direito e é um posto para você’. E assim foi, fiquei para toda a vida. Tinha razão Pizzuti”, explicaria, sem esconder que no fundo preferia ser volante (“a lateral me afogava e eu era um cara de ataque, mas também sabia que de lateral eu jogava na seleção. Então disse: fico aqui”).

Wolff, terceiro no chão, ao lado do único troféu com sua participação no Racing, a Costa do Sol de 1968, na Espanha: fez o gol da semifinal contra o anfitrião

Ainda nas palavras do próprio Wolff, não era um lateral do tipo marcador severo do ponta adversário: “não, minha arma era driblar eu sobre eles. Como não era um grande marcador nem batia, minha luta com os pontas era de habilidades. Me lembro de um ponta iugoslavo que havia me complicado e quando voltei a enfrenta-lo, na primeira bola que me deram, lhe apliquei uma caneta e o cara morreu, não fez nada”. Quanto à estadia no Racing, o time inicialmente manteve-se no páreo por títulos após o Mundial de 1967: a Academia ganhou na Espanha o Troféu Costa do Sol, batendo com gol de Wolff o anfitrião Málaga na semifinal antes de vencer o Anderlecht na decisão. Depois, chegou ao triangular final do Nacional de 1968 e foi semifinalista do Metropolitano de 1969, eliminada nos minutos finais pelo campeão após ter feito a melhor campanha da primeira fase. Esses bons resultados levaram o treinador Pizzuti à seleção, o que trouxe decadência rápida ao clube – que se encontrava à deriva antes de Pizzuti assumi-lo em 1965, logo voltando à mesma situação.

No Metropolitano de 1970 La Acadé ficou em 11º, a pior colocação de sua história àquela altura, enquanto o rival Independiente era campeão em pleno Clásico de Avellaneda. Com a Equipo de José sob desmanche, 1970 também foi o ano em que Wolff começou a sobressair-se em meio à crise coletiva, a ponto de marcar seus primeiros gols no campeonato argentino: foram oito, sobretudo como cobrador de pênaltis, onde ele tinha a atenção de olhar de relance o pé de apoio do goleiro para cobrar no mesmo lado, sabendo que o oponente provavelmente iria ao outro; um dos gols, de bola rolando, foi o seu único sobre no clássico (em derrota de 2-1, já pelo Torneio Nacional). Houve inclusive uma partida com dois gols do lateral, de pênalti e de bola rolando, em 6-1 no Platense. Tudo em paralelo ao serviço militar obrigatório em “um ano muito duro: expulsaram [o ditador] Onganía, sequestraram [o ex-ditador] Aramburu, havia efervescência”.

No Metropolitano de 1971, foi repetida a 11ª colocação, enquanto no Nacional o time ficou em 8º de um grupo de 14. El Quique, em paralelo, marcou dez vezes. Em 1972, então, houve um suspiro; embora não ameaçasse o título do San Lorenzo, a Academia, contando com nove gols do lateral e um jovem Ubaldo Fillol no gol, chegou ao vice. Em meio a essa campanha, Wolff estreou pela seleção, no duelo contra o combinado da África pela Taça Independência – uma Minicopa organizada pela CBD em comemoração aos 150 anos do Grito do Ipiranga. Ao longo daquele ano, foram sete jogos pela competição, outros três amistosos e uma partida não-oficial contra a seleção provincial tucumana. Wolff tinha a intenção de ficar no Racing, mas um aumento não foi acertado, e sim sua venda: “quanto querem te vender te cotizam como um Ford Mustang. Quanto se tem que combinar o contrato, te tratam como Ford T”, declararia na época à El Gráfico. Ao todo, foram 165 jogos e 31 gols (ótimos números para um defensor) pelo Racing do coração.

O clube negociou-o com Boca e River, acertando com os millonarios – que na época eram “o” time marcado por jejum, pendente desde 1957, e não ainda o de Avellaneda: “era incrível, mas havia brigas dirigentes-plantel faltando um jogo para a final. Politicamente, o River sempre foi muito difícil”. Pois em meio à seca o clube de Núñez mantinha-se no páreo, com Wolff (logo convertido em cobrador de pênaltis também por lá, chegando a marcar dessa forma seu único gol no Superclásico, já em 1974) não disfarçando certo orgulho de ser ocasionalmente escalado para o time dos sonhos do River embora só tenha vestido a Banda Roja por um ano e meio. Foi vice do Nacional de 1973 após quadrangular final a favorecer o Rosario Central – enquanto que, por um ponto a menos, não classificou-se para o quadrangular que decidiu o torneio seguinte.

