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11 jogadores para os 110 anos do San Lorenzo de Almagro

A data é propícia. Não para unir o domingo de Páscoa ao torcedor mais ilustre do San Lorenzo, e sim para ressalvarmos ser uma mentira achar que o clube passou a existir a partir de 1º de abril de 1908. Esse foi na realidade o dia em que seus fundadores reuniram-se para adquirir um selo, item fundamental na época para formalizar um clube que viria transcender logo de início sua origem no bairro de Almagro – primeiramente, para sedimentar-se no de Boedo, e depois para espalhar por toda a Argentina uma força azulgrana que já tinha sua grandeza escancarada da Terra Média ao Vaticano antes de ser reconhecida de vez em nosso continente. Hora de contar um pouquinho dessa história, parte dela através do time dos sonhos do Ciclón

Como o nome até hoje indica, o começo foi em Almagro, onde um time de garotos de 12 a 16 anos não deixava livres nenhuma vidraça de alguma bolada no Novecento argentino. Tempos em que as ruas da zona não abrigavam o charme tangueiro cada vez mais revitalizado e encantador de hoje, e sim diversos terrenos baldios e depósitos de lixo. A esquina das ruas Méjico e Treinta y Tres Orientales é o campo inicial da garotada, cujos hormônios em ebulição são bem traduzidos no nome da equipe: Los Forzosos de Almagro, a deixar claro o ímpeto daquele pessoal a vencer os adversários pela razão ou pela força. Antonio Scaramusso e Federico Monti eram seus líderes de um time que já se dividia em equipes A e B.

O montante necessário ao selo foi logo reunido, em parte graças a vizinhos talvez atemorizados de alguma represália em suas janelas ao verem os Forzosos se aproximando. Luis Gianella foi o responsável por adquirir o item, a ser guardado por Scaramusso, o integrante mais sério da patota. Com o selo já era possível remeter desafios por escrito a potenciais adversários. Um primeiro troféu, um tinteiro de bronze, logo foi conquistado. A garotada, além de receios, já despertava também algum respeito de um bom futebol. Depois, foi ganho um de gesso recoberto em ouro. Ficava mais do que necessário ter um campo próprio.

Da esquina de Méjico e Treinta y Tres Orientales rumaram de norte a sul, leste a oeste. Até ocorrer a Scaramusso a ideia de visitar um antigo professor que tivera no colégio San Francisco de Sales, o jovem padre Lorenzo Massa, pároco do Oratório de San Antonio. O lugar ficava no limite da zona povoada da cidade, sendo assim dotado de um terreno generosos. Já era abril de 1909. O padre aceitou se aqueles jovem também comparecessem às missas dominicais. Scaramusso assegurou que cuidaria da disciplina daqueles visitantes tão bem acolhidos. O padre lembrou-se de que o armário do oratório teria até catorze camisas listradas em azul e vermelho, fornecidas à equipe, que pediu autorização para realizar ali mesmo uma assembleia.

Para Massa, poderiam fazer quantas quisessem ali. Ele ia cuidar dos seus afazeres quando foi solicitado a presenciar… e ali ouviu o tal nome Forzosos de Almagro. Contendo a risada, buscou convencê-los a mudar. Diversos nomes foram ventilados, desde o do bairro de Almagro ao nome do próprio padre – além dos que resistiam à mudança. Foi de Scaramusso a sugestão por San Lorenzo, que de início não caiu bem a quem não sentia imponência e força traduzidas na expressão. Até o padre explicar que em cidade com esse nome dera-se uma batalha seminal da guerra de independência nacional. Monti teria batido o pé pelo bairro em que moravam ser acrescido, nascendo assim o San Lorenzo de Almagro.

De Campo, J. Coll, A. Coll, J. Monti, E. Monti, Calcagno, Perazzo, Romero, Xarau, Silva e Gianella: time que subiu em janeiro de 1915

O padre, cuja batina negra originaria o apelido cuervo (“corvo”), até escreveu uma carta a quem ainda estava resistente: “a vocês que querem certamente ingressar o mais rápido possível na Associação Argentina de Foot-Ball. Para isso, precisam vocês de disciplina, constância e valor. E nesse nome ‘San Lorenzo’ vocês tem o símbolo dessas virtudes e condições que devem caracteriza-los e acompanha-los em todos os seus atos. O nome de San Lorenzo nos faz lembrar um mártir da Igreja Católica e nos faz lembrar também a primeira batalha liderada por San Martín. (…) Esse nome com seu significado duplo me agrada além porque me parece que nessa época de covardias na manifestação dos próprios ideias e das próprias crenças, se coloque na bandeira do novo clube a nota robusta que proclama os ideais mais nobres que possa abrigar o homem: religião e pátria”.

