Ontem, em Ezeiza, foi realizada a votação para a implantação da nebulosa Superliga Argentina. O processo promete uma revolução no futebol do país, com um enxugamento do campeonato, melhor administração e diferente distribuição de renda. O resultado da votação ficou em 70-1, para a criação do novo modelo; o único voto contrario foi do dirigente Mario Gianmaria, que é relacionado com à Associação Rosarina de Futebol.
Mudanças propostas:
O dinheiro da transmissão dos jogos, que atualmente é pago pelo Governo Federal através do programa Fútbol Para Todos, será dividido de outra maneira: 75% para Primeira divisão, 12% para a B Nacional, 7,5% para as outras divisões e 2,5% para a AFA. Em termos de dinheiro, ficaria assim: 1.950 milhões para os times da Primeira, 300 milhões paras as equipes da B Nacional, 175 milhões para as outras divisões e 62 milhões para a AFA.
Esses 75% serão divididos da seguinte maneira: 40% do valor será dividido igualmente para todas as equipes da divisão principal, 25% por audiência de televisão, 20% para a colocação da equipe ao final da tabela e os últimos 5% de acordo com a quantidade de sócios.
Desta maneira as equipes estarão divididas por uma espécie de classes social (capitalismo fútbolero). Boca e River vão ocupar o topo da pirâmide, seguidos por Independiente, Racing, San Lorenzo e Vélez. A base da pirâmide será composta com as 24 equipes restantes. Este é o ponto mais conturbado da liga, entre esses times se existirá diferente níveis de grandeza, por exemplo, Rosário Central e Newell’s old Boys clubes com grande número de apaixonados e que já se consagraram diversas vezes campeões argentino se terão com praticamente a mesma receita que o Patronato, equipe recém promovida à Primeira Nacional. O medo desta mudança é a possível Espanholização (bipolarização dos campeões entre Boca e River) do campeonato argentino.
Ainda sobre os valores no futebol, a ideia é que ocorra uma nova licitação da transmissão do torneio. O Governo Federal possivelmente venderá o direito para outros canais de televisão. Fox e Turner já manifestaram vontade. Atualmente os valores envolvidos giram em torno de 55 milhões de reais, o plano é de, no mínimo, dobrar o valor.
Outro passo da Superliga é a criação de um novo conselho regulador independente da AFA, que administre o campeonato. Com o conselho também será criada uma lei para melhor regulamento das dívidas das equipes, podendo proibir um clube que esteja devendo de contratar jogadores por uma temporada, algo semelhante com o que ocorre na UEFA.
O número de equipes disputando o torneio também deverá ser alterado, na próxima temporada ainda será mantido o número atual de 30 equipes, porém quatro times serão rebaixados e dois subirão. A ideia é chegar até 2022 com 20 times disputando o campeonato, como acontece nas mais conhecidas ligas ao redor do mundo.
Pois bem, a proposta da revolução foi aprovada pelos engravatados, agora nos cabe analisar se servirá para o bem ou para o mal e, além disto, nos resta acompanhar para descobrir se realmente alguma mudança ocorrerá, porque tudo pode acontecer neste fantástico mundo da AFA.
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Esse valor tá errado não é 55 milhões de reais e 550 milhões passa a notícias certa não errada eu acompanho a todos os sites argentino a de futbol
passa as notícias certas
seu site tá com as notícias muito atrasadas e passar as notícias certo não meia boca
A Turner que compra os direitos de TV da super liga e os clubes querem rompe o contra do futebol para todos o governo que pagar 2,5 bilhoes e meio mas a super liga que 3 bilhões ou 600 milhões de reais mas variáveis 900 milhos a Turner que é um empresa norte América que compra os direitos do futebol e isso vai acontecer o futebol argentino vai mudar muito e eu torço muito para isso acontecer sou fã do futebol à genuíno tem 12 anos que eu torço pela argentona