Como jogador destacado de um River em jejum, foi à Copa do Mundo

Para piorar, os dirigentes desconfiavam daquele jogador que cursava Economia e tinha mais instrução que os colegas para confrontar sobre prêmios e salários, ainda que não finalizasse o curso ao ser negociado com o futebol espanhol, mudança proporcionada com a vitrine na Copa do Mundo de 1974. Essa relação conflituosa também havia na própria seleção, desde uma vitória em 1973 dentro de Munique sobre a própria Alemanha Ocidental futuramente campeã. “Nos disseram que havia bicho em dobro, afinal, como íamos ganhar da Alemanha? Depois ganhamos e não queriam nos pagar, então [o técnico Omar] Sívori foi embora da seleção. Aí começamos a perder a chance de fazer um bom Mundial em 1974”. Foi Sívori, inclusive, quem fez de Wolff o capitão da Albiceleste. Quique manteve-se titular e capitão mesmo chegando lesionado um adutor em amistoso não-oficial contra o Sportivo Pedal, de Mendoza. Sentiria a lesão contra a Holanda e precisou ser substituído no intervalo, ausentando-se no jogo da eliminação contra o Brasil; ainda voltaria contra a Alemanha Oriental, na rodada final da segunda fase de grupos.

Após a Copa, Wolff não defendeu mais a seleção, embora fosse um dos poucos poupados de críticas quanto ao desempenho em campo. A polêmica em que se meteu foi por assumir que os hermanos contaram com uma mala preta à Polônia para avançarem à segunda fase de grupos, favorecidos pela vitória polaca sobre a Itália na primeira fase. Mas havia outro fator: embora o Mundial de 1974 tenha contado pela primeira vez com jogadores que atuavam fora do país, o novo técnico, César Menotti, preferiu valorizar a fase dourada do interior do país. E Wolff estava negociado com o Las Palmas, que já o conhecia pelo menos desde 1973, em amistoso não-oficial travado com a Argentina nas Canárias. O clube formou uma colônia argentina, com Daniel Carnevali, Miguel Ángel Brindisi (também titulares da Copa de 1974) e Carlos Morete, o artilheiro do River que em 1975 quebrou o jejum que durava desde 1957. Foi na Espanha que Wolff enfim foi deslocado à volante, embora também se destacasse como líbero.

Nas duas primeiras temporadas, o Las Palmas focou na Copa do Rei, parando nas quartas-de-final em ambas enquanto, também em ambas, ficava em 11º em La Liga. Na temporada 1976-77, por sua vez, os canários fizeram a segunda melhor campanha de sua história no campeonato espanhol, com o quarto lugar rendendo ainda vaga na Copa da UEFA. Morete foi inclusive vice-artilheiro da liga, mas quem ascendeu foi Wolff, que segundo  o próprio exibiu no Las Palmas seu melhor futebol: foi vendido ao Real Madrid, “o melhor clube do mundo. O dia em que assinei o contrato, me levaram à sala de troféus: 150 metros de comprimento por 8 de largura, 8 mil troféus. A mensagem era claríssima: ‘essa é a história do clube, devem defender isso'”. Em paralelo, Menotti, em conversa pessoal, admitiu convoca-lo para a Copa de 1978; os “estrangeiros” seriam o lateral, o zagueiro Osvaldo Piazza (do Saint-Étienne, dominante francês da época) e Kempes, do Valencia. Piazza se ausentaria para dedicar-se à esposa, que sofrera acidente automobilístico. Mas enquanto Kempes seria confirmado, Quique ficou de fora por pura opção do treinador.

“Tenho boa relação com Menotti, gosto dele, mas nunca lhe perguntei sobre o tema, pois sinto que se alguém tem que explicar algo é ele a mim. Foi como um caramelo que me deram na porta do colégio e não pude comer”, declararia Quique. Afinal, ele emendou um bicampeonato espanhol como madridista. Não eram títulos quaisquer, e sim os últimos da vida do lendário presidente Santiago Bernabéu, tendo a concorrência de um Barcelona ainda com Cruijff: “Bernabéu foi o maior dirigente que conheci. Se enfermou gravemente e estava para morrer. Chegamos a ter 7 pontos de vantagem, mas o Barcelona se aproximou. Jogávamos contra eles em casa e na manhã da partida veio Don Santiago. Nunca vou me esquecer, se sentou e nos disse: ‘muchachos, eu disse a todos que esse era o campeonato mais importante da minha vida. Eu não entendo de futebol, mas tinham 7 pontos e agora têm 2. Por isso, o que não tiver colhões, que não jogue. Gosto muito de vocês’. E saiu. Ganhamos de 4-0 do Barcelona e fomos campeões”, descreveu sobre a temporada 1977-78.

O último jogo de Wolff (caído à esquerda) pela Argentina foi o 1-1 com a Alemanha Oriental na Copa de 1974. Além da faixa da capitão, portava uma preta, logo acima: o presidente Perón falecera naquele dia

Wolff chegou a adquirir a cidadania espanhola, só deixando o Real Madrid e a Europa por fatores extracampo: “pagávamos impostos como espanhóis, mas não podíamos jogar como espanhóis porque consideravam estrangeiro todo aquele que havia estado em uma seleção. O Real Madrid fez um movimento muito forte por nós, mas não houve caso. Tive ofertas da Europa mas queria jogar na Argentina, porque viria o Mundial de 1982”. Afinal, o “nacionalista” Menotti seguia treinador da Albiceleste. Wolff inicialmente negociou com o River, mas não era desejado pelos cartolas, ressabiados com ele pela experiência anterior. O brasileiro Delém, que havia treinado Wolff no lá, convenceu-o a jogar no clube que treinava na época, onde “temos um jogador que é um monstro e quero rodeá-lo com duas ou três estrelas para emular o Santos do Brasil e jogar no mundo inteiro”, na transcrição que Quique fez das palavras do treinador. O clube era o Argentinos Jrs e o jogador, um jovem Maradona. “Ele me chamava de maestro, me tratava com muito respeito e eu me permitia dizer-lhe coisas que outros não: por que não vinha a todos os treinos, por exemplo”.

