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Elementos em comum entre Racing e Independiente

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Pelo Independiente, o zagueiro Gabriel Milito enfrenta em 2002 o atacante Diego Milito, seu irmão e do Racing. Dá para notar que a brasileira Topper é outro elemento em comum…

Avellaneda é a menor cidade que possui ao menos dois campeões mundiais (a vizinha Buenos Aires, Madrid, Milão, Montevidéu, Porto Alegre e São Paulo são as outras), de proximidades surreais: estão a 400 metros de distância, com estádios em quarteirões vizinhos da Avenida Bartolomé Mitre. Mas, fora isso, passaram a maior parte desparelhados. A dupla só sorriu junta nos anos 20 e 60.

O Racing teve vantagem em títulos e dérbis até há quarenta anos, em 1973, quando o rival ultrapassou-o em vitórias no clássico e venceu a Intercontinental, então desde 1967 o grande orgulho racinguista. Já com quatro Libertadores contra a única do Blanquiceleste, o Rojo aumentou ainda mais sua vantagem até os anos 90. Nascido em Buenos Aires, o Independiente chegou em 1907 a Avellaneda, onde o rival nascera (ver aqui). Venceu naquele ano o primeiro clássico. E aí surgiram os primeiros doblecamisetas.

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Vidaillac no Rojo, e à direita, no Racing que chegou à elite em 1910. Foi quem o “batizou”

Em março de 1908, treze racinguistas foram ao outro lado: Miguel e Amadeo Larralde (que seria o autor do hino rival), Tomás Cafferata, Juan Collazo, Manuel Deluchi, Mario García, Braulio Ibáñez, Balbino Ochoa, Carlos Moretti, Florencio Romero, Américo Vianoli, Germán Vidaillac (fundador que, de origem francesa, sugerira o nome Racing para o clube, inspirado no Racing de Paris; voltaria depois) e Félix Vizcay.

Houve trocos: no caminho rumo à elite, em 1910, o Racing perdeu só uma vez, justo no clássico. Mas encantou o autor do gol, o ponta Juan Hospital, que, em 1912, prestes a ser o primeiro rojo na seleção, se mudou. Já no Racing, estreou em dezembro pela Argentina e foi oito vezes campeão argentino. O próximo dérbi só veio em 1915, com a dupla enfim junta na elite. O Independiente venceu, gol de Albérico Zabaleta. Ele foi ao rival em 1918.

Mas eram anos cavalheiros: o racinguista Natalio Perinetti dizia que “deve lutar-se para que a tranquilidade não se altere no estádio, já que se Racing e Independiente são adversários no field, mantêm fora do mesmo uma cordial amizade que não deve quebrar-se”. Zabaleta foi artilheiro das taças de 1918 e 1921.

Mas, menos de um mês após seu 99º e último gol pelo clube, Zabaleta morreu em 1923 de septicemia de lesão mal tratada. Comoveu a todos, incluindo o ex-time, que cancelou o jogo que faria no dia seguinte contra o Defensores de Belgrano para juntar-se às homenagens. 90 anos depois, é diferente: o ex-rojo Fabián Vargas, ex-Internacional, desistiu de ir ao Racing após ameaças de antigos “torcedores” (veja). Falaremos hoje dos outros que, ao contrário de Vargas, conseguiram passar pela dupla.

Antes, outra semelhança datada dos primórdios: o azul marinho, cor comum nos uniformes reservas de ambos. No Racing, é referência à camisa usada até 1910, antes da adoção da alviceleste. No Independiente, resgata o fato de sua camisa anterior à vermelha ser de um time de ex-estudantes do colégio St. Andrew’s, primeiro campeão argentino (em 1891) e então reduto da colônia escocesa.