A leitura da carta terminou com aplausos e o nome enfim foi aceito por aclamação. E logo era o San Lorenzo quem estava salvando a zona do oratório (que ainda existe, com a missa dos 110 anos sendo realizada lá), como uma informal tropa de segurança contra eventuais vândalos. Mas essa ainda não é uma história de sucesso. As dificuldades são maiores do que as esperadas e as obrigações da vida adulta começam a se sobrepor ao tempo livre necessário para manter o clube ativo. Até que a suspensão das atividades é aprovada em 1912. Scaramusso guarda selo e camisas. Quem podia jogar e tinha talento ruma em peso, pelo que hoje parecia ironia do destino, ao Vélez; outros, ao Boca e Honor y Patria. Scara

Um dos que rumou ao Vélez foi Gianella, assim como Francisco Xarau. O clube subiu à segundona em 1912. E quase subiu à elite em 1913 – Gianella confessaria que se um sucesso desses ocorresse, talvez o San Lorenzo não voltasse a existir. Mas os bons resultados animam aquela gente a retomar seu velho clube. No mesmo 1913, se consegue realizar uma assembleia que faz o San Lorenzo ressurgir. Nova ironia: o primeiro campo que conseguem é no bairro de Liniers, desde os anos 40 reduto do Vélez… mas a distância inacessível ao público faz a associação argentina rechaça-lo. Alugam então o campo do Ferro Carril Oeste, no centro geográfico da capital. É com ele que o clube consegue o acesso à elite, já em janeiro de 1915. 

O ano de estreia na elite rende o primeiro encontro com o Huracán, time de um bairro vizinho a Boedo, Parque de los Patricios. Gianella e Xarau fazem os gols da vitória do primeiro clássico barrial. Mas o aluguel mensal de mil e duzentos pesos ao Ferro pesa cada vez mais em um time amador. Os jogadores buscam terreno no próprio bairro, em Almagro, sem êxito. Nem no distante  Devoto conseguem. O padre Lorenzo Massa volta a ajudar seus pupilos, ciente da disponibilidade de um terreno na Avenida La Plata, número 1700, de propriedade das Irmãs Auxiliadoras e dos Irmãos Onetto, no bairro vizinho de Boedo. O próprio padre oferece trezentos pesos para auxiliar na compra. Outros mecenas, eleitos sócios honorários, contribuem na operação, incluindo um a emprestar dinheiro para Scaramusso, como presidente, poder participar.

Em fins de 1916, estava inaugurada a primeira versão do que seria o Wembley argentino: o estádio do Gasómetro. Em 1923, vem o primeiro título argentino. Cerca de cinquenta anos depois, em 1972, quando o futebol argentino vinha tendo dois campeonatos domésticos no ano, o San Lorenzo se torna o primeiro a vence-los simultaneamente. Gianella e Xarau eram os únicos remanescentes vivos dos fundadores, o que não os livrava de um completo anonimato em meio aos festejos de tanta gente devotada ao clube que ajudaram a criar. Clube que fez a Argentina ser representada em azul e grená em vitória em 1947 de 6-1 sobre a seleção espanhola (veja-se só…). Clube que não se limitou ao futebol – o basquete, por exemplo, alinhou um certo imigrante de sobrenome Bergoglio, pai de um certo Jorge Mario. Clube cuja história seguiu contada em especial por esses nomes abaixo:

Saja (erguendo a Sul-Americana 2002), Villar e Basso, bem lembrado no Botafogo

GOLEIRO: eis uma posição complicada. Nenhum goleiro tem uma preferência destacada na história cuerva. Sebastián Gualco foi altamente qualificado nos anos 30, assim como Carlos Buttice nos 60, a ponto de colocar Agustín Irusta no banco. Oscar Passet reinou nos anos 90 e Sebastián Torrico teve luvas benzidas pelo próprio Papa. Em comum, o fato de nenhum construir grande história pela seleção, se tanto chegaram a ela – nem mesmo Ricardo La Volpe, reserva na Copa de 1978 e que pouco acrescentou no clube. Ficamos com Sebastián Saja.

