Primeira DivisãoRiverSan Lorenzo

Pensemos em festejar, afirma Ramón Díaz sobre o “supertítulo”

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E porque não festejar? O River Plate passou por um Torneo Final ferrenho (com direito a vitória na Bombonera) contra Lobos e Pinchas para levar o caneco e chegar na superfinal. Apesar de um jogo devagar, o time de Ramón Díaz superou o San Lorenzo, melhor time argentino na Libertadores e campeão do Torneo Inicial. Com gol do zagueiro Germán Pezzella na vitória por 1 x 0, em San Luis, o “supertítulo” merece ser valorizado.

Tem valor porque, antes do jogo cair na falta de inspiração, o time de El Pelado resistiu a boas chances de gol do Ciclón de Edgardo Bauza, com Romagnoli e Villalba. Depois deste sprint inicial no primeiro tempo, eles cansaram, e o jogo fez jus ao fato de não ter lotado o estádio em San Luis. Principalmente do lado da torcida dos cuervos.

Tem valor pelas lágrimas do juvenil Pezzella após o gol do título. Aos 28′ da etapa final, os Millonarios já tinham crescido em campo face a apatia do rival. Só faltava uma boa chance. Eis que veio na bola parada, no belo cruzamento de Lanzini e na cabeçada de Pezzella, sem chance para Torrico: 1 x 0, placar final.

Tem valor pela vaga na Copa Sul-Americana. Enquanto os brasileiros mandam times secundários, os argentinos tem cada vez mais chances de chegar a Libertadores e ganhar uma grana extra com o título continental.

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Melhor ainda, tem valor por dar um horizonte melhor ao River Plate ao pensar no futuro de agora em diante. Ramón Díaz agora só quer saber de festa. Nada sobre o elenco no 2º semestre. Nada sobre as reuniões com o diretor Francescoli e o presidente D’Onofrio. Só festa.

“Parabéns a todos os jogadores e ao povo que nos acompanhou. É um prêmio ao sacrifício e esforço de todos. Merecemos. O clube, a torcida, os dirigentes. Queremos desfrutar, e temos que estar tranquilos”, comentou El Pelado.

Rodrigo Vasconcelos

Rodrigo Vasconcelos entrou para o site Futebol Portenho no início de julho 2009. Nascido em Buenos Aires e torcedor do Boca Juniors, acompanha o futebol argentino desde o fim da década passada, e escreve regularmente sobre o Apertura, o Clausura e a seleção albiceleste

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