Zoilo Canavery

Uruguaio e vira-casaca em pessoa: jogou ainda por Boca e River e… Argentina! No Rojo, foi vice argentino em 1912 (veja) e dez anos depois esteve, enfim, no primeiro título dele na elite. Ganhou também o segundo (1926) e foi o primeiro técnico do time na era profissional. Passara em 1913 ao River e em 1915, ao Racing, época onde a Academia foi hepta nacional seguida, ainda um recorde. Canavery esteve presente lá entre 1915-18 e é quem mais foi campeão pela dupla. Foi como racinguista que esteve na Albiceleste: duas vezes em 1916, ambas em Avellaneda e contra o Uruguai natal. Em 1919, esteve no Boca campeão pela primeira vez. Voltou ao Independiente em 1920 e lá parou nove anos depois. Outros forasteiros nos dois quarteirões foram os também uruguaios Juan Corazzo (avô de Diego Forlán, que jogaria no Rojo) e Marcelo Saralegui e o brasileiro João Cardoso.

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Independiente em 1908 e Racing campeão argentino pela primeira vez, em 1913

Miguel Ángel Ludueña

Tinha personalidade: em Córdoba, foi de Belgrano e Talleres. Em 1986, chegou ao meio-campo do Racing, que se remontava dos anos de 2ª divisão (1984-85). El Negro foi titular na reação em 1988: o clube venceu a Supercopa Libertadores inaugural (ver aqui), primeira taça desde a Intercontinental 1967, e a única até o Apertura 2001. Mas, em seguida, Ludueña foi ao rival. Foi logo campeão nacional de 1988-89, em um bom trio com Rubén Insúa e Ricardo Bochini. E até chegou à seleção em 1991, quando já tinha 33 anos: é um dos mais velhos estreantes na Albiceleste.

Irmãos Milito

Os pais são Independiente e Gabriel herdou isso deles. Mas Diego se afeiçoou mais ao rival, time da família de um primo com quem convivia bastante. Ambos conseguiram profissionalizar-se no fim dos anos 90 onde torciam. Cada um no seu lado, os Milito foram campeões argentinos (Diego em 2001, Gabriel um ano depois), jogadores de seleção e ídolos pela dupla. Algo raríssimo em rivais.

Em comum na seleção…

Só dois conseguiram. Carlos Muttoni foi o primeiro goleiro a surgir no Racing vindo dos juvenis. Foi campeão em 1913, primeira taça do clube na elite e primeira vencida por um time fora da comunidade britânica. Naquele ano, Muttoni estreou pela Argentina, em 0-1 para o Uruguai em Montevidéu. Só que já não estaria na Acadé em 1914, por “atentar contra as práticas amadoras”. Seu terrível pecado para aqueles tempos foi pedir à tesouraria se ela não poderia comprar-lhe chuteiras novas. Passou ao rival e como rojo jogou ainda em 1914 o primeiro Argentina-Brasil da história, nos 3-0 em 20 de setembro. Foi sua 2ª e última partida pelo país. Não deixou de amar o Racing: negou-se a enfrenta-lo em 1919 pelo Sportivo Barracas, que perdeu por 0-5. Também não jogou aquele clássico de 1915.

Gabriel Calderón estreou no Racing com 17 anos, em 1977. Ágil e potente atacante, foi campeão mundial juvenil com Maradona em 1979 e um ano depois estreou na seleção principal. Em 1981, foi direto ao rival. Por ele, foi em 1982 à Copa do Mundo e vice argentino. Mas não se firmou tanto: em 1983, quando o Rojo enfim foi campeão, Calderón já era do Real Betis. A revista El Gráfico preferiu elegê-lo entre os cem maiores ídolos do Racing em 2011, ao invés dos cem do Independiente. 2 vezes racinguista e 9 rojo na seleção, treinou a primeira classificação saudita a uma Copa, de 1994.

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Canavery, três vezes campeão argentino no Racing e duas no Independiente; Ludueña e Calderón

…e em comum em títulos

Fora Canavery e Ludueña, só outros três foram campeões jogando pela dupla. O meia Miguel Ángel Mori surgiu com 17 anos no Independiente, em 1960. Foi bi nas Libertadores 1964-65, mas reserva. Em 1967, foi titular na Libertadores vencida pelo rival (ver aqui); é o único jogador que venceu o torneio pela dupla. Disse que a Intercontinental 1967 “vale muito mais do que fiz no Independiente”. Um colega seu na Academia foi Norberto Raffo. Surgiu no Rojo em 1957, participando do título de 1960 que fechou o maior jejum da história do time, doze anos. Mas, sem espaço, El Toro foi ao Banfield no ano seguinte.

