Mas, toda a festa vale a pena. Ninguém ficou triste. Dos rostos do simpático povo rosarinos só se via alegria e muitos gritos aos jogadores. O curioso foi a pergunta de uma senhora a nossa reportagem sobre o que era aquele tumulto. Quando ficou sabendo que era a Seleção, perguntou se eles haviam descido para um contato maior, o que não acontecerá. “Bem que eles poderiam dar alguns autográfos para os meninos”, disse a anciã. De fato, nada disso irá acontecer.
Se bem, que após o pronunciamento da senhora de Rosário, Maradona, nativo desta terra, apareceu na janela. A festa dos fãs era como um gol decisivo na final da Copa do Mundo. Algo que todos querem fazer amanhã, contra o Brasil, no Gigante de Arroyito. No estádio, por sinal, todos os últimos preparativos para a principal partida no ano (senão da década) na cidade. Alguns operários instalavam alguns cercas para dividir os quase 600 torcedores do Brasil dos demais torcedores, além de fecharem os acessos para as ruas mais próximas.
A festa está rolando. Agora, todos estão ansiosos para saber quem ira ganhar o primeiro pedaço do bolo no fim da noite de amanhã. Um Brasil, despreocupado e com vantagem de uma derrota, ou uma Argentina, que necessita mais do que todos ganhar para se mantér entre os quatro primeiros para não passar vergonha e ficar longe da Copa.
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