Categories: Libertadores

Radiografia do Lanús, rival do Flamengo na Libertadores

Primeiro rival do Flamengo na fase de grupos da Libertadores, o Lanús é um mero desconhecido para a maioria dos brasileiros. É uma pena. Trata-se de um dos clubes modelos não somente para a Argentina, mas para toda a América do Sul. Seu exemplo se espalha pelo país e já contempla outros clubes, como o Godoy Cruz, Rafaela, e alguns “nanicos” do porte do Sarmiento de Junín, Sarmiento de Resistência, Universidad Urquiza e muitos outros. Um dos segredos do modelo está na visão de que a organização só existe quando contempla o dentro e o fora de campo. Abordaremos as duas facetas, mas advertimos ao leitor que, caso não se interessar pela parte institucional, pode ir diretamente à segunda parte da abordagem, mais interessante a quem quer saber como o Granate vai se comportar diante do Fla, na quarta-feira

Estranha a recente declaração do presidente Nícolas Russo sobre o parco desempenho do Granate na Copa Argentina. Isto porque dificilmente se nota em “La Fortaleza” uma declaração polêmica de qualquer dirigente, da comissão técnica ou dos seus jogadores. O que dá o tom da qualidade na gestão de seu futebol. Em abril de 2011, quando muitos apontavam o clube como um dos favoritos à conquista do Clausura, Schurrer afirmou que o objetivo não passava primordialmente pela conquista do título naquele momento. Essa declaração é sustentada por uma visão de que cada coisa tem seu tempo no clube ao Sul da Grande Buenos Aires. E se é mesmo assim, a proposta agora é a de vencer a Libertadores. Em nossa opinião essa pretensão está longe de ser descabida. Vejamos o fora de campo.

Fora de campo

Desde o final de 2005, se intensificou no clube a aposta definitiva nas categorias de base. Naquele ano, o time corria riscos sérios de rebaixamento. No entanto, firmou-se a mentalidade de que nem mesmo esse fato deveria receber mais importância do que o cuidado com a formação das jovens promessas. Para tanto, concluíram que a continuidade das comissões técnicas não era somente importante para os resultados dentro de campo, mas também para o próprio desenvolvimento da base. Se os técnicos têm longa vida no Lanús, outros profissionais, ligados diretamente à formação, têm vida e prestígio ainda maiores. Vale lembrar que um ano e meio depois aquele mesmo elenco, já recheado com um ou outro garoto, seria campeão argentino pela primeira vez na história do clube. Esse título foi considerado mais importante do que a própria Conmebol de 1996, tida com honestidade pelos dirigentes como um acidente de percurso. Mas o que fazer com os jogadores revelados?

Alguns são cuidadosamente incorporados ao elenco profissional. Outros, são colocados em clubes menores para ganharem personalidade. Mas não vão para qualquer clube. O Lanús tem o cuidado de selecionar o destino para onde envia as suas jovens promessas. Trata-se de instituições das divisões de acesso metropolitano e do interior. Os mais equilibrados institucionalmente. Para tanto, o próprio Granate oferece um modelo de gestão que se estende até um estudo financeiro com vistas a eliminar as dívidas desses clubes “nanicos”. Além disso, paga parte ou a totalidade dos salários. O ressurgimento do Atlanta tem muito a ver com esse fato, assim como de outros “pequenos”, que em geral têm tirado proveito dessas parcerias.

O principal é o Club Victoriano Arenas, da Grande Buenos Aires. O convênio praticamente retirou o velho clube de Valentin Alsina da falência e do desaparecimento. Prever a construção de um estádio novo para o Victoriano, no bairro onde ele nasceu há 86 anos e onde seus torcedores poderão apoiá-lo. Não bastasse o fato e o Lanús também se encarregou de enviar vários atletas para o plantel do novo parceiro. Convênios assim também foram firmados com Racing de Olavarría, Temperley, Los Andes etc. Recentemente, também com o Talleres de Córdoba, mas de menor envolvimento. O que não impediu que os dirigentes de “La T” viajassem ao Sul da Grande Buenos Aires para a primeira parte do acordo, que trata do aconselhamento e assessoria administrativa. Num segundo momento, pessoas ligadas ao Lanús irão a Córdoba para fazer um estudo da situação do Talleres e sugerir estratégias de intervenção e combate à crise.

