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Vélez faz balanço positivo da vitória, mas acha que poderia ser mais

Gareca em ação: marcação dupla sobre Neymar

Desde Buenos Aires – O dia após a vitória por 1 a 0 sobre o Santos na primeira partida das quartas de final da Copa Libertadores foi um misto de exaltação e sentimento de que o resultado magro ainda deixa tudo em aberto para a volta, que foi definida pela diretoria do clube brasileiro para ser jogada na Vila Belmiro.

Era um consenso geral nos vestiários do Fortín a importância de conseguir vencer em casa e sem levar gol. Sobre isso, destaca-se a grande partida de Peruzzi, o jovem encarregado da ingrata missão de parar Neymar, e ele conseguiu. A felicidade em conseguir viajar para o Brasil podendo jogar pelo empate ou até derrota com um gol de diferença, deixou a sensação que o resultado poderia ter sido um pouquinho melhor. “Gostaríamos de ter aberto um pouco mais de vantagem, mas de qualquer forma fizemos uma grande partida. A ideia era manter em zero o nosso gol porque é importante nessas circunstâncias”, disse o meio campista Cerro na saída do elenco do Amalfitani.

Obolo, autor do gol da vitória, comentou o fato de ter conseguido quebrar o jejum que o atormentava. Já eram 1.293 minutos sem conseguir mandar a bola para as redes; “Foi muito tempo esse jejum, o importante é que o time se esforçou muito hoje e vamos com um resultado positivo ao Brasil. Estou feliz por mim, mas muito mais pela equipe”, confessou. Aproveitou para reforçar o coro de Cerro e deu mostras que essa deve ter sido uma das maiores preocupações de Gareca antes do encontro: “Era importante não tomar gols, gostaríamos  de ter ampliado a vantagem, mas a vantagem sempre serve”.

Em coletiva de imprensa após o jogo, veio a confirmação da grande preocupação de Gareca em não levar gols dentro de casa: “Como primeira medida, tínhamos que ganhar e não tomar gols é importante. São duas coisas fundamentais contra um time do nível do Santos não tem nada terminado seja qual for a diferença”, avaliou o treinador do Vélez.

Leonardo Ferro

Jornalista e fotógrafo paulistano vivendo em Buenos Aires desde 2010. Correspondente para o Futebol Portenho e editor do El Aliento na Argentina.

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