El Chino nunca jogou tanto como no brilhante ciclo de 2001-02. Foi um dos poucos nomes remanescentes do início ao fim, do Clausura 2001 ganho com recorde de vitórias seguidas (treze) à Sul-Americana 2002, passando pela redentora Mercosul 2001 – onde foi fundamental na decisão por pênaltis do primeiro título continental azulgrana. Saja ainda fazia seus gols de pênalti, e, mesmo sem jogar as eliminatórias, chegou a ter testes na seleção em amistosos pré-Copa 2002, tamanha a fase que vivia.

LATERAL-DIREITO: Sergio Villar, um raro nome fácil de se escalar. Esse uruguaio, afinal, defendeu o clube em três décadas diferentes, de 1968 a 1981. Presente nos quatro títulos argentinos erguidos entre 1968 e 1974, foi o profissional mais vezes campeão pelo clube (junto de Agustín Irusta, Roberto Telch e Victorio Cocco) até ser superado quarenta anos depois, por quem falaremos adiante. El Sapo é o recordista de partidas pelo clube, e também podia atuar na outra lateral. Se vivenciou o rebaixamento não teve maior responsabilidade, ausente da titularidade na maior parte da campanha podre de 1981. Menções honrosas: Alberto Chividini, Ángel Zubieta, Rubén Glaria.

ZAGUEIROS: pela direita, Jorge Olguín, representante do clube entre os titulares da Copa de 1978 mesmo com o time já distante da fase dourada vivida em Boedo entre 1972 e 1974, período em que ele conquistou três títulos argentinos. Foi um dos astros vendidos junto com o estádio Gasómetro para tentar saldar das dívidas do clube, em 1979. Uma pena para os azulgranas: Olguín mostraria por anos a lenha que poderia ter queimado, especialmente como líbero do Argentinos Jrs campeão em 1985 da Libertadores que tanto tardou aos cuervos.

Olguín, campeão da Copa 78. Albrecht, entre os dez defensores mais goleadores do futebol. Monti, que jogou finais de Copa por países diferentes

Ao lado dele, Oscar Basso, um nome acompanhado de perto pelo Papa no título de 1946 e que adiante encantou também os botafoguenses, a ponto de ser duas vezes eleito para o time dos sonhos do Botafogo (em 1982 e em 1994) mesmo não passando de vinte jogos pelo clube. Era daqueles beques classudos e limpos, chegando a ser comparado a Domingos da Guia. Menções honrosas a Oscar Calics e Antonio Rosl, a dupla invicta de 1968. 

LATERAL-ESQUERDO: José Rafael Albrecht. Hábil na bola parada, El Tucumano está entre os dez maiores defensores-artilheiros do futebol – fez pelo clube mais gols do que Narciso Doval, por exemplo. Menção honrosa a Ramón Heredia, importado pelo Atlético de Madrid quase campeão da Liga dos Campeões de 1974, um dos primeiros que a seleção chamou do futebol europeu.

VOLANTE: poderia ser Roberto Telch, um campeão recordista até 2014, os elegantes Alberto Rendo e Rubén Darío Insúa ou o talismã Néstor Ortigoza, por exemplo. Mas Luis Monti foi um nome mais representativo ao futebol mundial. Antes de ser o único a jogar finais de Copa do Mundo por países diferentes (Argentina em 1930, Itália em 1934), Monti brilhou nos três primeiros títulos azulgranas na elite argentina, nos anos 20, década em que o time chegou a ficar 47 jogos invicto – um recorde esquecido por ser do tempo amador, mais superior à marca normalmente lembrada como a recordista, a do Boca de Carlos Bianchi (40 jogos). Dali rumou à Juventus para ser penta italiano por um time que só tinha dois títulos na Bota.

MEIAS: o time vencedor de 1968-74 carecia de um meia-armador desequilibrante, pois Héctor Veira, ídolo máximo, já estava em declínio físico decorrente da excessiva boemia (“ia do motel ao treino”, declarou em 2013). Silas poderia ser um nome, mas se diminui perto dos eleitos. Os meias do Terceto de Oro campeão de 1946 eram Armando Farro pela direita e Rinaldo Martino pela esquerda. O tal Terceto fez o clube ter o melhor ataque da década, com 90 gols na campanha, mais produtivo que a tão celebrada La Máquina do River. Farro, porém, se apequena perto de Leandro Romagnoli, por tempo e glórias em serviço. 