A restruturação de Daniel Vidal

Esse know-how em prestar assessoria ninguém na Argentina possui, além do Lanús. Ele é o resultado da chegada ao clube do dirigente financeiro Daniel Vidal, em 1996. Sua chegada representou um choque de estrutura pouco visto em um clube de futebol. Primeiro foi realizado um estudo das deficiências da instituição. Depois, um plano de recuperação foi colocado em prática e contemplava desde o time de futebol, passando pelas finanças, até a imagem do clube. Foi criada uma espécie de cartilha para ditar comportamento e procedimento de dirigentes a jogadores e comissão técnica. Para se ter uma ideia, após a eliminação da Copa Argentina, o poderoso presidente Nícolas Russo deu uma declaração depreciativa sobre o elenco. O técnico saiu em defesa de seus atletas, e disse que quem falava era um torcedor no lugar de um dirigente. Foi então que o próprio presidente saiu em defesa do treinador e afirmou que suas declarações foram mesmo de arquibancada e que o técnico estava coberto de razão em criticá-lo. Diante disso, que jogador no elenco vai ousar desafiar o comando de Schurrer? Nenhum.

Comissão técnica respaldada

Diante dos jogadores, Schurrer tem um poder absoluto e ninguém ousa criticá-lo. A estrela Valeri foi colocada no banco de reservas quando ousou falar demais e por pouco não foi mandado embora. Após sequer ser relacionado para alguns jogos, colocou o “rabo entre as pernas” e fez declarações públicas de pedido de desculpas e de amor ao clube. Só depois disso voltou. No mesmo imbróglio, Valeri postulou um aumento salarial. Não recebeu e não vai receber até que refaça seu contrato. No Lanús é assim: o que está escrito é levado às últimas consequências e doa a quem doer. Não existe aquela história de jogar para a torcida (postura típica aqui e na Argentina). Torcedores podem protestar à vontade, mas na arquibancada. De cada dez, curiosamente oito ou nove demonstram pouca paciência com Schurrer. Pois o treinador está no cargo há dois anos e deverá continuar por muito tempo, como o próprio Russo afirmou recentemente.

Comissão técnica e Jogadores identificados com o clube

À imagem dos demais clubes sul-americanos, o Granate também precisa se desfazer de seus talentos. Só que a proposta é que apenas um bom atleta deixe “La Fortaleza” ao fim da temporada. No máximo, dois, entre aqueles que compõem o elenco. Só que também para isso há um exemplo a ser seguido. Para substituir o “camarão” (expressão de Luiz Felipe Scolari para jogadores de ponta) chega outro com a mesma estirpe; para refazer o elenco de apoio, chegam outros também com a mesma qualificação ou melhores. Mas há algo que chama a atenção. Dificilmente um desconhecido desembarca no Sul da Grande Buenos Aires. Em geral, o clube busca “repatriar” um de seus ex-jogadores, que fora vendido anteriormente. Já para a composição, quem chega são os destaques entre aqueles que foram colocados em clubes menores. Daí resulta que os dois tipos de atletas retornam ao clube com fome. No caso dos garotos, por conhecerem a dura realidade longe de La Fortaleza; no caso dos “camarões”, em razão de não terem se adaptado fora ou porque perderam mercado com a idade avançada. Em geral, ao retornarem se deparam com um clube ainda mais moderno, já que estruturalmente o Lanús não para de crescer.

O mesmo ocorre com os treinadores. De 2005 até os dias de hoje, apenas três técnicos treinaram a equipe (Ramon Cabrero, Zubeldia e Schurrer). De comum entre eles é o fato de que iniciaram no futebol vestindo a camisa granate e foram ídolos, assim como Schurrer é um ídolo assumido do presidente atual. Porém, se por um lado o treinador sabe que possui liberdade e poder ilimitado para realizar o seu trabalho, por outro, tem a plena consciência de que é xerife apenas de seu próprio elenco e de que, em hipótese alguma, poderá estender o seu poder para outros setores do clube. Schurrer pode perfeitamente interagir com todos os demais comandantes da base (e esta é uma de suas atribuições), mas se estiver descontente com um deles jamais poderá falar alguma coisa, pois não cabe a ele decidir sobre esses assuntos.