Raffo apareceu no Racing em 1967 e se deu muito bem: artilheiro da vitoriosa Libertadores, com 14 gols. Um deles, o segundo nos 2-1 na finalíssima contra o Nacional. Também marcou na Intercontinental e é o maior artilheiro racinguista em torneios internacionais. Já o meia Hugo Pérez venceu a Supercopa 1988, mas na reserva. Torcedor da Academia por causa de um tio, pouco jogou nela. Após um período no Ferro Carril Oeste, aportou no rival (time dos seus pais) em 1991 e foi bem melhor: campeão nacional em 1994 e como rojo também venceu a Supercopa – duas vezes, no bi de 1994-95. Esteve na Copa do Mundo de 1994. Chegou a marcar dois gols no Racing, sem comemorar.

Considerando os campeões como jogador e técnico, o Independiente se favorece. Vladislao Cap treinou o Rojo campeão nacional de 1971, taça que colocou-o na Libertadores de 1972, vencida por uma antiga dupla de Cap na defesa racinguista campeã nacional de 1958: Pedro Dellacha. A taça de 1972 (aqui) foi a primeira do recordista tetra seguido que o clube impôs na Libertadores. Dellacha também foi o técnico na última, de 1975. A de 1973 (aqui) foi vencida sob a direção do ex-atacante Humberto Maschio. Ele despontou nos anos 50 no Racing e na seleção. Vendido ao futebol italiano – jogou pela Azzurra a Copa de 1962 -, voltou veterano ao Racing para vencer os títulos internacionais de 1967.

Cap, técnico campeão argentino com o Independiente em 1971, e Dellacha, campeão nas Libertadores de 1972 e 1975, foram colegas e ídolos no Racing como jogadores (campeões em 1958)

A rixa inibe os rojos de reconhecerem tanto Dellacha e Maschio: preferem Roberto Ferreiro, ex-jogador campeão da Libertadores pelo clube no bi de 1964-65 e quem treinou os campeões da de 1974 e, sobretudo, também os da Intercontinental 1973, a primeira levantada pelo Independiente. Maschio usa a desvantagem a favor do Racing ao brincar com os rivais: “‘Graças ao Racing, vocês foram campeões várias vezes’, lhes digo. (…) Havia algo de folclore, e [os rojos] me gritavam um pouco nos treinos. O hincha do Racing (…) me perdoa. Antes era outro espírito, outra coisa”.

Outros

Destes, há um brasileiro: o atacante João Cardoso. Ex-gremista, fez carreira na Argentina. Chegou do Newell’s ao Independiente em 1966. Foi logo trocado com Mori pelo então racinguista José Omar Pastoriza. Todos se saíram bem; Cardoso e Mori venceram a Libertadores 1967 (Cardoso até fez o outro gol na finalíssima) e da Intercontinental. E Pastoriza viraria um símbolo rojo: como jogador, foi tri argentino, chegou à seleção e venceu a Libertadores 1972; como técnico, foi bi nacional e venceu a Libertadores e Intercontinental 1984, as últimas do clube. E faleceu quando treinava-o em 2004.

Alguns membros do tetra de 1972-75 jogaram no Racing depois, sem êxito: a Academia teve em 1976 os atacantes Dante Mírcoli, artilheiro da Libertadores 1972, o ponta Agustín Balbuena, que marcou no São Paulo na final de 1974, e Ricardo Ruiz Moreno, autor de gol na finalíssima de 1975; e em 1981 abrigou Miguel Ángel Giachello, do gol do título de 1973, e o goleiro Carlos Gay, herói de 1974 ao pegar pênalti contra o São Paulo. Néstor Clausen, lateral campeão da Libertadores e Intercontinental 1984, esteve em 1995 no rival, mas aposentou-se em volta ao Rojo logo depois. O volante Carlos Fren foi outro dos anos 70 a ter mais sucesso no Rojo (pilar do título nacional de 1978, chegou à seleção) e depois não brilhar no rival; passou por ambos também como assistente técnico, de Bochini no Independiente e de Maradona no Racing. Já os meias Nicolás Cabrera e Cristian Pellerano e o goleiro Hilario Navarro, campeões da Sul-Americana 2010 (e rebaixados em 2013), foram antes da Academia.

