Na semana do clássico contra o San Lorenzo, que muitos acreditam ser decisivo para o início da recuperação do Huracán, o treinador Miguel Brindisi tem buscado um discurso cauteloso. Evita o clima de guerra, diz esperar que a partida termine em paz e ponderou que, na fase atual do clube, toda partida é um clássico.
No entanto, Miguelito, como ex-jogador criado nas categorias de base do clube, sabe que a coisa não é tão simples assim. Reconheceu que é um jogo com muita coisa envolvida, que os torcedores de Parque Patrícios não vêem o “clássico do bairro” como um jogo a mais, e que há sempre um clima de guerra envolvendo a partida. Mas reafirmou que só com trabalho e uma equipe bem treinada pode-se esperar sair vencedor.
Mas como o Globo está inferiorizado na tabela e no plantel, a torcida quemera espera que a garra dos jogadores possa levar o time à vitória, até porque Zarate e Machín ainda estão incertos para o jogo. Trabalham em separado, esperam jogar, mas ainda não se sabe se estarão em campo no domingo.
Assim, a ascensão de jovens jogadores das categorias de base do clube é a grande esperança. O jovem meiocampista Rodrigo Battaglia, muito cotado para estrear em clássicos no domingo, não teve dúvidas em definir o jogo como uma grande decisão. Acrescentou: “temos de vencer; entendemos a situação dos torcedores, e é uma boa oportunidade para nos reconciliarmos com eles”.
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