Identidade futebolística institucional

Se for do desejo do atual treinador, ele poderá ter mais um ou dois assistentes técnicos. Contudo, terá de recrutá-los entre os profissionais que já trabalham e que têm identificação com o clube. Isto ocorre para que se mantenha a identidade futebolística da instituição. Este processo começou em 2005, com o ingresso de Ramón Cabrero, em substituição a Néstor Gorosito. Antes de assumir o comando granate, Cabrero passou vários anos se experimentando nas categorias de base de “La Fortaleza”. Quando assumiu, conhecia a fundo a maioria dos jovens atletas que ele promoveu. Para assisti-lo, foi indicado Luis Zubeldía. Cabrero ganhava um assistente, mas sabia, desde o início, que Zubeldía seria seu substituto quando ele se fosse do Lanús. Além de ganhar experiência, Zubeldía fazia uma ponte entre as promessas da base e o técnico principal. Quando em 2008, Zubeldía substituiu Cabrero teve a facilidade de promover outros jogadores que ele acompanhava. Ainda que não tenha tido o mesmo sucesso que o de seu antecessor, Zubeldía permaneceu por mais de dois anos no comando da equipe. Enquanto isso acontecia, Gabriel Schurrer era o nome da vez para sucedê-lo. E rezando a mesma cartilha: Schurrer teve de trabalhar e conhecer a fundo as categorias de base para que pudesse utilizá-la quando se tornasse o treinador principal. E se não bastasse, para substituir Schurrer, quando ele se for, Leandro Sime e Gabriel Medina estão sendo preparados há dois anos para essa tarefa.

Dentro de campo – ou como deverá jogar o Lanús contra o Flamengo

Gabriel Schurrer é um estudioso do futebol e de seus adversários. Por isso, enquanto o Flamengo não está dando a mínima para o Lanús, o treinador granate já deve ter em conta todos os pontos positivos e negativos do rubro-negro da Gávea. Ele sabe que o Flamengo deverá entrar em campo com um 4-4-2, com Ronaldinho Gaúcho compondo o ataque com David. Isto permite a presença de Botinelli e Renato no meio-de-campo como armadores. O que é pouco, pois Ronaldinho como atacante dificilmente vai recuar para exercer ou ajudar na armação. Do ponto de vista do esquema, o Flamengo é totalmente previsível. O mesmo não se pode dizer do Lanús.

É muito difícil de imaginar qual esquema Schurrer adota antes de uma partida. 4-4-2, 4-2-3-1, 4-3-2-1 entre outros. Muitos outros. O mais importante é que seu plantel está preparado para se encaixar em qualquer um desses esquemas. Na partida contra o Rubro-Negro, também pode aparecer o 3-3-3-1, formação que Gabriel Schurrer tem lapidado como uma joia rara. Escolhido o esquema e ele pode perfeitamente ser alterado, a partir de um comando do técnico. Por não ter Camoranesi e Guido Pizarro, o esquema deverá ser um 4-4-2 com a mesma formação que goleou o San Lorenzo na estreia do Clausura. Porém, esse desenho não tem nada de tradicional, se olharmos para a rotatividade de seus jogadores. Nesse caso, Fritzler e González atuariam um pouco à frente da primeira linha defensiva e contariam com Valeri e Pereyra um pouco mais à frente; Valeri se deslocando pelo flanco direito e Pereyra pelo esquerdo. Como um falso atacante, Neira deixaria a companhia de Pavone e voltaria para preencher o espaço deixado pelo deslocamento de Valeri e Pereyra para os lados do campo.

