River

Volta de Lanzini sinaliza mudança no esquema

Com Lanzini, bola pode voltar a ser trabalhada no meio-campo

Após a derrota em Rosário, para o Newell´s, o elenco do River ganhou uma folguinha mais prolongada do que o normal. Só que amanhã retorna aos treinamentos, já com vistas ao embate com o Vélez, pela sétima rodada do Torneio Final. Para benefício de Ramón, a equipe terá uma longa data para se preparar para o duelo. Contudo, para o que pode ser um “bom” malefício, o técnico vai ter Lanzini de volta, recuperado de lesão. Então, já a partir de amanhã o treinador vai encarar o dilema de voltar a ter ou não um enganche na formação titular.

Em razão da data-FIFA o Torneio Final deu uma parada e permitiu aos clubes argentinos que se preparem para a sétima rodada, que vai ocorrer apenas no outro fim de semana. No River, Ramón Díaz vai ter a oportunidade de corrigir erros táticos da equipe. Um deles tem a ver com o uso do enganche no meio-campo. Para muitos especialistas foi justamente a ausência desste tipo de jogador que danificou o meio-campo millionario, diante do Newell´s. Ramón sabe disso não somente porque viu o time sofrer para armar as jogadas dentro de campo como também pelas críticas que recebeu pela ausência de enganche e pelas trocas equivocadas que fez na equipe, durante o cotejo no Coloso.

E para dissipar de vez a dúvida do treinador, Manuel Lanzini está de volta e será mais uma opção de Díaz para montar a equipe que vai ser anfitriã para o Vélez, no próximo dia 30 de março.

A presença de Lanzini fará Díaz alterar também a formação millonaria. Desta forma, o desenho tático sairá do esquema 3-3-2-2, que perdeu em Rosário, para o 3-4-1-2. Porém, com a volta do ex-meia do Fluminense alguém vai sair da equipe. Entre Rojas, Abecasis ou Sánchez, um deles vai sair da equipe. Somente os treinamentos vão sinalizar claramente quem deixará a equipe, já que nenhum dos candidatos acima conseguiu jogar bem contra o Newell´s.

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

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