Raffo, o brasileiro Cardoso e Maschio, trio campeões da Libertadores e Mundial com o Racing em 1967. À direita, Maschio como técnico do Independiente campeão da Libertadores 1973

O lateral-esquerdo ex-rojo Cristian Tavio, chegado ao Racing em 2009, é o vira-casaca mais recente. O atual técnico do Independiente, Miguel Brindisi, quase foi campeão nos dois no mesmo ano, em 1995. Venceu o Clausura e a Supercopa 1994 nos Rojos (aqui). Mas não resistiu a resultados ruins em 1995, mesmo tendo vencido nele a Recopa. Foi ao Racing e treinou os vices do Apertura. Como jogador, também o defendera: veterano, o ex-meia reforçou-o na 2ª divisão de 1984. Ali, jogou ao lado do volante Carlos Squeo, que de idas e vindas ficou no Racing de 1969-84. Squeo se tornaria integrante das comissões técnicas de Brindisi (seu colega também na Copa 1974), incluindo a atual do Independiente. César Menotti foi outro ex-jogador da Acadé a depois treinar o rival. Treinou ainda Boca e River.

A dupla também opôs outros parentes fora os Milito. Na virada dos anos 60 para os 70, o atacante racinguista Miguel Ángel Adorno (1968-71) ocasionalmente enfrentava o volante Ramón Adorno (1969-73, ainda voltou ao Rojo em 1978), seu irmão. Ramón também foi assistente técnico no Independiente nos anos 80, chegando até a ser treinador interino na conquista da Libertadores de 1984 enquanto Pastoriza se recuperava de um infarto. O lateral Ángel Bargas foi revelado pelo Racing em 1965, mas jogou pouquíssimo e foi consagrar-se no Chacarita campeão de 1969, indo à Copa de 1974 como primeiro jogador que a Argentina chamou do futebol europeu (do Nantes). Já Eduardo Bargas foi formado no Independiente em 1977 e ainda passou por Racing (1981) e Boca (1982), mas esteve longe do brilho do irmão.

Os irmãos Daniel Mario Killer foram ambos de Rosario Central (pelo qual chegaram juntos à seleção) e Newell’s, mas se separaram em Avellaneda. Breve no Racing, vindo dele Daniel foi campeão mundial em 1978. Já Mario foi até capitão rojo em 1982. O goleiro Luis Islas , campeão da Copa 1986, foi um dos maiores ídolos rojos: esteve em três décadas diferentes pelo time, destacando-se nos anos 90. Seu irmão Pablo Islas passou brevemente pelo rival em 2000. O lateral Federico Domínguez chegou rapidamente à seleção após faturar o Apertura 2002 com o Independiente, ao passo que o irmão Eduardo Domínguez foi zagueiro em ambos, mas sem tanta estrela: foi racinguista por míseras dez partidas entre 2003 e 2005 e rumou sem escalas ao vizinho para a temporada 2005-06.

O atacante Néstor Rambert jogou nos dois, melhor no Racing: campeão nacional de 1966 e da Libertadores 1967, embora reserva. Nos anos 90, o sobrinho e também atacante Sebastián Rambert foi ídolo e campeão no Independiente, e jogou por Boca e River. Diego Forlán foi ídolo rojo (1997-2002) mesmo sem títulos assim como o avô materno Juan Corazzo, que antes foi racinguista nos anos 30. José Serrizuela ainda era do River quando foi titular na final da Copa de 1990, e na sequência da década esteve em Avellaneda: no Independiente entre 1993-96 (vencendo um Clausura, uma Recopa e duas Supercopas, sendo o capitão na conquista sobre o centenário Flamengo em 1995) e no Racing de 1996-97, quando esteve nas semifinais da Libertadores. O irmão Juan Serrizuela esteve no último título argentino vermelho, em dupla de laterais com Fede Domínguez no Apertura 2002.