Regueiro era o homem de Schurrer para explorar o costado de Leo Moura; contundido, o uruguaio dará lugar ao conterrâneo Pereyra, menos experiente, porém mais habilidoso e ofensivo do que o “titular”. Dessa forma, ou a ótima saída do Flamengo com Moura será anulada ou esse será o corredor por onde o Lanús pode chegar à glória. No outro flanco, Valeri receberá o combate de Júnior César, que deverá ficar plantado para marcá-lo. Schurrer aposta na qualidade técnica de Valeri para suplantar o lateral-esquerdo do Fla, já que, se precisar de uma dupla para importunar algum lateral, deverá coloca-la na ajuda a Pereyra sobre Leo Moura.

Se tivesse Camoranesi e Pizarro o treinador granate entraria com um 4-3-2-1, com Camora municiando Valeri e Pizarro municiando Pereyra. Nesse caso, Fritzler ficaria centralizado a frente dos dois zagueiros, mas com liberdade para formar uma clara linha de três no meio ou ainda para suprir a ausência de um ou outro, atuando inclusive como primeiro armador, já que tem bola para isso. Esse esquema deverá ser adotado no jogo de volta, no Engenhão.

Como vimos, o 4-4-2 pode virar qualquer coisa dentro de campo. Dependendo das circunstâncias, ele pode variar ainda mais. Apenas com a substituição do lateral Gastón Díaz, por mais um zagueiro, e Schurrer pode modificar o esquema para um 3-3-3-1. Nesse caso, Luciano Balbi deixaria a lateral direita e iria compor a primeira linha de três homens no meio-de-campo (Fritzler, González e Balbi). A segunda ficaria armada com Pereyra, Valeri e Juan Neira; um trio com alta qualificação na armação de jogadas. Na frente, “el Tanque Pavone” seria a referência. Trata-se de um esquema extremamente ofensivo, no qual o segredo para que o Flamengo se safar de uma derrota estaria em tentar bloquear, em primeiro lugar, a alta rotatividade dos primeiros três homens de meio-de-campo. Nenhum deles é “brucutu”; todos sabem marcar e sair jogando. O comando dessa linha seria de Fritzler, cuja disposição e entrega física invejáveis lhe dão autoridade para cobrar a mesma coisa de Balbi e González. Em segundo lugar, caberia ao Fla tentar impedir o trabalho criativo de um homem em especial, Diego Valeri, que nesse esquema ganha ainda mais liberdade para pensar e criar as jogadas de gol.

Afora o que dissemos, vale ainda destacar outras qualidades do Lanús. A primeira delas é que seus jogadores-chave estão em boa fase, casos de Diego Valeri, Pavone, Juan Neira e Fritzler. Tudo o que Valeri não jogou no ano passado dá sinais de que deverá jogar na atual Libertadores. Outra tem a ver com a estratégia. Embora ela seja a de buscar a vitória dentro de casa, em momento algum despreza a preocupação com o adversário. Schurrer busca os pontos fortes dos rivais e procura anulá-los, muitas vezes antes de se preocupar em fazer gols. Ronaldinho não marca ninguém. Se marcasse alguém, seria atraído por esse jogador a uma zona morta do campo para o exercício de sua criatividade. Certamente isso seria feito com Thiago Neves ou será feito com Wágner Love no jogo de volta. Sem a preocupação com um jogador em especial, a proposta será mesmo a de dar um abafa no visitante brasileiro.

Mas nada de desespero no abafa. A primeira preocupação é com o preenchimento dos espaços do campo para que não sejam preenchidos pelo visitante. Isso será feito com paciência e toque de bola. O Lanús não procura o ataque sem antes ter o domínio territorial. Enquanto o Flamengo valoriza um volante como Williams, o Granate não abre mão de volantes que saibam jogar bola. E este, na verdade, é o grande segredo do clube do Sul da Grande Buenos Aires: não importa o esquema adotado por seu treinador; em qualquer um deles prevalecem atletas versáteis com disciplina tática e com futebol. A ideia ultrapassada e segmentadora de ter dois volantes marcadores não existe no Lanús, o time começa atrás e termina na frente, como um todo; ao contrário da maioria de nossos clubes em que o time, na prática é dividido em dois: seis para marcar e quatro mais a frente, dos quais a metade são falsos atacantes e na prática também exercem a função de marcação.

