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Convocação de Acosta explica necessidade de Martino observar mais “extremos”

Próximo de mais uma rodada das Eliminatórias 2018, Martino novamente se viu diante de muitas lesões em seu plantel. Garay, Enzo Pérez, Pastore, Gaitán e Dybala desfalcarão a Argentina diante do Chile e Bolívia nos próximos dias. Para repor seu ataque, o treinador argentino resolveu convocar Lautaro Acosta, atacante de 28 anos do Lanús, com potencial pelos lados do ataque, mais especificamente pela esquerda.

Desde que assumiu a Argentina, Martino sempre foi claro e direto sobre sua proposta com a equipe. Como já abordamos por aqui, as linhas adiantadas e a marcação pressão são marcas evidentes desta Argentina que caminha, ainda aos tropeços, para a Rússia. A Albiceleste carece de mais regularidade dentro de um mesmo jogo, um sócio no meio-campo para Lionel Messi, contundência nas ações ofensivas e um extremo esquerdo em seu poderoso ataque.

Logo na estréia da Seleção Argentina de Martino, Mascherano declarou na coletiva pós-jogo que o sistema havia sido mantido(se recordando do ex-treinador, Alejandro Sabella), mas com algumas alterações. “O sistema é diferente. É um 4-3-3, se joga mais com os extremos. Antes a equipe jogava com dois atacantes e um meia”, disse o volante(leia mais aqui). Desde então, Tata Martino já observou 6 jogadores como extremos: Lavezzi, Lamela, Correa, Gaitán e os titulares Di María e Messi. Lionel é intocável em sua posição, mais aberto pela direita, ao contrário de Di María, que ainda não encontrou seu melhor futebol no sistema ofensivo. Inclusive há alguns dias sugerí a idéia de que Martino tornasse a utilizar Di María no trio de meio-campistas, como válvula de escape pela esquerda(relembre aqui). Como Di María, os demais testados não apresentaram regularidade na posição, que ainda parece ser uma incógnita no sistema.

Ao surpreender a esmagadora maioria na convocação de Acosta nesta semana, Martino ressaltou os motivos que o levaram ao chamado. Para o treinador, Acosta tem quesitos fundamentais na posição como controle de bola, vocação ofensiva e defensiva, pela esquerda, onde tem vivido boa fase no Lanús, na Argentina.

Nesta quinta-feira, diante do Chile, o aguardado é que Di Maria seja mantido em sua posição, na esquerda, onde figurou durante toda a Copa América. Mais uma chance para Angelito, que desta vez, ao contrário das últimas ocasiões, vem com o respaldo de uma ótima fase física e técnica no Paris Saint Germain.

Júnior Marques

Sul-matogrossense Bacharel em Esporte pela Universidade Estadual de Londrina. Preparação Física e Cardiologia. Gabriel Batistuta nas peladas de infância, Hincha Albiceleste!

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