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Mori e Pastoriza em 1964 e em 1967: foram trocados entre os rivais no início de 1966. E Avallay

O atacante Roque Avallay, também dos rivais Atlanta e Chacarita, surgiu no Independiente, titular na vitoriosa Libertadores 1965. Chegou doze anos depois ao Racing. Mesmo sem troféus, ficou mais querido nele; surpreendeu já veterano com meio gol por jogo: 30 em 60. A El Gráfico também preferiu elegê-lo entre os cem mais da Acadé em vez dos do rival. O defensor Martín Vitali também foi rojo antes, indo direto ao Racing em 2001, sendo ali titular na quebra do jejum nacional de 35 anos (aqui).

Já dos fracassos em ambos, o mais famoso é Esteban Fuertes. Começou no Independiente, mas jogou só 15 minutos, em 1992. Foi sucessivamente emprestado até que o Platense, onde estava em 1996, comprou-o e revendeu-o ao Racing. Passou ao Colón já em 1997. Foi ali que, enfim, triunfou: virou quem mais jogou e marcou pelo Colón, estando nas duas participações dele na Libertadores, 1998 e 2010. E foi até o mais velho estreante na seleção, aos 36 anos, em 2009. El Bichi marcou 37 vezes nos cinco grandes argentinos, metade só na antiga dupla: 10 no Rojo, 8 no Racing.

Esteban Pogany (Huracán-San Lorenzo), Osvaldo Pérez (Boca-River) e José Albornoz (Belgrano-Talleres) não foram duradouros também em outras rivalidades. Pérez, Pogany (também do Boca), Gay (também do River), Albornoz (River e San Lorenzo) e Luis Carranza (Boca e San Lorenzo) jogaram em 4 dos 5 grandes – ninguém foi dos 5 ainda; José Buruca Laforia foi goleiro do lendário Alumni e um dos primeiros latinos nele e na seleção, então ambas equipes cheias de sangue britânico; Celestino Martínez, Alberto Britos (raro afro-argentino; ver aqui) e Héctor Yazalde, racinguistas nos juvenis, foram ídolos no rival. Assim como Claudio Úbeda, capitão do Racing campeão de 2001 após anos participando dos momentos de crise, foi da base roja.

Demais doblecamisetas: Ricardo Albisbeascoechea, Carlos Álvarez, Francisco Arbios, Sergio Bermúdez, Manuel Blanco, Adolfo Bordón, Andrés Coll, Cilenio Cuello, Juan Culio, Norberto Cupo, Osvaldo De Sanctis, Osvaldo Escudero, Ángel Flores, Horacio Godoy, Heriberto González, Claudio Graf, Donato Hernández, Horacio Insaurralde, Damián Ledesma, Bernardo Leyenda, Pedro Magallanes, Manuel Magán, Héctor Martínez, Juan Merlo, Osvaldo Miranda, Roberto Molina, Ángel Morales, Walter Parodi, Jorge Reinoso, Fernando Rodríguez, Víctor Rodríguez, Adolfo Sacarello, Néstor Santos e Martín Vilallonga.

Clique nestas outras rivalidades para acessar seus elementos em comum: Boca-RacingRiver-IndependienteIndependiente-San LorenzoRacing-San Lorenzo, River-RacingBoca-IndependienteBoca-San LorenzoRiver-San Lorenzo, Boca-River IBoca-River II, Boca e River IIIBoca-River IV. No mesmo estilo, também fizemos a da rivalidade San Lorenzo-Huracán.

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Hugo Pérez, último campeão nos dois; Fuertes, o mais famoso dos fracassos em comum; e Brindisi: técnico quase campeão nos dois no mesmo ano mas também o primeiro a vivenciar a segundona em ambos – jogou no Racing em 1984 e é o atual treinador do Independiente

Caio Brandão

Advogado desde 2012, rugbier (Oré Acemira!) e colaborador do Futebol Portenho desde 2011, admirador do futebol argentino desde 2010, natural de Belém desde 1989 e torcedor do Paysandu desde antes de nascer

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