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

View Comments

  • Pow cara,parabéns,ótima análise da equipe grená;bem rica e cheio de informações que só nos dar uma ideia bacana do trabalho que faz a diretoria do Lanús e tambem o seu atual treinador. Espero que as coisas aconteçam dentro dos planos e das ideias táticas do Schurrer e o Lanus saia vitorioso.

  • Concordo com o Ivo em tudo. Grande matéria. Eu mal havia digerido o Guia do Clausura 2012 e sou obrigado a reconhecer que essa outra matéria vai me obrigar a ficar indicando o site, assim com fiz depois de ler o Guia. Interessante a postura do Lanus em querer ganhar a Libertadores, mostra que quer se juntar aos outros grandes.

  • Sem comentários!

    Uma aula aos comentaristar tupiniquins! Não sabia que o Lanús estava tão bem organizado internamente.

    Aposta para o placar? Lanús 3x0 no time do Mr. Joel Cachaça.

  • Quando eu vi a palavra "radiografia" achei que era um exagero. Mas não é não, matéria brilhante sobre um time de futebol, incrível como um time médio consegue se organizar tanto enquanto outros maiores são uma grande bagunça. Isso mesmo na Argentina pois alguns times grandes são iguais aos nossos, todos bagunçados.

  • Uma magnifica relato desse organizadissimo clube! q bom se os times do Brasil chegassem a 20% do que o Lanus planeja tomara que se de bem dentro e fora de campo, menos na estreia contra o mengão ai o papo e outro .Ate.

  • Meus caros Rodrigo e Begson, antes de mais nada, muito obrigado pelo prestígio ao site. Sobre os pontos fracos do Lanús eu digo que foi algo que chegou a doer minha cabeça; na apuração foi o que mais me preocupou, até por causa da nossa linha de abordagem aqui no F.P. O grande ponto negativo do Lanús seria a defesa, que levou mais gols no ano passado do que Schurrer pretendia. Mas isso foi trabalhado exaustivamente na intertemporada. Além disso, o bom Isquierdoz ainda um tanto verde, foi substituído por Braghieri (ou pode ser uma sombra, se ficar no banco). E para a ala direita chegou Gastón Díaz para o lugar do irregular Carlos Araújo. Para todas as outras posições da defesa o Lanús tem uma sombra hoje, ao contrário do ano passado.

    O outro problema, meus caros Rodrigo e Begson, tem a ver com a postura de que se valia a pena encarar a Libertadores para vencer ou apenas para competir, do que resulta um espírito vencedor ou perdedor dentro de campo. Isso também foi corrigido agora, à medida que os dirigentes assumiram que pretendem vencer o torneio. É isso amigos, um abraço.

  • Essa questão da defesa como um ponto fraco eu percebi que o time estava resolvendo quando trouxe o Leandro Díaz do Vélez. Agora essa coisa dos esquemas eu confesso que se até eu que gosto do assunto ficaria confuso se estivesse dentro de campo, imagine os atacantes do Mengão? Fiquei preocupado.

Recent Posts

César Luis Menotti, o técnico da Copa 1978 que a seleção teve graças ao Juventus-SP

Originalmente publicado em 5 de novembro de 2018 - e com atualizações em 5 de…

2 semanas ago

As Principais Características dos Slots Online

Os slots online, também conhecidos como máquinas caça-níqueis ou simplesmente slots, são um dos jogos…

2 meses ago

7 jovens talentos argentinos para ficar de olho em 2024

Apesar do excelente desempenho nas Eliminatórias Sul-Americanas e da incerteza sobre a continuidade de Lionel…

4 meses ago

50 anos do primeiro Mundial do Independiente

Originalmente publicado no aniversário de 40 anos, revisto, atualizado e ampliado Há exatos 50 anos,…

6 meses ago

Elementos em comum entre Boca Juniors e Fluminense

Os seis duelos pela Libertadores entre 2008 e 2012 corrigiram certa lacuna do século XX,…

7 meses ago

50 anos do Huracán 1973: o time que ressoou na Copa 78 levando Menotti à seleção

Originalmente publicado no aniversário de 45 anos, em 16-09-2018 - e revisto, atualizado e ampliado…

8 meses ago

This website uses cookies.