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Declarações de Mano menezes apimentam clássico

O comandante da seleção brasileira, Mano Menezes deixou claro que não ficou nem um pouco satisfeito com a liberação dos atletas argentinos que atuam no Brasil. O técnico falou em desvantagem para o Brasil e de desrespeito ao regulamento. Embora as declaraçãoe não tenham agradado a comissão técnica argentina, Alejandro Sabella preferiu não polemizar com o treinador brasileiro.

Ainda na noite de ontem, o técnico Mano Menezes criticou as liberações dos quatro atletas argentinos que atuam no Brasil para a partida de volta do Superclássico das Américas. “O que estava decidido deveria valer para os dois confrontos. Obviamente a mudança dá uma vantagem maior para um lado em relação ao outro, porque eu não tenho lá na Argentina atletas brasileiros atuando”, disse Mano Menezes, claramente insatisfeito.

O fato é que o regulamento nunca deixou claro nem uma coisa nem outra. O que favorece a liberação. Na prática o que o documento dizia era que seria permitido a convocação de jogadores que atuassem na Argentina e no Brasil. Por outro lado falava que os atletas deveriam estar inscritos em suas respectivas federações. Complicações à parte, o fato é que quatro jogadores foram convocados pelo treinador argentino, que preferiu ficar de fora da polêmica. “Como não há atletas brasileiros no campeonato argentino pode ser que haja algum benefício para nós. Contudo, tenho uma grande relação com Menezes e não vejo problemas no que ele disse”, afirmou el Pachorra, tentando afastar a polêmica de dentro do campo.

Duas coisas valem ressaltar das declarações. A primeira é que Mano Menezes sente muito a pressão sobre a necessidade de vitória contra um adversário de peso e não está conseguindo esconder o fato. Ele não especificou, mas é notória a sua preocupação com Montillo; atleta que é um dos melhores jogadores em atuação no futebol brasileiro, mesmo atuando pelo Cruzeiro, de campanha pífia na atual temporada. A outra questão tem a ver com o fato de que Sabella quer se afastar ao máximo das polêmicas para conseguir trabalhar em paz com o grupo de jogadores. Sobretudo depois da não convocação de Riquelme para a Abiceleste, o que provocou críticas no Boca Juniors, principalmente de Julio César Falcioni, treinador xeneize.

Joza Novalis

Mestre em Teoria Literária e Lit. Comparada na USP. Formado em Educação e Letras pela USP, é jornalista por opção e divide o tempo vendo futebol em geral e estudando o esporte bretão, especialmente o da Argentina. Entende futebol como um fenômeno popular e das torcidas. Já colaborou com diversos veículos esportivos.

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