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Tigre e Racing empatam no encerramento da 1ª rodada do Apertura

A exemplo de Newell´s x Estudiantes e Olimpo x Boca, Tigre e Racing também empataram no domingo de futebol na Argentina. O placar de 1 a 1 refletiu bem o que foi o jogo: as duas equipes tiveram o mesmo número de chances e o resultado foi justo.

Tanto Tigre quanto Racing promoveram algumas estreias: o goleiro Javier García, o zagueiro Carlos Casteglione e o meia Emanuel Pio foram escalados por Arrubarrena desde o início. Já na “Academia” estrearam  o técnico Diego Simeone, o goleiro Saja e os meias Pelletieri e Lucas Castro. O Tigre fez valer o mando de campo para manter a posse de bola no campo de ataque, obrigando o Racing a se defender. No entanto faltava ao Tigre a qualidade para que a bola pudesse ser chutada a gol.

O Racing chegou ao ataque com qualidade pela primeira vez aos 25 minutos. E marcou o gol. A jogada começou com Lucas Castro pela direita. O ex-jogador do Gimnasia La Plata se livrou dos marcadores e cruzou rasteiro para a área. A bola passou por todo o gol e veio para Teófilo Gutiérrez. O colombiano não desperdiçou e marcou o primeiro da “Acade” no Apertura.

Dois minutos depois a equipe de Avellaneda poderia ter ampliado com o “Demonio” Hauche. O atacante recebeu pelo lado direito e bateu cruzado, à esquerda do gol de Javier García. O Racing dava suas mostras de poder ofensivo ante um Tigre desorientado pelo gol.

Aos poucos o time da cada pareceu se acertar. Nos cinco minutos finais do primeiro tempo duas boas jogadas de ataque do “Matador” quase terminaram no gol de empate: na primeira, um chute de longe de Pio, que obrigou Saja a fazer uma bela defesa. Na segunda, Castaño quase fez um lindo gol num chute de virada que saiu por cima.

No segundo tempo o Racing recuou bem e passou a apostar na velocidade de Hauche, Luguercio e Téo Gutiérrez para que num contra-ataque pudesse selar a vitória. Com isso, deu espaços para o Tigre no campo de ataque e assim foi pressionada. Aos 10 minutos veio o lance mais polêmico do jogo: um gol anulado de Luna, num impedimento duvidoso.

O Racing respondeu dois minutos depois, num chute de Téo Gutiérrez que foi bem cortado por Echeverría. Rodolfo Arrubarrena sentiu o bom momento da equipe e colocou mais dois meias-atacantes: Maggiolo e Carrasco. A equipe continuou pressionando e o gol era uma questão de tempo. Aos 30 minutos, após uma bela jogada pela direita, Carrasco cruzou, a bola passou por toda o gol e caiu com Leone. O atacante não teve muito trabalho para empatar e fazer a torcida gritar em Victoria.

Ainda o Racing teve uma chance para desempatar, com Lucas Castro. No entanto, o meia se desequilibrou na hora do chute e acabou desarmado por Echeverría. Na próxima rodada o Racing recebe o Godoy Cruz. O Tigre vai a San Juan enfrentar o San Martín.

TIGRE – García, Díaz, Echeverría, Casteglione e Rodales; Galmarini (Carrasco), Castaño, Pio (Maggiolo) e Leone; Luna e Diego Morales
Técnico – Rodolfo Arruabarrena

RACING – Saja, Pillud, Martínez, Sainz e Cahais; Castro, Pelletieri e Toranzo; Hauche (Viola); Teo Gutiérrez e Luguercio (Lluy)
Técnico – Diego Simeone

Árbitro – Néstor Pittana

Alexandre Leon Anibal

Analista de sistemas, radialista e jornalista, pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte. Neto de argentinos e uruguaios, herdou naturalmente a paixão pelo futebol da região. É membro do Memofut, CIHF, narrador do STI Esporte (www.stiesporte.com.br ) e comentarista do Esporte na Rede, programa da UPTV (www.uptv.com.br ).

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