Martino, Romagnoli com a Libertadores 2014 e Scotta

Romagnoli é o único presente nos três títulos internacionais cuervos – Mercosul 2001, Sul-Americana 2002 (com golaço no 4-0 na final sobre o Atlético Nacional. Em Medellín), Libertadores 2014, com a qual somou seu quinto troféu, isolando-se como maior campeão pelo clube após ter ganho também o Clausura 2001 (no embalo de um recorde de vitórias seguidas no país, treze) e o Torneio Inicial 2013. El Pipi segue no plantel hoje, vinte anos após ter estreado nos profissionais e há nove de forma seguida, após passagem pelo Sporting, fidelidade escancarada pelo contrato ignorado com o Bahia em 2014. Martino, por sua vez, é o terceiro maior artilheiro do clube, mesmo sem ter sido centroavante. Foi um monstro da dourada seleção dos anos 40 além de defender também a Itália. E mais consistente enquanto defendeu o clube do que Veira.

ATACANTES: eis o setor mais complicado. O forte do clube sempre foi o ataque e a posição de centroavante ficaria bem servida de Rodolfo Fischer a Alberto Acosta, de Diego García a Isidro Lángara, responsável por fazer o time ser adotado pela colônia hispano-argentina. É dele a melhor média de gols: impressionantes 110 em 120 partidas. Faltaram-lhe títulos e mais tempo. René Pontoni, do Terceto de Oro, teve a bênção do Papa, que o teve como ídolo de infância, e o feito de colocar Alfredo Di Stéfano na reserva da seleção argentina – na qual Pontoni marcou 19 gols em 19 jogos. Mas o fator tempo, fidelidade, títulos e alta média em tempos mais retrancados pesa para José Sanfilippo, claro.

Sanfilippo foi quatro vezes seguidas artilheiro do campeonato argentino profissional (de 1958 a 1961), só sendo superado por Maradona. Maior artilheiro do clube e do clássico com o Huracán, foi o principal nome do título de 1959, a encerrar o maior jejum do time até então e o único erguido em Boedo entre 1946 e 1968. Após uma década fora, brilhando do Nacional uruguaio ao Bahia, voltou quase quarentão em 1972 para participar dos dois títulos domésticos faturados naquele ano. 

Outro centroavante “derrubado” por concorrer com Sanfilippo é Héctor Scotta, que em 1975 marcou sessenta gols na temporada, ainda um recorde. Poderia ter ido à Copa de 1978 se não jogasse na Europa quando isso mais atrapalhava do que ajudava. El Gringo, porém, também podia jogar na ponta-direita, como lhe ocorria nos títulos de 1972, ao ser acompanhado pelo próprio Sanfilippo. Já a ponta-esquerda fica com Oscar Ortiz, a quem o próprio Scotta confessou dever tanto dos gols marcados em 1975. Outro três vezes campeão de 1972 a 1974, El Negro era um exímio cruzador e ótimo driblador, terminando na titularidade da vitoriosa Copa de 1978.

O goleador-mor Sanfilippo, o campeão mundial Ortiz e Veira carregado pela torcida campeã da segundona 1982: ele era o técnico adversário, mas a idolatria em torno dele era essa!

TÉCNICO: tal como a posição de goleiro, encontrar uma preferência mais destacada é missão complicada em Boedo. Diversos nomes tiveram seus predicados, com o brasileiro Tim treinando os primeiros campeões invictos do profissionalismo, Juan Carlos Lorenzo levando o Ciclón aos títulos dobrados de 1972, o chileno Manuel Pellegrini empregando a alta eficiência nos títulos de 2001 e Edgardo Bauza levantando a sonhada Libertadores de 2014 – com um futebol feio. Aqui fica Héctor Veira.

Se El Bambino foi eleito em 2008 o ídolo máximo, foi pelas idas e vindas como treinador para se somar ao meia-esquerda talentoso mas rapidamente decadente dos anos 60. Levou um time sem estádio e infra-estrutura às semis da Libertadores de 1988 e só ele poderia incentivar uma invasão a Rosário na crença do Clausura 1995, onde o time superou a vice-liderança no início da rodada final para voltar a ser campeão da elite após 21 anos. É o recordista de partidas no cargo, trajetória involuntariamente iniciada como adversário pelo Banfield ao fim da segundona de 1982. A torcida cuerva ignorou o treinador campeão José Yudica e catou Veira para carregá-lo no lugar na volta olímpica…

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Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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