Apesar da companhia de um Maradona em sua fase mais artilheira, foi no Argentinos Jrs que Wolff começou a se desencantar com a carreira, devido a “torcedores que entravam no vestiário, dirigentes que não dirigiam, técnicos que compravam jogadores, coisas muito raras”, algo que pesaria para que futuramente optasse por não virar técnico. Com a demissão de Delém tão logo Quique chegou, o veterano optou por também sair, com menos dez jogos. Tirou um ano sabático em 1980 até aceitar chamado do time de sua cidade natal do Victoria, o Tigre, que estava na segunda divisão. Também não chegou aos dez jogos pelos rubroazuis, pendurando de vez as chuteiras em 1981. Segundo ele, a carreira teria durado mais cinco anos se não houvesse deixado a Europa em 1979. Seguiu no meio futebolístico por uma nova carreira, no jornalismo, com seriedade: formou-se no Círculo de Jornalistas Esportivos antes de começar a dar expediente em 1983 na Rádio Continental, ainda tímido. Em quatro meses, porém, já tinha um programa próprio e em 1986 já participava de sua primeira transmissão da Copa do Mundo.

Em 1992, lançou o seu programa Simplemente Fútbol e em 1993, já recebia a premiação televisiva Martín Fierro de melhor profissional da área, migrando em 2000 à ESPN hispano-americana com o Simplemente. “Chegamos a ganhar do ibope do Fútbol de Primera”, gabou-se, em referência ao programa onipresente da TV fechada do Grupo Clarín, que deteve o monopólio da transmissão dos jogos antes da provisória estatização kirchnerista via Fútbol Para Todos. Em longa entrevista dada em 2006 à El Gráfico, da qual colhemos as aspas dessa nota, Wolff gabou-se que àquela altura seu programa havia entrevistado todas as personalidades possíveis do futebol, “sem falsa modéstia”, com exceção intencional de Carlos Bilardo, desafeto desde os tempos em que ambos eram jogadores. As mais marcantes, com Pelé e Cruijff, ocorreram no mesmo dia ainda em 1992, mas nada glorioso.

Com Kempes (antes de um Valencia x Real Madrid) e Maradona, seu colega de Argentinos Jrs

“Em Nova York havia uma fila de 20 caras e davam três minutos para cada um. Quando foi minha vez, mostrei a Pelé uma foto de quando nos havíamos enfrentado em um Racing-Santos e fizemos uma nota de 15 minutos. Nesse dia, me avisaram que tinha nota com Cruijff em Barcelona: no voo, me contaram que Juanito [participante das Copas 1978 e 1982], ex-colega meu, havia morrido na estrada. Cheguei na Espanha, fiz a nota com Cruijff, e por um atraso não pude chegar ao aeroporto para pegar o avião com todos os ex-companheiros do Juanito que viajavam para o velório. Tinha as duas notas mais importantes da minha vida, mas estava em Madrid chorando a morte de um amigo”.

Não foi a única passagem da entrevista em que o jogador (que superou no fim dos anos 2000 um AVC) escancarou as agruras da nova profissão. Eis algumas outras:

Sobre inveja no meio: “quando jogava, pensava que no futebol havia muita inveja, mas no primeiro dia em que me sentei em frente a uma câmera me dei conta que nesse ambiente é muito pior. Por uns segundos no ar, podem te matar”.

Sobre o poder de derrubar técnicos: “há um montão de lobbies. Não só os jornalistas sozinhos, são os dirigentes que aceitam, também. Uma pena”.

Sobre o que menos gosta: “a falta de respeito de muitos jornalistas, sobretudo contra os jogadores, quando dizem ‘até eu fazia esse gol’ ou ‘esse cara não pode jogar’. O tema é não faltar com o respeito, uma coisa habitual nesses tempos. Sempre digo aos garotos que respeitem o protagonista: se ele não existisse, não poderíamos falar de nada. Os que trabalharam comigo me conhecem e tenho uma boa relação com a maioria. Aqui tem que ser leal, fazer o trabalho da melhor forma e tratar bem as pessoas, não ser autoritário. Simplemente Fútbol é um programa de futebol que se fez com muito amor pelo futebol, tratou de ressaltar as coisas boas ante tudo. O objetivo era que gostassem mulheres e crianças”.

https://twitter.com/afa/status/1098643516199235585
https://twitter.com/RacingClub/status/1098618607288889344
https://twitter.com/HemerotecaRMCF/status/1098526324988219394

Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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