Categories: Primeira Divisão

Heróico, Belgrano derrota Racing com dois a menos

Mesmo com dois jogadores a menos durante aproximadamente meia hora, o Belgrano conseguiu uma heróica vitória sobre o Racing, por 1 a 0. O gol marcado por Carranza ainda no primeiro tempo liquidou as esperanças da Academia, que teria chegado á liderança do Torneio Inicial se tivesse vencido a partida, disputada em Córdoba.

O primeiro tempo não teve muitas emoções, ainda que as duas equipes tivessem buscado o gol. Em busca da liderança, a Academia teve maior iniciativa, mas faltou maior qualidade no setor de armação de jogadas. Camoranesi e Villar apareceram pouco, e no ataque Sand era uma figura apagada. Centurión era a melhor opção de ataque, mas apareceu menos do que poderia na partida.

Por seu lado o Belgrano buscava surpreender nos contra-ataques. Aos 27 minutos chegaram muito perto do gol, quando Velazquez fez uma bela jogada e centrou. Melano não alcançou a bola, com o goleiro já batido. Mas aos 46 chegou o gol do Pirata. Quiroga chutou forte de longa distância, Galanternik espalmou e Carranza, livre, cabeceou para abrir o placar para a equipe local.

No segundo tempo o Belgrano conseguia manter a partida sob controle, mas rapidamente a equipe perdeu dois jogadores por expulsão. Aos 15 minutos Zapata levou a segunda amarela e foi para o chuveiro mais cedo. Apenas quatro minutos depois Barrios deu uma cotovelada em Hauche fora do lance, e levou cartão vermelho direto.

No entanto a Academia não soube aproveitar a vantagem. Luis Zubeldia fez substituições que deixaram o time mais ofensivo, se lançando desesperadamente em busca de reverter o placar. No entanto, faltou qualidade na armação de jogadas. Com Villar e Centurión muito apagados, os atacantes não tiveram chance de empatar o placar. Com o resultado, o Racing perdeu a chance de ser líder.

BELGRANO: Olave, Barrios, Perez, Aveldaño e Quiroga; Zapata (Mansanelli), Farré, Pittinari e Velazquez (Rodriguez); Melano (Aquino) e Carranza.

RACING: Galanternik, Pillud, Ortiz, Cahais (Aued) e Corvalán; Villar, Pelletieri (Vietto) Camoranesi (Campora) e Centurión; Sand e Hauche.

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

Recent Posts

César Luis Menotti, o técnico da Copa 1978 que a seleção teve graças ao Juventus-SP

Originalmente publicado em 5 de novembro de 2018 - e com atualizações em 5 de…

2 semanas ago

As Principais Características dos Slots Online

Os slots online, também conhecidos como máquinas caça-níqueis ou simplesmente slots, são um dos jogos…

2 meses ago

7 jovens talentos argentinos para ficar de olho em 2024

Apesar do excelente desempenho nas Eliminatórias Sul-Americanas e da incerteza sobre a continuidade de Lionel…

5 meses ago

50 anos do primeiro Mundial do Independiente

Originalmente publicado no aniversário de 40 anos, revisto, atualizado e ampliado Há exatos 50 anos,…

6 meses ago

Elementos em comum entre Boca Juniors e Fluminense

Os seis duelos pela Libertadores entre 2008 e 2012 corrigiram certa lacuna do século XX,…

7 meses ago

50 anos do Huracán 1973: o time que ressoou na Copa 78 levando Menotti à seleção

Originalmente publicado no aniversário de 45 anos, em 16-09-2018 - e revisto, atualizado e ampliado…

8 meses ago

This website uses cookies.