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Chile vence México na estreia e mostra melhor futebol da primeira rodada

Os primeiros minutos já deixaram a impressão do que viria a ser a partida. Com um esquema claramente fechado por parte do selecionado mexicano e outro extremamente ofensivo por parte da equipe do treinador argentino Claudio Bichi Borghi, a partida teria uma proposta ataque versus defesa quase que em tempo integral. E assim foi a história da vitória do Chile sobre o México pelo placar de 2 a 1, fechando a primeira rodada da fase de grupos desta Copa América 2011 na Argentina, e assumindo a liderança do grupo C.

Logo aos 4 minutos Alexis Sanchez recebeu precisa bola enfiada por Isla, da intermediária e chutou na saída do arqueiro mexicano, a bola saiu desviada pela direita. O jogo seguia movimentado e com o decorrer do tempo ficava clara a necessidade de o Chile abrir logo o placar. A posse de bola da equipe vermelha era maior, mas o México se defendia apenas esperando uma oportunidade para surpreender os chilenos.

Com sensação térmica de -3° em San Juan, a partida pegava fogo dentro do gramado do estádio Bicentenário, e com 30 minutos Suazo perdia mais uma clara chance de gol após outra boa jogada coletiva do ataque chileno que não descansava. Mathias Fernandez e Alexis Sanchez tocaram a bola e entrara na área servindo Suazo e bateu por cima do gol. Teria folego para se manter no ataque o jogo todo?

A primeira etapa ia chegando ao fim e o Chile seguia perdendo chances e mais chances. E foi então que máxima lei do quem não faz toma, se fez presente no estádio San Juan del Bicentenário. Após uma bola cruzada da intermediária, Reyes tentou cabecear e a bola sobrou para Araujo mandar para o gol, também de cabeça. O arqueiro chileno Claudio Bravo demorou uma eternidade para esboçar uma reação de defesa e a bola entrou por cobertura. Era o castigo para a equipe do treinador Bichi Borghi, que ia para o intervalo com dor de cabeça.

Com a volta do segundo tempo a partida retomou de onde parou. O Chile atacando e o México se defendendo como podia. Aos 6 minutos Ponce e Suazo tabelaram e mais uma vez Suazo saiu de frente para o gol mexicano, mas o chute saiu em cima do arqueiro Luiz Michel que mais uma vez mantinha o zero no placar do México.

E após tantas jogadas bem trabalhadas e bonitas o gol do Chile saiu de um escanteio da direita a bola sobrou para o recém-ingressado na partida Esteban Paredes empurrar para o fundo da rede. Era o resultado, dos piores, o mais justo em uma partida que o Chile mostrava muito mais futebol que o seu adversário.

E o caminho para entrar na fechada defesa mexicana era através de bolas alçadas na área. Aos 28 minutos do segundo tempo em outro escanteio pela direita do ataque chileno Vidal se antecipou a defesa e mandou um cabeceio forte cruzado para o fundo das redes de Michel. Agora deixando a partida com o placar mais correto ao que se apresentava a partida.

Com o passar do tempo a partida foi se acalmando, bom para a equipe chilena que o mostrou melhor futebol desta primeira rodada. Com bom toque de bola, calma para buscar o resultado, apenas precisando melhorar as finalizações e com uma defesa que não foi muito testada, na verdade e quase cede o empate no finalzinho. Um resultado justo para os comandados por Bichi Borghi.

Chile: Claudio Bravo; Pablo Contreras, Waldo Ponce, Gonzalo Jara Mauricio Isla; Gary Medel, Arturo Vidal, Jean Beausejour (Esteban Paredes); Matías Fernández (Carlos Carmona); Alexis Sánchez, Humberto Suazo (Marco Estrada). DT: Claudio Borghi.

México: Luis Michel; Paul Aguilar, Néstor Araujo, Héctor Reynoso, Hiram Mier, Darvin Chávez; Diego Reyes, Jorge Enríquez, Javier Aquino (Oribe Peralta); Giovani Dos Santos, Rafael Márquez Lugo (Ivan Pacheco). DT: Fernando Tena.

Cancha: Estadio San Juan del Bicentenario

Árbitro: Juan Soto (Venezuela)

Cartão Amarelo: Diego Reyes; Javier Aquino, Paul Aguilar, Ivan Pacheco (Mex); Claudio Bravo (Chi).

Junior Sagster

Jornalista esportivo, formado em Comunicação Social/Jornalismo. Acompanha o futebol argentino desde a Copa do Mundo realizada no México em 1986, quando viu pela primeira vez Maradona jogar pela Seleção Argentina. Em sua carreira como jornalista tem 06 anos de experiência, 02 em redação e 04 em assessoria de imprensa esportiva.

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