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Vélez leva gol no fim, perde para o Nacional, e se complica na Libertadores

A fase do Vélez realmente inspira cuidados. O clube de Liniers perdeu seus últimos quatro confrontos pelo campeonato doméstico, e ficou de fora da briga pelo título. E a sequencia ruim se estendeu também à Libertadores. Os comandados de Turu Flores perderam pela contagem mínima para o Nacional no Paraguai, e agora terão a pressão de reverter o placar desfavorável no José Amalfitani.

O “Nacional Querido” foi o melhor desde os primeiros momentos da partida. Sem Zárate, deixado de fora por opção de Turu Flores, o Vélez apenas assistia, perplexo, ao dominio paraguaio. Quem salvava a pátria fortinera era o goleiro Sebastian Sosa. No segundo tempo o Fortín parecia ter um pouco mais de controle sobre o rival, e a situação parecia segura nos últimos minutos da partida. E foi exatamente no apagar das luzes que o resultado se definiu. A 4 minutos do fim Benitez aproveitou um centro da direita e marcou. Em um primeiro momento a impressão é que Sosa havia conseguido impedir o gol, mas imagens recuperadas da TV mostraram que a bola ultrapassou a última linha, demonstrando o acerto do trio brasileiro de arbitragem.

A derrota fortinera não deixou de ser surpreendente, ainda que nem tanto pelo gol anotado nos últimos minutos. Mesmo vivendo um momento ruim, o Vélez se perfilava como favorito do confronto. Não apenas por enfrentar um rival sem qualquer tradição no torneio, mas também por ter sido a melhor equipe da fase de grupos, jogando contra um oponente que foi o que teve o pior desempenho dentre os segundos colocados da mesma fase. Para espantar a zebra, o clube argentino terá de vencer os guaranis em Buenos Aires por uma diferença igual ou superior a dois gols. A vitória por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outro placar coloca do Nacional nas quartas.

NACIONAL: Don, Coronel, Cáceres, Piris e Mendoza; Riveros, Torales, Orué (Santa Cruz) e Melgarejo (Lusardi); Benítez e Bareiro.

VÉLEZ: Sosa, Cubero, Tobio, Dominguez e Papa; Allione (Nanni), Canteros, Romero e Cabral; Correa (Villalba) e Pratto.

Tiago de Melo Gomes

Tiago de Melo Gomes é bacharel, mestre e doutor em história pela Unicamp. Professor de História Contemporânea na UFRPE. Autor de diversos trabalhos na área de história da cultura, escreve no blog 171nalata e colunista do site Futebol Coletivo.

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