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Rodrigo Palacio: “Não me considero um ídolo do Boca Juniors”

De férias na Argentina, o ex-atacante do Boca Juniors Rodrigo Palacio falou ao diário ‘La Nueva Provincia’ de Bahía Blanca, sua cidade natal. Nos últimos dias, a notícia de que ele poderia ir para a Inter de Milão agitou o mercado.

“Nunca imaginei viver tudo isso, e seria coroar uma linda carreira. Mais que isso eu não poderia pedir”, disse o atacante, que ainda é o sonho dos torcedores do Boca Juniors, clube que projetou o ex-jogador do Banfield de Bahía Blanca para o mundo. Como reserva de Guillermo Schelotto, Palacio entrou aos poucos no time e conseguiu formar um dos ataques mais eficientes da última década ao lado de Martín Palermo.

“Desde pequeno queria jogar na primeira divisão, mas foi mais do que perfeito”, relatou. Ao lado de Fernando Gago e Federico Insúa, o atacante deu uma nova motivação ao “Xeneize” em 2005, iniciando um trabalho que levaria a muitas conquistas pelo clube.

O jogador ainda é lembrado pelos torcedores que sentem a falta de uma referência no ataque do Boca Juniors e que saiu após uma temporada de muitas lesões. “Ficava muito tempo lesionado, sofria muito com a pubalgia e precisava de mudanças. Além do mais, não estávamos tão bem como antes em relação aos resultados, mas obviamente sempre me dá vontade de voltar”, diz Rodrigo, que hoje está no Genoa italiano.

Palacio se mostra humilde ao falar sobre a sua relação com a torcida. Em algumas pesquisas recentes, o jogador foi tido como um dos mais queridos da nova geração de jogadores que conquistaram títulos na história recente do clube. “Não me considero um ídolo. Claro, fui um jogador querido e respeitado, mas como muitos. Ídolos são Román, Palermo, Guillermo e os de antes. É verdade, não posso me comparar a eles”, analisa.

Falando sobre a atual situação de seu ex-clube, o jogador se mostrou confiante em uma volta aos bons tempos da equipe ‘de ‘la ribera’: “O momento do Boca é difícil, mas creio que é uma situação muito diferente da que viveu o River. Acredito que tem uma das melhores equipes do país e em algum momento vai levantar”.

Palacio ainda falou sobre a aposentadoria do parceiro Martín Palermo, com quem dividiu o ataque do Boca e impulsionou em alguns números a quantidade de gols do camisa 9: “Acredito que será um momento difícil. Martín me contou que esteve trabalhando dois anos com a psicóloga do clube (para a aposentadoria). Obviamente estar na rotina todos os dias com a bola e fazendo o que gosta e sair disso deve ser difícil”, finalizou.

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

4 thoughts on “Rodrigo Palacio: “Não me considero um ídolo do Boca Juniors”

  • igor carter

    Palacio que me fez torcer pelo Boca. Ainda vai voltar. Gracias Rodri !!!!!!!!!!!!!!!

    Meu maior ídolo, só posso dizer isso

  • Renato Pais da Cunha

    Palacio ótimo jogador, mas ainda tenho o Guillermo Squelotto formando dupla com Palermo como sendo um dos ataques mais eficientes!!!!!!!!!!!!!! Que saudades!!!!!!!!!!

  • Se voltasse ele seria um dos destaques do time com certeza , por que não tentar trazê-lo de volta para a próxima temporada ?

  • saviomateus

    Por favor volte R.Palacio

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